Capítulo 46

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Pov. Anastácia.

— Vou lhe dar umas palmadas e comer você em cima dessa mesa. - Christian sussurra.

Minha deusa interior GRITA para que ele ganhe. Tem até uma torcida organizada gritando. Vai Christian... Vai Christian...

Puta merda. Cada músculo abaixo do meu umbigo se contrai de tensão.

— Acima, à direita — murmura ele, mirando na preta e se curvando para dar a tacada.

Com elegância, Christian acerta a bola branca de forma que ela atravessa a mesa e toca a preta, fazendo-a rolar bem devagarinho, bater numa quina e, finalmente, mergulhar na caçapa do alto à direita.

Ele se levanta, e sua boca se abre num sorriso triunfante de "você é minha, Srta. Steele". Deixando o taco de lado, ele caminha despreocupado em minha direção, com o cabelo despenteado, a calça cinza e a camiseta branca. Puta merda, ele é sexy demais.

— Você não vai dar uma de má perdedora agora, vai? — murmura ele, mal contendo o sorriso.

— Depende de quão forte você me bater — sussurro, apoiando-me no taco.

Ele pega o taco da minha mão e o coloca de lado, em seguida engancha o dedo no meu decote e me puxa para junto dele.

— Bem, vamos contar os seus delitos, Srta. Steele. — Ele estende os longos dedos. — Primeiro, provocar ciúmes em mim com Eliot na exposição. Segundo, faz aquelas fotos sexy para exposição. Terceiro, empinar esse traseiro delicioso para mim durante os últimos vinte minutos.

Seus olhos brilham com animação num tom suave de cinza, e, baixando o rosto, ele esfrega o nariz no meu.

— Quero que você tire o seu short extremamente curto e esta beleza de camisa. Agora. — Ele me dá um beijo suave nos lábios e caminha até a porta, trancando a.

Ao se virar e me fitar, seus olhos estão ardendo. Fico paralisada feito um zumbi, o coração batendo forte, o sangue pulsando, incapaz de mover um único músculo. Em minha mente, tudo o que consigo pensar é: isso é absurdamente excitante. E a frase se repete em minha cabeça como um mantra.

— A roupa, Anastácia. Você ainda está vestida. Tire a roupa ou eu que vou tirá-la para você.

Retiro a camisa, revelando meus seis intumescidos. Abaixo o short até meus pés, dando uma bela visão do meu traseiro ao Sr. Grey.

Christian sorri.

— Ah, Srta. Steele. É um trabalho sujo, mas acho que dou conta do recado.

— Você normalmente dá conta da maioria dos recados, Sr. Grey. — Ergo uma sobrancelha para ele, e ele sorri.

— Ora, Srta. Steele, o que você quer dizer com isso?

Caminhando em minha direção, ele para junto a uma mesa pequena embutida numa das estantes, onde pega uma régua de acrílico de trinta centímetros. Segura suas duas extremidades e a flexiona, mantendo os olhos fixos nos meus. Merda, ele escolheu sua arma. Minha boca fica seca.

De repente, sinto-me quente, alvoroçada e úmida em todos os lugares certos. Só mesmo Christian para me excitar apenas com um olhar e uma régua. Ele a coloca no bolso de trás da calça e caminha na minha direção, os olhos sombrios cheios de promessas.

— Quero ser bem duro com você, Ana. Você vai ter que me dizer para parar se for demais — ofega ele.

Meu Deus. .

— Palavra de segurança? — murmuro.

— Não, nada de palavra de segurança, só me diga para parar, e eu paro. Entendeu? — Ele me beija, enfiando o rosto em mim. Ah, isso é bom. — Responda — ordena, com voz aveludada.

Cinquenta tons de Desavença.Onde histórias criam vida. Descubra agora