Capítulo 27

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Resolvo aproveitar que ele está falando e sondo um pouco mais. - Christian me diz uma coisa, porque ela está agindo assim agora? Quando foi a última vez que você a viu?... Pergunto, mas fico morrendo de medo da resposta...

Ela só pode está agindo assim por causa de você. – Diz me puxando para os seus braços, fazendo com que eu fique sentada no seu colo. Ele alisa meu rosto e olha-me por um momento. Ela deve estar com raiva, pois você foi à única que conseguiu o que nenhuma mulher jamais conseguiu. – Murmura olhando nos meus olhos.

– E o que seria isso, Senhor Grey?

– Meu coração. – Diz deixando-me estática.

– Pensei que você não tinha um. – Murmuro e Christian apenas sorrir. Porém vejo que seu sorriso não alcançar seus olhos.

– Falta responder uma pergunta, Christian. Quero saber se aconteceu algo entre os dois enquanto estávamos juntos.

– Isso está no passado, Ana. Não quero mais falar sobre essa merda. – Murmura impacientemente.

— Posso arrancar a verdade de você sob tortura.

Ele ergue uma sobrancelha.

— Sério, Anastácia, acho que você não deveria fazer promessas que não pode cumprir.

Meu Deus, é isso que ele pensa?

— É isso que a gente vai descobrir — murmuro.

Levanto-me do colo dele e seguro a mão de Christian e o puxo na direção do quarto. Paro ao pé da cama. Christian está tentando esconder seu divertimento.

Se ele soubesse o que tenho em menta não estaria com esse sorriso de canto no rosto.

— Agora que me trouxe até aqui, Anastácia, o que vai fazer comigo? — brinca, mantendo a voz baixa.

— Vou começar tirando sua roupa. Quero terminar o que comecei mais cedo — seguro sua camiseta e levanto-a pela barra. Ele me ajuda, erguendo os braços e recuando, para facilitar sua retirada. Uma vez sem a camisa, ele me olha intensamente, vestindo apenas a calça jeans que pende provocativa de seus quadris, expondo o elástico da cueca.

Meus olhos movem-se avidamente por sua barriga musculosa e tudo o que quero é correr a língua em meio aos pelos em seu peito, saborear seu gosto.

— E agora? — sussurra ele, os olhos brilhando.

— Quero beijar você aqui — deslizo o dedo de um lado a outro de seu quadril.

Ele entreabre os lábios e inspira fundo.

— Não a estou impedindo. — Ele solta o ar.

Seguro sua mão.

— Então é melhor você se deitar — murmuro e o levo para junto da cama com dossel. Ele parece perplexo, e me dou conta de que talvez ninguém tenha tomado as rédeas com ele desde... Ela. Não, não pense nisso.

Levantando as cobertas, ele se senta na beirada da cama e olha para mim, esperando, a expressão cautelosa e séria. Fico diante dele e retiro minha calça e camiseta, ficando apenas de sutiã e calcinha.

Ele esfrega o polegar nas pontas dos dedos. Sei que está se coçando para me tocar, mas suprime o desejo.

Tomo fôlego e, reunindo toda a coragem que tenho, tiro as roupas intimas, ficando nua diante dele. Seus olhos não deixam os meus, mas ele inspira e entreabre os lábios.

— Anastácia, você é a própria Afrodite — murmura.

Seguro seu rosto nas mãos, erguendo sua cabeça, e me debruço para beijá-lo. Ele solta um gemido grave, no fundo da garganta.

Cinquenta tons de Desavença.Onde histórias criam vida. Descubra agora