Capítulo 4

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Quando abro a porta e vejo Christian, meus olhos não acreditam no que estão vendo, o que ele quer aqui. Ruborizo quando lembro como estou vestida só de roupão e nada por debaixo.

– Posso entrar – Murmura, fazendo me sair do meu devaneio.

Ele tem um olhar penetrante como se soubesse que estou queimado por dentro só com a visão dele.

– Não acho uma boa ideia, já estava indo dormi. - Digo temerosa.

Ele levanta suas sobrancelhas um brilho frio em seus olhos. Ele não parece contente.

– Eu só preciso conversar com você.

– Tudo bem entra. Sente se. - Digo e vou ao banheiro. Solto o ar que nem sabia que estava prendendo, eu encolho os ombros, o interesse dele me desconcerta. Estou com o coração acelerado, as mãos suando. A presença dele me afeta de uma forma jamais imaginada. Tento me acalmar e volto para a sala. Sento-me próxima dele, mas mantenho uma distância segura.

– Não consigo te entender Christian. - Digo.

Ele escova o meu lábio inferior com o polegar e um arrepio percorre meu corpo e eu ouço sua respiração ofegante. Ele está olhando fixamente em meus olhos, e eu seguro seu olhar... Mas minha atenção é atraída para sua boca. Oh meu Deus. E pela primeira vez em meus vinte e um anos, eu quero essa boca por todo o meu corpo. Eu quero sentir sua boca na minha. Estou perdida.

– Eu tenho que fica longe de você Anastácia. Eu não sou o homem para você – Ele diz sussurrando.

Eu franzo minha testa em descrença, por que ele diz isso e vem me procurar.

– Anastácia... Eu... Ele para e a angustia em sua voz exige minha atenção parece que todo seu controle evaporou.

– O que, Christian? Eu fico irritada por que ele não fala.

– Eu tenho que fica longe de você, mas não consigo, eu odeio esse sentimento estranho que está me confundido, por que fica longe de você está me matando. - Sussurra.

– Eu sou namorada do seu irmão – È a única coisa que consigo dizer, mas me arrependo no momento em que vejo seu olhar de decepção.

Seus olhos cinza são como o deserto, enquanto ele corre a mão pelo cabelo ele parece destruído e frustrado.

– Eu sei disso, e isto é a única coisa que está me impedindo de te beijar e te Foder a noite toda.

Fico vermelha igual um tomate, ele foi tão direto que sinto meu corpo tremer e minha buceta aperta de desejo. Fico chateada por meu corpo está desejando-o tanto. 

– Não parece – Digo fazendo uma careta. E quem lhe disse que quero fazer amor com você. - Sussurro.

– Não, Anastácia, eu não faço amor. Eu Fodo... Com força. (essa frase tinha que ter) rsrsrs

Fiquei boquiaberta. Isso soa tão... Quente como o inferno.

– Christian já chega dessa merda...

– Você pode até dizer que não sentir nada por mim, mas eu vejo na sua pele quando você ruboriza, seu corpo mostra que você me quer – Ele passar a mão pelo meu rosto e na mesma hora sinto um arrepio por todo meu corpo.

– A questão é o que meu coração quer e não meu corpo. - Digo.

– Se você dizer que ama Eliot... Ele para e passa a mão pelo cabelo. Olha-me com um olhar penetrante que me faz perder os sentidos.

– Se você dizer eu vou embora agora e te deixo em paz para sempre, é isso que você quer?

– Não. -  Eu digo saindo mais alto do que eu realmente pretendia. 

Cinquenta tons de Desavença.Onde histórias criam vida. Descubra agora