Como fomos dormir cedo ontem, acordei por vontade própria, sem ajuda do relógio. Fui pro banheiro, tomei um banho e vesti um roupão, liguei na recepção, pedi algumas coisas pra comer enquanto cortava algumas frutas pra completar. Assim que chegou, fiz uma mesa de café da manhã bem bonita lá fora e fui pro quarto. Subi nas costas do Gabriel e beijei seu pescoço.
- Acorda, queridinho - dei mais alguns beijos em seu rosto.
- Já acordo sendo esmagado - ri e belisquei a cintura dele, que riu e virou pra cima. - Bom dia, meu amor - subiu o tronco e me beijou. Sai de cima dele e deitei ao seu lado, ele levantou e foi até o banheiro enquanto eu fiquei observando a vista da varanda, o dia estava lindo e já fazia um puta calor, na real, qualquer hora era extremamente quente aqui, de noite devia fazer no mínimo uns 25 graus, e de manhã era um sol pra cada um, mas nada que fosse incomodo, pelo menos pra quem gosta, né. Assim que ele saiu do banheiro, levantei e puxei sua mão, o levando pra fora.
- Até que enfim meu esforço foi retribuido - riu.
- Atos romanticos vindos da minha parte já são normais, né? Devia estar acostumado - ele me olhou debochado e depois riu, cretino.
- Qual é o nosso destino hoje? - perguntei, colocando uma fatia de bolo no prato.
- Surpresa - riu.
- Ih... essa risadinha.
- Cê vai gostar, amor.
- Te conheço, Gabriel Barbosa.
- Eu também te conheço, por isso sei que você vai gostar - revirei os olhos e ele riu, tomamos café olhando aquela vista maravilhosa, assim que terminamos, ele lavou tudo, enquanto dava discurso sobre dividir as tarefas. Depois fomos pro quarto, nos arrumamos, entramos no carro e partimos.
Como disse, conheço esse homem e ele realmente estava aprontando. Me levou em um parque aquático, cheio de toboágua gigante e diversos brinquedos bizarros, logo eu, que morro de medo de altura. Ainda teve a pachorra de falar que era pra compensar as vezes que o fiz mergulhar, mas como sou uma mulher justa e não sou de pipocar, o acompanhei em todos, gritando tal qual uma cadela? Óbvio, mas o importante é que encarei. Depois fomos pra um shopping que tinha aqui do lado, era pequeno, mas compramos coisa pra caralho, não vou mentir não. Era tipo uma feirinha, na beira da praia, porém fechada. Tinha de tudo, desde loja de roupas, bijuteria, coisa de decoração. Por ser longe de onde estavamos hospedados, já compramos lembranças pro pessoal e pra gente também. Inclusive, pegamos uma camisa florida pro baby, que não vejo a hora de ter meu pretinho nos braços pra ve-lo usando. Quando terminamos, ele pediu um lanche pra gente e eu fui ali pra parte de fora esperar. Enquanto ele não chegava, fiz um coque cheio no cabelo e fiquei ali me observando da câmera frontal.
- Não quebrou? - apareceu atrás de mim, colocando nossos lanches na mesa e sentando na minha frente.
- O que, garoto?
- A camera ué. - eu ri, peguei uma batata e joguei nele.
- Se liga, filho. Sua esposa é uma gostosa, isso sim... Olha isso - disse, me observando ainda.
- Feinha de tudo, coitada. - eu ri e bloqueei o celular.
- Ainda bem que não te perguntei, né?
- Sua ferradura ta ali, viu?
- Vi amor, obrigada pelo presente.
- Magina, minha vida, faço tudo pra te agradar, cê sabe, né?
- Égua e cavalo pode dividir? - ele riu e revirou os olhos.
- Muito engraçadinha você - jogou uma batata frita em mim.
- Não vai me fazer passar vergonha aqui ein, parou.
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Talismã || Gabriel Barbosa.
FanfictionQuando a intimidade chega, ir embora é uma opção. Permanecer, também. Escolher ficar é para quem entendeu que a verdadeira magia não está no destino, aliás, não há destino; só existe eu e você.O resto é poesia para o nosso amor. Pra nossa dor. Pra n...