Capítulo 44

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Pov. Christian

Qual é a reação que um homem possessivo deve ter ao vê fotos sexy da sua mulher em uma exposição para que todos possam ver e pior, compra-las. Nem eu mesmo sei. Mas sei que minha vontade é de pegar todas essas fotos e destruir todas elas. Não sei quanto tempo se passou, mas meus olhos continuam fixos nas fotos na minha frente.

– Christian... – Anastácia sussurrou temerosa. Olho-a, mas não vejo nada. Passo meus olhos pelo salão e observo Jose conversando com Eliot. Vejo vermelho e caminho na sua direção. Fico possesso que outro homem tenha visto-a dessa forma tão intima, e agora está exposto para que todos possam ver. Não aceito isso, não consigo suportar. Ando em passos firmes na direção de Jose.

Pego o imbecil pelo braço e aperto-o firme e forte.

– Quero que tire as fotos de Anastácia agora mesmo, quero todas aquelas fotos na minha casa. – Rosno.

– Você vai ter que comprar como qualquer outro, e acho melhor se apressar antes que alguém compre. Tem muitos interessados nas fotos. – Diz e puxa o braço para longe.

Aperto o punho. Vai ser agora que vou dá na cara dele.

– Christian. – Anastácia chama-me e me pega pelo braço.

– Não faça isso, não faça nada que estrague a exposição de Jose. – Sussurra. Nunca gostei de fazer cena, mas isso é foda.

– Que caralho você quer que eu faça? Pergunto furioso. Você quer que eu me mantenha calmo diante dessas fotos? – Digo sem me esforçar para conter a voz.

– Não estávamos juntos no momento em que tirei as fotos, e nem imaginei que fossemos voltar. – Diz fazendo-me lembrar do inferno que passei por causa de Leila.

– Tenho vontade de matar um. Como se a raiva que estou por dentro não pudesse ser contida, por que faz isso comigo Ana? Você será minha morte. –Murmuro.

– Pretendo ser tudo, menos isso. – Diz e me beija.

– Espera um momento. – Digo e me afasto.

Vou até a ruiva que me atendeu e retiro meu cartão ilimitado.

– Quero todas as fotos de Anastácia. – Digo e lhe dou o cartão.

– Temos apenas cinco, senhor. Os outros três já foram vendidos. – Diz naturalmente.

– O QUE? Rosnei na cara da mulher. Ela se assustou.

– Fo... Foram vendidos. – Diz gaguejando.

– O imbecil do Jose não informou que eu ia comprar todos os quadros? Quanta incompetência. – Digo irritado.

– Quero saber quem foi que comprou os quadros?

– Foi apenas um cliente, e ele pediu sigilo. Não posso informar.

Dai-me paciência. Não tem problema, eu descubro sozinho.

Pego o meu Black Berry e ligo para Taylor.

– Quero que descubra quem comprou as fotos de Anastácia. Faça o que for preciso para pegar as fotos de volta.

– Sim, Senhor. – Diz. Desligo.

Depois que a mulher efetua a compra das outras cinco fotos, vou atrás de Anastácia. Posso até imaginar esses homens farejando-a, esperando a melhor oportunidade para ter um minuto a sós com ela.

Pov. Anastácia.

Uffa! Foi por pouco. Pensei que não ia conseguir segurar Christian. Estava vendo a hora dele explodir e matar todos naquela exposição.

Cinquenta tons de Desavença.Onde histórias criam vida. Descubra agora