Capítulo 26 - O Grande Concelho

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"A nossa voz está começando a ser ouvida..."

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Daniel

30 integrantes presentes. Este, é O Grande Concelho. Usado para situações de extrema emergência. Esta, seria mais uma.

Os principais líderes das nações, administradores, nobres, capitães e conselheiros, reunidos nesta enorme sala. Os demais reis de outros reinados, já estavam aqui há alguns meses atrás para resolvermos outras questões, como acordos comerciais, mas infelizmente, dias depois de suas chegadas, a rebelião eclodiu na capital da Inglaterra. Então, reuni os que faltavam rapidamente.

— Senhoras e senhores, damas e cavalheiros... — comecei dizendo, me levantando do meu trono. — Iniciaremos nossa reunião. — me assentei, logo após.

— Que seja algo realmente importante. — dizia o Rei Francês. — Pra me tirarem... Do meu reino. — disse raivoso.

Ambos mantínhamos a discussão em inglês, já que é a língua mais utilizada entre acordos internacionais.

— O Grande Concelho como sabem, é para situações críticas das nações. — o encarei. — Como esta...

— Se é tão importante... Por que não diz logo? — perguntava com um sotaque forte, o Rei Português.

— Se me deixassem terminar... Agradeceria. — olhei em volta, assim todos se calaram. — Ótimo. Resumindo em uma palavra... Vigilantes.

Em segundos, a maioria estava espantada, menos Nena, Rui e eu. Claro, todos temiam o grupinho de Robin Hood, já que se espalhara pelo mundo, causando diversas rebeliões.

— O q-que está dizendo? — pergunta um nobre.

— Pensei que já estavam mortos... — disse o capitão dos soldados. — Me encarreguei disso. 

— Não fez seu trabalho direito... Pelo visto. — disse e alguns disfarçaram seus risos em resposta.

— Isso pode significar que... — dizia o filho do xerife. — Ele está vivo? — sua voz ruminava vingança.

— Sim. — respondi a ele, olhando para Nena. 

Ela sabia exatamente a resposta. E tudo que está acontecendo agora, é culpa dela. Mas sabia que precisaria de sua ajuda num futuro próximo. Por isso, não a exterminei.

— Como pode ter tanta certeza? — perguntou outro nobre.

— Precisa de mais provas? Já não basta o que está acontecendo pela cidade inteira? — perguntei depressa.

— Do que estão falando? — perguntou um dos reis.

— Não deve ter saído do castelo ainda, então... — disse tentando manter a calma. — Deixe que eu explique. A cidade... Está um caos. 

— Eu vi! — disse um acompanhante de um Rei. — Quando estávamos vindo para cá, havia muita fumaça envolta.

— E pessoas com capuzes verdes. — completou outro.

— Foi uma dificuldade deter todos eles. — dizia o Capitão. — Eram... Muitos.

— E isso aqui. — mostrei o panfleto. — É a prova... De que eles voltaram. — Distribua os panfletos. — ordenei ao servo.

Aos poucos, todos já estavam com os papéis nas mãos.

— Notícia fresquinha do dia. — ironiza Rui. Primeira vez que ele diz alguma coisa, estava muito quieto. Estranho...

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