28.

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- É... Eu...

- Você...

- Isso, você. Você é a mulher da minha vida. - o olhei estranho e ri. - Não, é sério. Sei que nós não temos nada, ainda, mas o que eu sinto por você é doido demais. Parece que se um dia não estivermos mais juntos, nunca vou sentir isso por outro alguém. Você é muito especial pra mim, pretinha.

- Eu sinto a mesma coisa, sabia? Estava pensando nisso aquele hora no jantar. Tenho muita sorte de ter você - ele sorriu, ficamos nos encarando, parecia que os dois tinha algo pra falar, mas não falavam. Ele passou a mão no meu rosto e nós nos beijando, logo suas mãos foram pra minha coxa e quando vi, nossas roupas já estavam espalhadas pela sala e a atenção pro filme não existia mais.

Flashback.

- Enrolou horrores - ele riu.

- Mas o que eu disse naquele dia foi de coração, e agora ta mais confirmado ainda. - rimos - Mas sério, você planejou um negócio mó bonito, fez jantar, cinema, fiquei com vergonha de só tirar uma caixa do bolso e pedir. Tinha que ser especial, pô.

- E foi, muito. Eu amei. Ia amar mesmo se não tivesse aliança, se pedisse em qualquer lugar, e se demorasse um pouco mais, quem ia pedir era eu - rimos.

- Amo você - falamos juntos, sorri e o beijei, ele me pegou pela cintura fazendo eu sentar em seu colo, se aproximou da minha boca e me beijou. Me entreguei ali, estava com fome do beijo dele, com saudade, tudo misturado. Suas mãos apertavam minha cintura firmemente e logo subiram pras minhas costas, de baixo do moletom. Ele subiu e o tirou, observando meu corpo.

- Minha - disse baixinho, passando a mão nas minhas costas.

- Sua - sussurrei, ele sorriu e beijou meu pescoço, depositando um chupão, eu suspirei, ele começou a chupar meus seios, dando algumas mordidinhas, não aguentei e gemi. Ele inverteu as posições e subiu por cima de mim, beijando minha barriga, descendo e tirando meu shorts juntamente com minha calcinha, assim que senti o toque de sua lingua me arrepiei, tentava segurar o gemido mas com ele não dava, ele era sensacional. Conforme ele me chupava, sentia minhas pernas bambearem, prendi minha cabeça atrás, rebolei em sua boca, ele apertava meus seios me dando mais prazer.

- Porra, Gabriel - falei falhado, gozei logo em seguida, ele passou a lingua em minha barriga e foi subindo, me beijando, eu tirei sua camiseta e novamente o coloquei sentado, tirei sua calça e joguei sua cueca longe, começando a masturba-lo. Fazia movimentos de vai e vem intercalando a velocidade, as vezes com a mão, as vezes com a boca. Ele gemia com os olhos fechados e assim que senti seu membro pulsar, levantei, me posicionando e sentando lentamente nele, ele gemeu baixinho e eu comecei a quicar, enquanto olhava em seus olhos. Ele apertava minha bunda, mordia meus seios, puxava meu cabelo, enquanto eu só me deliciosa e sentava cada vez mais forte. Reviravamos os olhos de prazer, ele me tirou de cima dele e me colocou de quatro no sofá, se posicionando atrás de mim e me invadindo novamente, devagar assim como em fiz, ele parou, passou a mão nas minhas costas e batendo na minha bunda, em seguida, aumentando os movimentos. Cada estocada que ele dava, mais tesão eu sentia. Senti que ia gozar de novo e só fechei os olhos, ficando minhas unhas no sofá. Gozamos quase ao mesmo tempo. Ele foi diminuindo as estocadas, até sair de dentro de mim por completo.

(...)

Acordei com o celular do bonito tocando, olhei pra janela, estava de noite já. Depois de ficar lá na sala, viemos pro quarto, não satisfeitos transamos de novo e depois capotamos, exaustos. Chuvinha, frio a beça, pós almoço, pedia um cochila de tarde. Não atendi, levantei, fui até o banheiro, prendi o cabelo, escovei os dentes e lavei o rosto, saí, coloquei o moletom dele que estava espalhado pelo quarto, calcinha e deitei de novo, ouvi o celular vibrar dessa vez, minha mão coçou, mas não peguei. Assim que vibrou de novo, não aguentei. Peguei o celular mas só pra ver o barrinha de notificações. Vi que era duas mensagens da Rafaella, uma com um print da foto que ele postou minha ontem, e outra "Ai Gabriel, me poupe zzzZZZZ" Meu coração apertou na hora, coloquei o celular de novo na escrivaninha e logo ele entrou no quarto, só de cueca, segurando uma bandeja com duas xícaras e varias torradas em um prato, eu sorri fraco.

Talismã || Gabriel Barbosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora