O desespero não te motiva a nada
erga sua cabeça
encare o seu inimigo!
Mostre que ele não pode te controlar.Vocês tem certeza que vão querer mexer comigo? - Falei para os bandidos e para Jackson, que também estava na sala. - A última vez, vocês se ferraram. - Sorri sarcástica. - Dessa vez não vou poupar você Jackson, seja bonzinho e saia daqui. - Eu disse escorando no batente da porta. - Você tem dez segundos antes do pior acontecer. - um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito. O tempo está acabando. Nove, dez... - Boa sorte para vocês!
Eu disse logo destravando minha arma, a minha mira era nos capangas que faziam Haylley e Dylan de reféns. Escutei disparos, e logo vi Jackson ir em direção ao chão com um tiro no ombro. Não sabia de onde estavam vindo os tiros e aparentemente os campanhas também não, aproveitei o momento de distração e mirei no homem que fazia Haylley de refém. Falhei miseravelmente no primeiro tiro, o segundo não passou nem perto. Me concentrei em toda a descarga de adrenalina que passava pelo meu corpo e finalmente consegui acertar o terceiro tiro.
— Na mosca! — Comemorei internamente ao acertar o tiro.
— Nem tão na mosca assim, Lima! — Haylley afirmou enquanto se desamarrava e se esconda atrás da pilastra.
Nesse meio tempo entre o tiro e a fuga de Haylley, pude ver Dylan se aproveitando da distração para desarmar o homem que o fazia de refém. — Corri em direção a Jackson para ver o seu estado.
- Você não vai me matar dentro da sua casa! - Jackson afirmou convicto.
- Não vou mesmo! Não quero o seu sangue sujando meu tapete persa! - Afirmei arrastando ele para o porão. - Haylley?
- Oi? - Ela sorriu.
- Limpa essa bagunça! - Disse dando um sorriso para ela. - Vou cuidar desse malandro aqui.
Larguei Jackson no porão e o amarrei. Eu estava com sangue nos olhos, querendo executa-lo o mais rápido possível.
- Preciso de informações.
- Não vou falar nada para você, Lima! - Ele disse cuspindo em meu rosto.
- Não teste minha paciência, por sua causa ela está muito curta. — Afirmei.
- Que seja! Não espere nada de mim, da minha boca não sai nada!
- Dylan? - O chamei.
- Diga, Day.
- Pegue o álcool para mim. - Sorri para Jackson.
Logo após que Dylan saiu, peguei a faca em minha cintura e apontei para o homem em minha frente. Me virei de costas e tomei distância, ficando longe mas de frente para Jackson.
- Será que a minha mira anda adiada? - Perguntei mirando a faca para a cabeça do homem.
- Por favor Lima, não faça isso.- O que? Te matar? - Gargalhei- Não, não irei te matar ainda. Apenas quero informações. E se você me der elas, eu te vou poupar.
- Eu não vou falar nada! Já disse.
- Ótimo! - Disse arremessando a faca em seu ombro, o fazendo gritar de dor. - Me passa o
Álcool Irmão! - Eu pedi arrancando a faca violentamente de seu ombro. - Você não vai falar? - Joguei o álcool na ferida exposta o fazendo chorar e gritar de dor.
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A chegada do Outono
RandomSente-se, aconchegue em algum lugar; Uma xícara de cafe?De chá?uma água talvez? Me acompanhe em minha trajetória, prometo a você que irá se divertir junto com os personagens. Vamos logo com isso antes que meu café esfrie. Ah, antes que eu me esque...