O interrogatório de Jason demorou, consegui passar três fases do meu jogo enquanto atualizava e era bombardeava de perguntas dos meus amigos, e apesar de ter escrito quase um livro de informações, não foi o suficiente, os mesmos disseram que não importa quando tempo eles estejam comigo, as coisas interessante só acontece quando os mesmos se afastam de mim. Suspirei, concordando, realmente é verdade.
A decisão de vim até Jason junto com o advogado do senhor Bieber, me fez ter que ligar para a academia, avisando que não iria hoje, e definitivamente Troy vai querer saber o que aconteceu amanhã. De toda forma, esperar o Jason já estava me entediando, e pelo o que pude escutar em uma conversa de um policial, o detetive não estava conseguindo retirar o que queria de Jason, e ainda mais com o advogado, era de se esperar, mas para meu alívio Jason saiu da sala finalmente com a advogado, com sua feição superior em seu rosto.
— Isso não acabou, Bieber. — O detetive anuncia, também saindo pela porta. Jason sorri em contesto, virando-se para ele.
— Então boa sorte com isso, tio Connor, vai precisar. — Jason pisca e se vira, e o detetive o encara com um sorriso de canto nos lábios enquanto eu pisco atônica.
Tio?
Tio Connor?
É tio dele? Sério? Está brincando? Se for é uma grande ironia.
Eu me levanto assim que ele me chama.
— Vamos Hadl...
Porém no mesmo momento ele para, assim que seu corpo é jogado rapidamente contra a parede, tendo seu pescoço segurado por um homem gigante do qual o olha com bastante raiva. Parece que o tempo para ao nosso redor, assim como o barulho de pessoas falando, telefone tocando e teclados sendo usados. Eu engulo a seco, aproximando-me de Jason que obtinha uma feição fria no seu rosto.
— Desgraçado. — O cara rosna e Jason arqueia um canto da boca, sorrindo maldoso.
— E você já está com as mãos em mim de novo, hein Carpenter? — Meus ombros tencionam com suas palavras, então esse é o Carpenter? O Carpenter.
— Sabe o que eu vou fazer com você? — O detetive Carpenter projeta para fora, ameaçadoramente, fazendo Jason soltar uma risada irritadamente imparcial.
— Sei... Vai tirar as patas de cima de mim antes que vá preso por descumprir uma ordem judicial. — Minha boca entreabre, pois o detetive Carpenter estava com a mão esbranquiçada sobre o pescoço de Jason, o apertando, e sua feição endurecida em raiva marcava que ele não estava nenhum pouco disposto a se afastar.
— Carpenter. Não faça isso. — A fala mansa do detetive tio de Jason me chama a atenção. Ele me lembra o Aaron, cabelos castanhos, olhos-azuis e um porte de dá medo em qualquer pessoa, será que é mera coincidência? Para mim a parte da família de Nelwin é tudo loira. De qualquer forma, o tio de Jason tenta acalmar a situação, entretanto a resposta só saí entre dentes.
— Cale a boca, Bieber e não se mete nisso.
Tio Connor suspira.
Bieber, hein? Mais um? Parando para pensar, além das características físicas, a carta do meu pai me vinha a mente, lembrando.
"... Sou filho único, Humphrey e Pamela, os pais do meu melhor amigo Aaron que me acolheram, eles me criaram como se fosse filho deles e eu sou grato eternamente por isso. Cresci com Aaron e seus dois irmãos e não tem nada nesse mundo que não faria por esse cara..."
Dois irmãos...
Então esse é um desses? Que baita ironia do destino um Bieber ser um policial, huh?
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Black Sea
FanfictionHadley Haighet passou sua vida inteira fugindo, esgueirando-se dos segredos obscuros de sua mãe, que em uma bela noite a arrastou casa a fora, dizendo que tinham que partir. Agora com quase dezessete anos, a mesma não via nada no seu futuro que não...