CAPÍTULO - DOIS

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Sou acordado cruelmente com a porra do meu celular e o despertador tocando juntos

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Sou acordado cruelmente com a porra do meu celular e o despertador tocando juntos. Eu mereço!

Me remexo na cama, procurando meu celular perdido debaixo das cobertas, até que o encontro, atendendo ao telefonema sem nem olhar quem era. Minha vista estava embaçada, acabei de acordar. Jamais vou raciocinar às oito da noite. Sim, da noite. Agora que trabalho para o idiota do Eric, a maioria dos meus trabalhos serão à noite, então durmo durante o dia. Pouco, já que odeio dormir de dia, mas não tenho opção.

— Jake falando... — Balbucio, quase sem voz pelo sono.

— ONDE INFERNOS VOCÊ ESTÁ?!! EU DISSE PARA SER PONTUAL!!! — Resmungo ao ouvir Eric gritando no meu ouvido.

Mas que desgraçado!

— Seja educado, e talvez eu não desligue na sua cara! — Resmungo, me obrigando a levantar da cama, procurando por uma roupa.

Seja pontual e talvez eu não diminua seu salário! — Rebateu, o que me fez revirar os olhos. Bocejo, encontrando uma calça preta e pegando uma camisa de mesma cor.

— O que tem de tão urgente? — Questiono, indiferente, vestindo a calça e me sentando na cama para calçar meus coturnos negros. Céus, eu estava um caco! Dormir só três horas certamente não deve ser muito aconselhável.

Eu preciso me encontrar com um cara que diz obter informações valiosas sobre o Capo Dinamarquês. — Ditou, me fazendo finalmente prestar atenção na conversa. Ajeito o telefone em minha orelha, o segurando com o ombro, enquanto calçava o outro coturno.

— Isso está me soando como uma enrascada... Você como Capo deveria saber disso. — Falo, me levantando e pegando minha camisa, fazendo um malabarismo para vestí-la sem largar o celular.

Eu já sei, garoto! Mas ao contrário do que alguns pensam... não fujo de uma batalha. — Insinuou, o que me fez ri, descrente. Eu não acredito nisso...

— Sério? Você está agindo feito um idiota para provar que é homem e tem coragem para enfrentar um desconhecido? O quão você se importa com minha opinião? — Provoco, indo para frente do espelho, tentando dá um jeito em meus cabelos, mas eles estavam impossíveis e ficariam o ninho que estava. Posso dizer às pessoas que é um novo estilo.

Não me importo com a porra da sua opinião! E eu quero saber se isso é verdade, se não for...

— Eu o mato. — Deduzo, já me equipando com uma das minhas armas favoritas. Ela faz um estrago enorme e pode facilmente atravessar dois corpos com extrema facilidade.

Exato. Quero que esteja por perto. Vou te mandar o endereço. Eu já estou de saída, então seja rápido. Ninguém sabe que está trabalhando para mim, então haja como se não me conhecesse. — Eu ri, pegando as chaves da minha moto, avistando Mia na sala, dormindo agarrada com duas garotas no sofá-cama.

— Fingir não te conhecer vai ser extremamente fácil. — Provoco, saindo do apartamento e subindo em minha moto.

Vai se foder, garoto! — Eric resmungou, encerrando a ligação. Eu ri, conferindo o endereço que ele havia me mandado e guardando o celular, ligando a moto e seguindo para o tal lugar.

. . . .

O Cassino Orange era conhecido por seus jogos de azar e shows eróticos. Certamente ganhavam uma boa grana com toda a merda que faziam lá dentro. Um lugar perfeito para um negócio sujo e encontros secretos.

Adentro o local, olhando em volta, avistando Eric próximo da roleta Russa. Ele me encarou, insinuando o corredor dos banheiros, seguindo para lá. Respiro fundo, esperando um pouco e o seguindo, encontrando ele no banheiro, lavando as mãos para não chamar atenção.

Não havia ninguém, mas poderia facilmente chegar.

— Quem é o cara? — Questiono, abrindo a torneira, ao lado dele e me olhando no espelho. Porra, meu cabelo estava uma merda!

— Aqui. — Ele tirou uma foto do paletó, me mostrando a peça. Um homem de meia-idade, barbudo e gordo. Não tinha uma cara nada amigável.

— E o que descobriu sobre ele? — Eric suspirou, puxando o papel toalha, secando as mãos e se encostando na pia.

— Ele faz parte da Máfia dinamarquesa. Das duas ou uma: ou é uma armadilha para me matar, ou um traidor querendo uma grana fácil. — O encaro, ponderando.

— Óbvio que ele não faria de graça. Quanto cobrou?

— Meio milhão. — Assobio, sorrindo.

— Temos uma terceira opção: Ele pode está querendo te falir. — Brinco, vendo ele bufar.

— Não mais do que você! — Rebateu, me encarando bravamente.

— Todo mundo tem seu preço. O meu é bem caro. Anda, sai daqui. Estou louco para estourar os miolos de alguém. — Eric sorriu, descrente.

— Espero que isso não seja preciso. Espere uns cinco minutos, e se mantenha por perto. — Ordenou, saindo do banheiro.

Respiro fundo, secando minhas mãos com o papel-toalha e checando as balas da minha arma.

Espero que seja preciso sim...!

SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora