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- De novo, cara? Eu não to acreditando nisso... - Ela se afastou o olhando com cara de assustada, enquanto eu torcia pra ele não saber que eu e Gabriel namoravamos.

- Quem é ela? - Perguntou.

- Ah não, Izabela... ô Gabriel!!

- Gabriel nada, parça. Eu te avisei, você que vacila. - Gabriel disse, colocando as mãos na cintura.

- Eu sou namorada dele! Você ta acabando com um relacionamento de 4 anos, Matheus. Em pleno novo cara, sério mesmo?

- Você não disse que namorava!

- Eu... eu - Ele estava sem reação, enquanto Gabriel segurava a risada.

- Eu lá em cima dormindo e você aqui beijando outra? Não fode, Matheus.

- Porra, você sempre da dessas, mano. Molecão demais, impressionante. Liga não Iza, deixa esse aí, vamos curtir a festa pô. - Gabriel disse.

- Bem que tu tem uma carinha de babaca mesmo, ridículo. - ela disse, com um sotaque do sul.

- Mano, é menti - Antes mesmo dele terminar, ela jogou o resto da cerveja nele.

- Vai se foder, moleque! - Saiu andando e nós gargalhamos, enquanto ele nos olhava puto.

- Caralho, vocês são foda. Parecem duas crianças, tem que casar essas porra mesmo, feitos um pro outro, dois bestas. Morena gata a beça, tomar no cu. - Não aguentou e riu.

- Me traindo na caruda, filhote? Assim não da ein - eu disse.

- Melhor vocês correrem, sério. - nós rimos.

- Corre que o corno ficou puto, amor, sobe aí - Gabriel disse me dando as costas, eu subi e ele saiu correndo comigo pela festa, até chegarmos em um cantinho escuro.

- Errou o destino, motô. - Disse, assim que ele me colocou no chão e me empurrou na parede, delicadamente.

- Achei que fosse esse, era outro? - Eu ri, ele colocou a mão na minha nuca e me puxou pra um beijo, ficamos ali no maior sururu, tentava controlar mas cada apertada na minha bunda que ele dava, era um arrepio diferente.

- O destino certo era meu quarto, tem como me levar lá? - Soltei baixinho  e ele deu aquela risadinha safada.

- Agora. - Entrelaçamos nossas mãos e subimos de fininho, entrando no quarto agarrados já. Me afastei pra trancar a porta, e assim que virei a chave, ele me prensou na parede, subiu a mão até minha nuca e puxando meu cabelo.

- Gostosa - Falou baixinho no meu ouvido. Seu membro já estava dando sinais, ele abriu o zíper do meu cropped, abaixou minha saia e deu um tapa fraquinho na minha bunda, apertando em seguida. Virei  e tirei sua blusa, a jogando pelo quarto, subi em seu colo e ele foi me levando assim até a cama, onde me jogou. Tirou o tenis, a calça, ficando com aquela box quase rasgando, eu o medi o mordi os lábios, ele riu e abaixou na minha frente, tirou minhas sandálias e começou a beijar meu pé, subindo os beijos por toda minha perna, até chegar na minha intimidade. Ele me olhou, puxou minha calcinha e a úncia coisa que eu consegui fazer, foi fechar os olhos e passar a mão entre seus cabelos, sentindo meu corpo todo se arrepiar.

(...)

Acordei com café na cama e tudo, mas só fruta, porque acordamos praticamente na hora do almoço. Tinhamos marcado de ir a praia ontem com o pessoal, então só tomamos um banho, coloquei meu biquini, um shorts, passei protetor e saímos, logo encontramos o pessoal ali na recepção e fomos pra praia, não era a de frente pro hotel, mas era tão linda quanto, e bem mais vazia. Sentamos ali na areia mesmo, fiquei conversando com as meninas enquanto os meninos ficavam jogando.

Talismã || Gabriel Barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora