22.

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Era a Dhio, junto com a Linda e o Val, os três me encarando com uma cara que eu não conseguia decifrar.

- Dhio? Meu Deus! - Ela riu e me abraçou.

- Oi, Linda - Sorri, a abraçando em seguida, fazendo o mesmo com o Val em seguida.

- Meu Deus, Izabela. Como você ta linda garota. - Linda disse.

- Um mulherão da porra. - a Dhio disse e eu ri.

- Mulherão ta vocêcara, olha isso. Ultima vez que te vi tu batia na minha cintura - ela riu.

- Gabriel comenta de você direto, mas não achamos que nosso reencontro seria logo aqui.

- Por que não ficou aqui em cima com a gente, menina? - Val perguntou.

- Ah, Seu Valdemir, eu não ia conseguir não - eles riram.

- Esqueci que você Urubu nata.

- Eu sou - Rimos.

- Mas mulher, senta aqui, conta como você ta. Quanto tempo... - Linda disse, nós sentamos no sofá de novo, olhei em volta, não vi mais a Gabi, cretina demais.

- Ainda to indignada no quanto você ta linda, sempre foi, mas agora ta demais - Dhio disse e eu ri, nós começamos a conversar e logo parei com isso de Seu, Dona, senhora, senhor e voltei a chama-los de tios, como sempre. Era mania, eles me deixavam confortável demais.

- Olha aí, o reencontro finalmente aconteceu - Ouvi a voz do Gabriel.

- Até que enfim, né? Iza, desde a primeira vez que ele falou que tinha te reencontrado aqui, a gente pede pra ele te chamar pra jantar lá em casa e nada.

- Aé, Gabriel? Me negando janta com os meus tios e com a minha menina? - Ele gargalhou.

- Pronto, aqui jaz Gabriel Barbosa, vou ser esquecido novamente - Rimos, eles se cumprimentaram e depois o bonito se aproximou de mim, me abraçando forte. 

- Falei que era nosso. Vocês são foda. Obrigada! - Disse baixinho, no ouvido dele, recebendo um beijo discreto no pescoço.

- Eu que agradeço, você me ajudou pra caralho em todo processo, cê sabe. E eu não esqueci, viu? - disse, me mostrando a correntinha que tinha dado pra ele terça.

Flashback.

- Tenho um presente pra você. Não é bem um presente, já que não comprei, mas é de muito valor pra mim. - Disse, entregando uma caixinha pra ele, era uma correntinha com o pingente de São Jorge. - Meu pai me deu quando era adolescente e disputava o campeonato de vôlei da escola, pra me dar sorte, e sempre deu mesmo. Não sei se era por causa da fé que eu boto nele, ou se simplesmente éramos boas mesmo e não tinha nada a ver com o colar. Mas desde então, virou meu amuleto da sorte. Se você quiser usar domingo, não te garanto sorte, mas proteção eu sei que vai dar. - Ele sorriu e ficou observando o colar.

- Óbvio que eu vou usar, minha preta. Sempre bom ter um amuleto com a gente, também não sei se funciona, mas mal nunca faz. Tirando que é um pedaço seu comigo. Obrigado por me confiar, vou cuidar direitinho - beijou o pingente e depois beijou minha mão.

Flashback.

- Deu sorte mesmo - eu sorri e nós demos um selinho rápido. Até porque, logo os meninos vieram jogando bebida nele. A Gabi apareceu e nós ficamos ali com a família do Gab, mas logo eles foram embora, já nós, ficamos. Repito, estou jurando que não tenho que trabalhar amanhã. Mas foda-se, horário flexível serve pra isso. Logo ele apareceu e me puxou pra um cantinho ali do camarote, me dando um beijo, ah, como eu estava com saudade disso.

Talismã || Gabriel Barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora