Ahn Heeyeon estava morta.
Jackson chorou quando recebeu a notícia por Namjoon. A moça havia acabado de conseguir a guarda do filho, depois de muita luta, mas no fim, parecia que a divindade havia sido injusta, pois deixara a jovem ser assassinada cruelmente na casa onde deveria estar sendo protegida como testemunha.
— Ela foi torturada? — O chinês agora estava na mesa de Im e Choi, tentando se informar melhor, já que o melhor amigo teve que ir para a cena do crime. — Eu achei que Heeyeon estaria protegida.
— Foi. — Youngjae também estava se sentindo mal, principalmente por lembrar do pequenino que a moça deixara para trás.
— Eu posso ver as fotos?
— Não sei se é uma boa ideia... — O policial loiro respondeu, olhando para o parceiro, que balançou a cabeça negativamente. — As imagens são... muito gráficas.
— O que eles fizeram com ela? Só... me fala.
— Jackson, para você ter noção, a mãe dela não reconheceu o corpo. — O moreno falou, sério.
O chinês apoiou a cabeça nas mãos e começou a se sacudir e Youngjae percebeu um pouco tarde demais, que ele estava chorando. Era tão injusto! A moça ficou três anos em cativeiro, sendo obrigada a se prostituir e quando consegue escapar, era morta cruelmente.
— Jackson, calma. — O loiro pensou uma forma de consolar o outro, mas não sabia como. — Eu vou pegar um copo de água.
— E Jackson, ele está bem? — perguntou o chinês, com os olhos úmidos das lágrimas. Youngjae já estava na cozinha, então a pergunta foi para Jaebum. — Eles não...
— Não, a criança estava com a vó. Ele está bem... — O moreno remexeu os lábios, também se sentindo mal pelo o que tinha acontecido. — Você quer que eu ligue para... Jinyoung?
— Não... ele já deve estar sabendo, afinal fazem parte da equipe responsável pelo caso.
— Não sobre o caso... sobre você...
— O que ele teria a ver com isso? Jinyoung já deixou bem claro o que queria comigo no outro dia, Jaebum.
— Você realmente acredita no que ele te falou? Eu conheço Jinyoung praticamente a minha vida toda... Ele é um bom rapaz e se falou o que falou, foi por medo.
— Olha... eu sei que você quer ajudar, mas faz sentido, tá legal? Você tem toda razão, ele é um bom rapaz, não teria razões para se importar comigo.
— Ah, Jackson, você não pode acreditar nisso, né? — Jaebum bateu com a mão na mesa, irritado. — Olha, eu que sou policial e sei tudo o que você fazia não penso menos de você. Faça-me o favor, cara.
— Então Mark gosta de bad boys? — Youngjae tentou brincar. Ele havia voltado da pequena cozinha e não pode deixar de escutar a conversa. — Jackson, água para você.
— Obrigado. — O loiro agradeceu, bebendo alguns goles do copo e fungando levemente para se livrar das lágrimas. — Mais... alguma coisa sobre o caso que seja relevante saber? — Aquele era um sinal claro que Jackson queria colocar aquele assunto por encerrado. Ainda era bastante difícil falar sobre Mark e Jinyoung e naquele momento era tudo o que ele menos precisava.
— Espera... Para que você quer saber tanto do caso? — Jaebum questionou, se acertando na cadeira. — Você não vai investigar, não é?
— Não...
— Mentiroso! — Youngjae bateu involuntariamente o pé no chão e o moreno notou que ele estava irritado. — Vai embora Jackson. Você não vai se meter no caso!
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Hey, Hands Up!
FanfictionChoi Youngjae só queria um parceiro novo, mas quando Im Jaebum cruzou o seu caminho, tudo ficou abalado, inclusive antigas convicções do policial. Jackson Wang e Park Jinyoung continuam a se encontrar e seus sentimentos florescem mais a cada dia, ma...