CAPÍTULO - VINTE E UM

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Tranco a porta do meu apartamento, jogando as chaves na mesinha de centro

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Tranco a porta do meu apartamento, jogando as chaves na mesinha de centro. Eric sorriu, retirando o paletó e o dependurando no cabideiro.

— Quer comer algo? — Ofereço, por educação, mas Eric logo se aproximou, me abraçando por trás e me fazendo sentir seu volume contra minha bunda.

— Quero, mas não se trata de comida. — Falou, o que me fez ri, desacreditado. — Eu ainda não vi a decoração do seu quarto. Me mostra. — insinuou, e eu ri ainda mais, assentindo.

— Ok, eu mostro. — Falo, o puxando até o meu quarto, onde abri a porta, deixando ele entrar primeiro. Caminho até a varanda, observando a cidade movimentada lá fora.

Eric me abraçou por trás, cheirando meu pescoço e depositando um beijo no mesmo local.

— O que foi? Por que ficou tão quieto de repente? — Eric questionou, em um tom baixo. Suspiro, me virando de frente para ele, ficando encostado no gradil.

— Isso é perigoso, Eric. Eu seria o primeiro a morrer se descobrissem. — Eric abaixou o olhar, suspirando.

— Eu sei. Acha que eu não penso nisso todos os dias? A máfia é rígida demais, e minha família mais ainda. Mas... o que quer fazer? Parar com o que temos? — O encaro, pensativo.

— O que nós temos?

— Uma relação única, na qual estamos passando por cima da Máfia para continuar com ela. — Respondeu, sem hesitar. Fecho os olhos, respirando fundo.

— Fodam-se eles! — Exclamo, o puxando pela gravata, colando sua boca na minha, iniciando um beijo abrupto e gostoso, como sempre era. Iniciar nosso sexo com um beijo violento era o nosso gás para ir com vontade até o fim.

Eric abraçou minha cintura, me encaminhando para a cama e me empurrando na mesma, subindo sobre meu corpo e voltando a me beijar, erguendo minha camisa e a tirando. Automaticamente eu ri, assim que comecei a desabotoar a camisa de Eric.

— Você já está há dois dias com essa mesma roupa. — Falo, e ele ri, dando de ombros e tirando a camisa.

— O que posso fazer se eu não consigo ficar longe desse seu corpo? — Rebateu, me puxando pela cintura e me beijando deliciosamente, me levando para seu colo e apertando minha bunda, me fazendo rebolar em seu colo.

Nossos olhares se cruzaram, talvez ambos com o pensamento de perigo que estávamos correndo ao fortalecer esse vínculo a cada dia, mas não nos importávamos. Não mais.

Eric respirava com dificuldade, passeando suas mãos por meu peito, descendo por minha barriga e desabotoando minha calça, não cortando nosso contato visual. Isso estava a cada dia mais frequente entre nós.

Me afasto, saindo do seu colo e desabotoando sua calça, a puxando para baixo, juntamente com a cueca, o vendo sorri. Me inclino, pegando em seu pau e o beijando primeiramente, enquanto o masturbava devagar.

Cesso o beijo, me abaixando e começando a chupá-lo devagar, o provocando. Eric gemia rouco, com a mão entre meus cabelos, forçando minha cabeça para baixo. Cheguei a me engasgar, mas nada que me fizesse parar.

Após longos minutos, Eric me puxou novamente para seu colo, tirando o restante das minhas roupas e me beijando, enquanto apertava minha bunda, me penetrando aos poucos enquanto me beijava.

Nas primeiras vezes, tínhamos um jeito diferente no sexo. Era bruto, sem muitos beijos, sem carícias. Mas agora, fazendo tudo e mais um pouco. Nossos beijos estavam a cada dia mais marcantes e frequentes. Nossas trocas de olhares demonstrava tudo o que nossa boca não dizia em voz alta. Nossos toques eram gostosos e significativos, não era mais só por sexo, era por necessidade de tocar, de sentir, de querermos estar ali, unidos em um só.

Gemíamos juntos, enquanto eu rebolava em seu colo, tendo Eric por inteiro dentro de mim. Nos beijávamos, nos tocávamos, Eric sussurrava palavras sujas em meu ouvido e desferia tapas em minha bunda, sem esquecer de marcar meu corpo com suas mordidas e chupões.

— Eric... — Gemo seu nome, sentindo meu corpo estremecer e minhas unhas rasgarem suas costas. Eric abraçou minha cintura, intensificando suas estocadas e para a minha nítida surpresa, ele pegou em meu pau, me masturbando devagar, me fazendo gemer ainda mais, sentindo um prazer duplo me atingir com força, me fazendo gozar abundantemente, sujando nossas barrigas e peito. Eric gemeu, segurando minha cintura com força e me deitando na cama, de barriga para cima, sem sair de dentro de mim, aumentando a força das suas estocadas, que arrancavam gemidos de nós dois.

Estávamos suados e logo Eric gozou dentro de mim, respirando com dificuldade e caindo ao meu lado, sorrindo satisfeito.

— Seu quarto ficou lindo. — Eric brincou, e nós dois rimos, descansando até pegarmos no sono de fato.

Esse homem ainda me mata, seja de rir ou de prazer.

SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora