Capítulo 9

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GATILHO DE AGRESSÕES FÍSICAS E VIOLÊNCIA SEXUAL

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Thaís

Depois que a Karina saiu fiquei assistindo TV. Depois de um tempo assistindo, deu fome, então eu subi pra tomar um banho. Fui abrir o registro do chuveiro e advinha, não saía água quente. Vou ter que usar o banheiro social. Me enrolei na toalha e desci as escadas. Há 3 banheiros aqui em casa, um no meu quarto, um no do Onça e um social que fica perto da cozinha. Entrei e tomei meu banho quente de lei.

Me enrolei e fui saindo do banheiro até que ouvi uma voz.

Risquinho: Caralho menor.

Olhe pra trás e vi ele ali parado olhando pra mim de cima a baixo, me senti incomodada e segurei a toalha mais apertada ao meu corpo.

Thaís: Quer alguma coisa?

Risquinho: Eu vim usar o banheiro. Agora sou seu segurança Thay.

Senti um arrepio da forma que ele falou, totalmente cheio de malícia.

Thaís: Então usa ué.

Dei as costas e subi rapidamente as escadas, entrei no meu quarto trancando a porta e logo após me troquei. Vesti um short mole e um blusão do Onça. Desci até a cozinha e fiz algo pra comer. Me sentei à mesa e comi. Subi pro meu quarto e liguei minha televisão colocando na SKY, onde passava um filme bem clichê. Simplesmente acontece, amo esse filme, já assisti umas quatro vezes.

Depois de um tempo assistindo escutei baterem na minha porta.

Thaís: Entra.

Onça: Tô indo pro baile viu, qualquer coisa é só me acionar.

Thaís: Tá, talvez eu chame a Karina pra vim dormir aqui.

Onça: Se tu quiser que ela durma aqui é só depois do teu castigo.

Thaís: Isso não é justo, Iury.

Onça: Vou te deixar sem nenhum pingo de diversão.

Thaís: Pelo menos eu tenho SKY e comida.

Onça: Só não tiro isso porque é capaz de você se suicidar.

Thaís: Nunca me deixe sem comida.

Ele se aproximou de mim e me deu um beijo na testa.

Thaís: Não se droga muito, por favor.

Onça: Pode deixar pequena.

Ele saiu do quarto fechando a porta e eu dei atenção ao meu filme novamente.

[...]

Acordo assustada com a porta do meu quarto batendo.

Thaís: Onça?

Risquinho: Não, melhor que ele.

Liguei meu abajur e vi ele ali parado na minha frente com os olhos meio avermelhados, provavelmente drogado.

Thaís: O que você tá fazendo no meu quarto?

Risquinho: Tu me provocou muito hoje, esse teu corpo fica uma delícia naquela toalha minúscula, imagina você sem nada.

Thaís: Desculpa aí se eu te provoquei – debocho. – Mas não era minha intenção e eu não quero nada com você.

Ele se aproximou da cama e eu recuei até a cabaceira.

Alma de Pipa (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora