Tentei me livrar de Eric de todas as formas, mas ele estava decidido a seguir em frente. Gemi, assim que ele me jogou de bruços na cama, desferindo fortes tapas em minha bunda. Eu definitivamente estava ferrado. Ultrapassei os limites da provocação e agora Eric estava possesso e inspirado em definitivamente acabar comigo. E eu sei que ele faria isso com muita facilidade.
Ele me agarrou pela cintura, me fazendo ajoelhar na cama, passeando suas mãos por meu peito, apertando meus peitos com força, deixando minha pele vermelha, mordendo e chupando meu pescoço, certamente deixaria marcas no dia seguinte.
Sinto ele se remexer atrás de mim, tirando a calça e a cueca, me fazendo sentir seu pau entre minhas pernas, roçando em minha bunda, o que me fez engolir em seco.
Eric puxou meus cabelos para trás, afastando ainda mais as minhas pernas, o máximo que conseguia, continuando a me manter ajoelhado, segurando firme em minha cintura e puxando meus cabelos.
Era quase inacreditável está me rebaixando a esse nível, mas com Eric era impossível domar aquele homem na cama. Ele tinha um instinto defensivo e mandão que mal me permitia mover-me com mais facilidade, que ele já dava um jeito de me imobilizar.
Enquanto ele me beijava, pude sentir seu pau querendo me invadir. Era a minha segunda vez como passivo, e não usar lubrificante realmente não me parecia uma boa ideia.
— Eric... assim não... — Tento sair, mas ele segura firme em minha cintura, me puxando de uma vez contra seu corpo, o que fez ele me penetrar com tudo, me arrancando um gemido alto de dor.
— Filho da... — Praguejo, mas ele me ignora, me empurrando de quatro na cama e pousando suas mãos em minha cintura, me estocando com força, o que me fazia arfar e gemer, em uma mistura de dor e prazer.
Recebi tapas fortes em minha bunda e beijos selvagens, mas mesmo que eu estivesse reclamando, eu odiaria se ele fosse calmo e "romântico", já que são duas coisas que detesto terminantemente. Então eu estava pagando o preço justo dos meus gostos.
Eric me torturou praticamente por uma hora, até ambos gozarmos e adormecermos sem dizer uma única palavra sobre isso.
. . . .
Suspiro, saindo do banheiro e buscando uma roupa em minha mochila, me vestindo. Era sempre o básico: calça preta, camisa branca e a jaqueta preta de couro.
— Eric, acorda. Precisamos ir. — Falo, batendo em sua perna e andando pelo meu quarto, abrindo o cofre que tenho acoplado na parede e pegando duas armas das mais potentes que já criei até então.
Eric acordou, meio perdido, me encarando por alguns segundos, sem entender. Eu é que não iria permitir que a primeira vez se repetisse novamente. É simples: transamos, gozamos e pronto. Vida que segue. Se ele quer agir assim, então vai ser assim.
Em silêncio, ele caminhou até o banheiro, demorando poucos minutos e saindo já vestido, em uma calça jeans escura e camisa social preta. Depois do sexo, o clima sempre pesava, o que era realmente desconfortável.
— O caminhão sai daqui à meia hora. Mudamos a rota e seguimos de carro. — Aviso, passando por ele e pegando minha mochila, não conseguindo olhá-lo.
— Ok... — Eric murmurou, saindo do quarto. Respiro fundo, tentando ignorar as várias dores que Eric deixou em meu corpo e peguei todo o necessário para irmos.
Pego meu carro, abandonado na garagem, e Eric logo entrou no banco passageiro. E em silêncio, seguimos para o Galpão, onde os homens que trabalhavam para mim, de certa forma, já estavam arrumando tudo dentro do caminhão. Eu havia trocado os motoristas e os demais soldados de última hora, caso o traidor esteja aqui e não trabalhando para Eric.
— Tudo pronto? — Questiono, saindo do carro e indo na direção do caminhão, chamando a atenção dos homens que arrumavam tudo.
— Sim, senhor. Saímos em vinte minutos. — Informou e eu assenti, vendo Eric se aproximar, olhando em volta, com aquele olhar de detetive que certamente estava procurando algum defeito.
— Só vão três homens no caminhão? — Eric questionou, me olhando. Finalmente o gelo havia quebrado entre nós, e estávamos no modo “profissional” para saber lidar com aquela situação.
— Não vai ninguém no caminhão. — Falo e ele rapidamente me encara como se eu fosse um louco.
— Como é?! — Sorri, pegando novamente meu iPad.
— Você ainda duvida das minhas capacidades? Veja... — Falo, mostrando a tela do aparelho. — Instalei um sistema no caminhão para poder controlá-lo. É tipo um joguinho de dirigir, só que na vida real. Aqui eu posso ver o caminho e controlar o veículo como eu bem entender.
— Como isso é possível? — Questionou, me olhando surpreso. Apenas sorri, dando de ombros.
— Sou fanático por carros desde moleque. É um dom. Bem, a questão é que não vou colocar a vida dos meus homens em risco. Então, eles vão em três carros na frente, depois sai o caminhão, e cinco minutos depois a gente. Provavelmente vão tentar nos atacar após a segunda ponte, onde o local é mais deserto. Então, nesse local, meus homens estarão devidamente armados e escondidos, prontos para atacar. — Aviso e Eric me olha, suspirando.
— Admito... mandou bem. — Elogiou, o que me fez sorri surpreso.
— Um elogio vindo de você? Por essa eu realmente não esperava. — Ele deu de ombros, passando a mão nos cabelos.
— Não se acostume. — Eu ri, assentindo.
— Tudo bem, chefe. Agora vamos! Quero sair uns cinco minutos mais cedo. — Ordeno aos homens, que obedeceram prontamente, entrando nos carros e saindo primeiro. — Você dirige. Eu preciso controlar o caminhão. — Falo, entregando as chaves do meu carro a Eric, que não contrariou. Entramos no carro e aguardamos o tempo necessário para sairmos.
Tudo poderia acontecer...
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SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay)
RomancePor um acaso do destino, tivemos que nos unirmos. Mas isso não significa te amar.