CAPÍTULO - QUARENTA

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Eu estava aos prantos com cada palavra que Eric me dizia

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Eu estava aos prantos com cada palavra que Eric me dizia. A dor em meu peito só crescia ao imaginar ele passando por tudo isso, sozinho, sem mim.

— Por que escondeu de mim? Eu podia ter voltado e ajudado você... — Murmuro, com a voz falha por conta do choro.

— Justamente por isso que não te contei. Eu fiz isso para proteger vocês. E agora está tudo bem. Eu vim buscar vocês. — Eric ditou, com as crianças no colo, não as soltando por um minuto.

— E esse Gabriel? Já está morto? — Questiono e Eric suspira negando.

— Está preso. Eu queria buscar logo vocês, o mais depressa possível. Ele pode esperar.

— Eu que vou fazer isso. — Falo e Eric me encara rapidamente.

— Jake, você produz armas, não faz o papel de torturar pessoas...

— Não me importa! Olha o que ele fez com você! E eu nem pude estar lá para poder te ajudar. Eu quero acabar com ele. Me vingar por você. Me deixe ao menos fazer isso. As crianças estão seguras e você retomou o poder da Máfia, mas Gabriel tem morrer nas minhas mãos. — Eric suspirou, sorrindo.

— Você não vai desistir, não é?

— Óbvio que não. — Falo e ele assente, sorrindo.

— Tudo bem... Eu deixo você se divertir com ele. No sentido de matá-lo, claro. — Reviro os olhos, sorrindo.

— Aliás, eles precisam dormir, Eric. Já acordou eles e já passou tempo demais com eles. — Falo, pegando Lucian nos braços, que era o que estava mais resistente ao sono, mas não demorou a se entregar assim que passou para os meus braços.

— Ah, só mais um pouquinho, Jake... — Eric pediu, mas eu ri.

— Não seja um pai desnaturado. Crianças tem hora para dormir. E eles não são diferentes. Anda, vamos colocar eles nos berços. — Chamo, e mesmo a contragosto, Eric obedeceu, me acompanhando até o quarto das crianças e as colocando nos berços.

— Olha aí, eles não querem dormir. — Eric falou, vendo as crianças se remexendo no berço, o que me fez revirar os olhos.

— Eles dormem quando eu... quando eu canto para eles. Então sai daqui. — Falo e Eric sorri, negando.

— Não vou perder isso nem a pau! — Ditou, me deixando ainda mais envergonhado.

— Eric, não seja chato! As crianças precisam dormir e... eu não canto bem. — Argumento.

— Eu já perdi 2 anos com vocês. Agora eu não vou perder mais nenhum segundo. — Ditou, me pegando de surpresa.

— Ok... então... você pode olhar para outro lugar que não seja para mim? Eu não vou conseguir cantar assim... — Eric riu, assentindo, virando sua atenção para as crianças.

Respiro fundo, virando às costas para ele e começando a cantar um pouco baixo, acalmando Lucian. Tessa já dormia há bastante tempo. A coitadinha devia estar morrendo de sono, mas foi acordada pelo irmão.

Notei Eric me olhando com um largo sorriso no rosto, mas parei de olhá-lo, caso contrário não iria conseguir terminar a música. Ao menos dessa vez eles dormiram rápido.

— Não sabia que tinha esse dom para cantar... — Eric comentou.

— Nem começa. É só para as crianças dormirem. — Falo, saindo do quarto rapidamente. Eric me alcançou, segurando minha cintura e me virando de frente para ele.

— Senti sua falta... Muito. — Eric falou, o que me fez suspirar, enlaçando meus braços em volta do seu pescoço, o trazendo para mais perto de mim.

— Eu esqueci de dizer uma coisa quando fui embora... Estava com muita raiva e acabei deixando para lá... — Murmuro e ele me encara curioso.

— O quê?

— Que eu amo você. Por mais que eu odeie admitir. Eu sou louco por você. E dois anos longe de ti, só aumentou ainda mais esse sentimento assim que te vi entrar por aquela porta. Eu quase te perdi sem ter a chance de dizer o que sinto... — Declaro, o abraçando fortemente. Eric me abraçou de volta, apertando meu corpo contra o seu.

— É tão bom poder te abraçar assim... sem preocupações. — Eric murmurou, beijando meu pescoço, em seguida meu rosto e logo colou sua boca na minha, me colocando encostado na parede e passeando suas mãos por meu corpo, reacendendo um desejo abrupto e que só nós temos juntos.

Ergo as mãos para cima, deixando ele retirar minha camisa. Acaricio seu rosto, sorrindo e o observando um tanto quanto bobo.

— Nem acredito que você está mesmo aqui... Parece mentira. — Balbucio e ele sorri, me beijando devagar, aproveitando e saboreando minha boca.

— Não há mais barreiras. E tudo, absolutamente tudo, valeu à pena, só pelo fato de eu estar aqui, junto com você e nossos filhos. — Eu sorri, mordendo o lábio inferior.

— Então... me leva para o quarto e vamos matar essa saudade. Amanhã voltamos para os Estados Unidos, e eu vou ter o prazer de acabar com aquele desgraçado que te fez tanto mal. — Falo e Eric sorri, me pegando pelas coxas, fazendo minhas pernas rodearem sua cintura.

— Vamos compensar o tempo perdido. E essa sua pele está muito branquinha, precisa de algumas marcas aqui... — Sussurrou, mordendo e chupando meu pescoço, me fazendo ri e gemer ao mesmo tempo. — Outra aqui... — Ditou, descendo para meu peito, e então me levou para o meu quarto, me jogando na cama sem delicadeza alguma, o que me fez ri, ansioso.

Passar 2 anos sem sexo fez algo dentro de mim se libertar de vez ao rever Eric. Ele estava mais gostoso ainda, mais maduro, decidido... Não sei explicar.

E eu estava louco para tê-lo completamente dentro de mim a noite inteira...

SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora