CAPÍTULO - SETE

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Depois de horas no voo, passando a maior parte do tempo dormindo e ouvindo música, acordando somente para comer e irritar Eric, finalmente chegamos ao Brasil, mais precisamente, ao Galpão onde as armas estavam sendo armazenadas e embaladas para a ...

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Depois de horas no voo, passando a maior parte do tempo dormindo e ouvindo música, acordando somente para comer e irritar Eric, finalmente chegamos ao Brasil, mais precisamente, ao Galpão onde as armas estavam sendo armazenadas e embaladas para a viagem.

— Isso está incrível... — Eric comentou, pegando uma das armas e a analisando. Sorri, orgulhoso.

— Claro que está. Fui eu que fiz. — Falo, convencido, vendo ele revirar os olhos.

— Certo, que horas o carregamento sai? — Questionou e eu confiro às horas em meu relógio de pulso.

— Duas da manhã. Vão passar o dia empacotando e colocando no caminhão. — Falo, suspirando.

— E vamos dormir na rua até lá? — Reviro os olhos.

— Não. Eu tenho uma casa no Brasil, mas não é grande coisa. Eu tenho as chaves. Vamos para lá. — Falo, saindo do Galpão e trancando as portas. Como não era tão longe, fomos andando mesmo.

Assim que chegamos em minha antiga a casa, destranquei a porta, entrando no local, vendo tudo limpo e arrumado. Eu pagava uma funcionária que vinha semanalmente, para minha casa não virar pó.

Abro as cortinas e janela, deixando a luz de fim de tarde adentrar o local.

— Pronto. Você pode dormir no sofá. — Falo, apontando para o sofá de dois lugares. Era o maior que eu tinha. Eric me encarou como se eu tivesse acabado de falar um absurdo.

— Está brincando, né?

— Eu só tenho um quarto, e uma cama. Sua masculinidade frágil não te deixaria dormir comigo, então, se achar ruim, pode dormir no chão, que é mais espaçoso. — Zombo, seguindo para meu quarto e retirando minha jaqueta, e logo em seguida a camisa.

— Não vou dormir naquele sofá minúsculo que não cabe nem a minha perna! — Eric entrou no quarto, me assustando.

— Então durma no chão, pronto. — Falo, impaciente. Ele suspirou, retirando a camisa e seguindo para a minha cama, se sentando na mesma e retirando os tênis. — Eric...

— Não vou dormir naquele sofá, sendo que vou acordar de madrugada para enfrentar aqueles infelizes dos dinamarqueses! — Bufo, o ignorando e seguindo para o banheiro, tirando o restante das minhas roupas e tomando um merecido banho.

Após renovado, enrolo a toalha na cintura, saindo do banheiro, e vendo Eric fuçando na minha adega de bebidas.

— Ei! Geralmente as pessoas pedem permissão! — Exclamo, mas ele me ignorou, se servindo com uma dose de vodka.

— Eu sou teu chefe, não preciso de permissão. — Rebateu, bebendo todo o líquido no copo.

— Eric... para. Não vou deixar você beber de novo perto de mim. Além de que, você precisa estar sóbrio. — Aviso e ele me encara de imediato, me analisando da cabeça aos pés.

Ele abandonou o copo sob a cômoda, caminhando lentamente em minha direção, o que me fez engolir em seco.

— Então está com medo que eu... te ataque? — Questionou, se aproximando de mim. Recuo um passo, tentando não demonstrar o quanto esse seu olhar me intimidava.

— Ao menos admitiu que foi você que começou. — Rebato, frio. Ele se aproximou ainda mais. Recuo dois passos e acabo esbarrando e caindo na cama. Eric sorriu, subindo sobre mim, me fitando.

— E se eu te atacasse de novo? — Questionou, em um sussurro. O encaro, sem saber ao certo o que fazer.

— Você bebeu enquanto estava no banho, não é? Não vou deixar que me humilhe de novo! — Exclamo, irritado. Ele suspirou, negando.

— Quem disse que eu bebi? E... obviamente não é nada sério. Seria... coisa de homem. — Ditou, levando sua mão para a minha toalha e a puxando devagar.

— Eric! O que infernos deu em você?! — Tento afastá-lo, mas ele prende seus pulsos contra o colchão, abrindo minhas pernas com as suas, fazendo a toalha soltar de vez, me deixando exposto para si.

— Nada. Mas... passando o dia ouvindo suas provocações, é divertido te ver tão vulnerável por minha causa. — Brincou, rindo da minha cara e se levantando.

Eu não acredito que ele...!

Suspiro, me sentando na cama e enrolando a toalha novamente em minha cintura, o encarando desafiadoramente.

— Você gosta de me ver vulnerável ou simplesmente não é homem o suficiente para dá conta do recado? — Provoco, sorrindo travesso. Ele me encarou rapidamente, irritado.

— Como é?! Sabe muito bem que não é isso! Aliás, já te provei o contrário! — Exclamou, parecendo ofendido. Eu ri, negando.

— Na verdade... não foi lá essas coisas. Foi bem fraco, na verdade... Podia ser melhor. — Provoco, obviamente mentindo, porque mesmo odiando admitir, Eric era totalmente o oposto disso.

— “Podia ser melhor”? Está brincando, né?

— Por que eu estaria? Está tudo bem, Eric. Nem todos são tão bons de cama. Acontece, cara. Temos que aceitar. — Falo, virando às costas e fazendo menção de seguir até minha bolsa.

— Ah, é? Você precisa de uma segunda opinião. — Eric comentou. Apenas ri, mas logo sou surpreendido ao ser puxado bruscamente pelo braço e jogado na cômoda, derrubando os objetos que haviam nela.

— Eric! Me solta! — Exclamo, assustado. Ele arrancou a toalha do meu corpo, sem a delicadeza de antes, agarrando minha cintura com força e colando sua boca na minha, iniciando um beijo selvagem.

Eu vou acabar com você hoje, garoto... — Eric sussurrou ao meu ouvido, segurando meu pescoço com força, mordendo e sugando minha orelha, o que me arrancou um gemido involuntário.

Oh, porra...

SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora