ESPECIAL DE NATAL - BÔNUS

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— Eu não consigo achar a maldita da mamadeira, Jake!!! — Eric exclamou, quase me deixando surdo pelo ponto em meu ouvido, enquanto eu estava no topo de um prédio, com uma das armas que montei recentemente e de longo alcance, na qual eu iria estreá...

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Eu não consigo achar a maldita da mamadeira, Jake!!! — Eric exclamou, quase me deixando surdo pelo ponto em meu ouvido, enquanto eu estava no topo de um prédio, com uma das armas que montei recentemente e de longo alcance, na qual eu iria estreá-la em um indivíduo que acha divertido jogar horrores no cassino de Eric, mas esquece que esses jogos também são pagos, especialmente se você perde.

— Já olhou na cozinha, amor? — Questiono, posicionando a mira na entrada do cassino.

Eu já rodei essa casa inteira e a Loren não para de chorar! Estou quase cavando o jardim atrás dessa mamadeira!

— Amor, tem outras novas no armário.

Eu sei! Mas a Loren só quer a porcaria da mamadeira do Stitch! Eu vou enlouquecer... Você ainda está na missão?! ... Ei, Hendry! Larga isso aí, filho. Tessa, me ajuda com seus irmãos, larga esse celular! Céus... Jake, anda logo! — Ditou, estressado, o que só me fez ri.

Hoje Eric acabou ficando em casa com as crianças enquanto eu tinha incontáveis trabalhos na máfia para resolver. Mas duas crianças e dois pré adolescentes dentro de uma mesma casa não é nem um pouco fácil de se lidar.

— Estou quase terminando... — Balbucio, me concentrando, com a mão no gatilho, esperando apenas meu alvo sair do local.

E o que eu faço com a mamadeira?!! Eu não a encontro!

— Olha dentro da mochila dela.

Por que estaria dentro da mochila dela?!

— Só olha! — Resmungo, revirando os olhos. Ouço alguns barulhos e passos, e principalmente o choro inconfundível de Loren.

Achei... — Eric balbuciou, suspirando, o que me fez sorri, avistando o alvo sair do cassino. Pressiono o gatilho, vendo seu corpo cair em fração de segundos. Eu amava essas missões!

— Já estou indo para casa. — Falo, me sentando no parapeito e desmontando minha arma, a guardando na bolsa e saindo dali, subindo em minha moto e retornando para casa.

. . . .

— Papai!!! — Hendry pulou em meus braços, rindo, assim que cheguei em casa. Loren tomava seu leite quietinha deitada no sofá, abraçada ao seu ursinho de pelúcia, que era a pelúcia do Sansão, do desenho da Turma da Mônica e que ela tanto amava. Notei Lucian emburrado no canto, e Tessa estudando na mesa.

— Oi, amor... Que cara é essa, Lucian? — Questiono, o encarando. Eric se aproximou de mim, me recebendo com um beijo e logo em seguida chamando a atenção de Lucian.

— Vem cá, Lucian. Diz para o seu pai o que você fez. — Eric ditou, me deixando até preocupado. Lucian resmungou, vindo até mim, com os braços cruzados e uma expressão emburrada.

— Eu não fiz nada de errado! — Exclamou, irritado.

— O que está acontecendo? — Questiono, confuso.

— Lucian brigou na escola hoje. Parece que um menino estava mexendo com a Tessa e ele revidou. — Eric explicou e eu o encarei.

— E onde está o erro? — Questiono, e ele me encara seriamente.

— O garoto que ele bateu está inconsciente em uma cama de hospital, e Lucian foi suspenso por três dias da escola. Além de estar arrumando briga até com os soldados daqui de casa! Por isso ele vai ficar sem celular, sem vídeo game e sem mesada por um mês! — Ditou, e notei Lucian bufar, irritado.

— Lucian... eu sei que sua intenção foi boa, mas não pode agir assim... Ao menos faça de uma forma que ninguém descubra. — Falo e Eric me empurra.

— Jake!!! — Repreendeu e eu dei de ombros, sorrindo.

— Tessa também brigou e nem por isso castigaram ela! — Lucian acusou e Tessa logo se levantou, vindo até nós com um sorriso presunçoso.

— Eu apenas me defendi de um idiota que insistia em ficar me tocando. Eu só o deixei estéril e fiz uma carinha inocente para a diretora, alegando que eu era a vítima e que apenas me defendi. Você bateu nele não só por mexer comigo como por ser violento e irracional. — Ditou, me deixando pasmo.

— Com quem você anda aprendendo isso?! Eu não te ensinei a agir assim. — Falo, a olhando.

— A tia Amora me ensinou. — Falou, o que me fez suspirar, só então me tocando do óbvio.

— Os dois estão agindo por impulso, mas você agiu por inconsequência e não é a primeira vez, Lucian. — Eric ditou, em um tom sério. — Limites, filho. Limites!

— Saco! — Lucian resmungou, se jogando na poltrona, emburrado.

— Mais ânimo! Logo teremos nossa ceia de Natal. Como está os preparativos? — Falo, animado.

— Tudo preparado para a próxima semana. Já está tudo encomendado. — Eric ditou, sorrindo.

— Ótimo! Eu vou tomar um banho. Estou precisando. — Falo, subindo as escadarias.

— Nada de bagunça! Se comportem! — Eric ordenou para as crianças, logo vindo atrás de mim, o que me fez sorri, já sabendo o que ele queria.

Assim que entro no quarto, sou rapidamente colocado contra a parede, recebendo um beijo intenso e cheio de saudades.

— Amor, as crianças vão destruir a casa se ficarem sozinhas. — Falo, rindo baixinho.

— Só alguns minutinhos... Estou com saudades, baby... — Sussurrou, mordiscando minha orelha, me deixando arrepiado, e logo tratando de tirar minha roupa, me carregando até o banheiro.

Os anos se passam, e o nosso desejo um pelo o outro só aumenta...

SERVINDO AO DIABO - Livro II (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora