Capítulo 16

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Haneul estava fazendo cinco anos de idade. Na verdade, já havia feito no meio da semana, mas a pequena comemoração seria no domingo.

Jackson chegou antes de todo mundo, levando consigo um grande bolo todo enfeitado de rosa. Mark quase engasgou com o exagero do doce e quando questionado, o loiro informou que o melhor amigo dele que havia feito. Tuan balançou a cabeça, sem acreditar que o chinês pudesse ser real.

A menina já corria pela casa com o vestido caro que o pai havia comprado há uns meses. Ela estava animada e seu sorriso era a prova disso.

Logo depois, os dois homens escutaram um barulho vindo da rua e ao abrirem a porta para conferirem o que estava acontecendo, se depararam com uma dupla de policias discutindo.

— Esse carro está mal estacionado! — Jaebum apontava para o automóvel e Youngjae revirava os olhos. — Você é um roda-presa.

— Compre um carro e venha dirigindo da próxima vez.

— Pra que se eu tenho você como chofer? — O loiro mostrou o dedo médio para o outro. — Onde você colocou o presente dela, seu otário?

— Você que guardou!

— Eu não guardei nada!

Jackson, que estava se segurando para não rir, começou a gargalhar com a expressão exagerada que os homens exibiam.

— Gente, vamos entrar. — falou Mark.

— Porra, Jae, vê se tá no porta-luvas.

— Uma boneca daquele tamanho? Seu animal!

— Espera, acho que sei onde tá... — Jaebum abriu a porta traseira e colocou metade do corpo para dentro. — Ah, achei!

Os dois pareciam satisfeitos quando seguiram para dentro da casa amarela. Haneul veio correndo e deu um salto direto para o colo do policial moreno.

Oppa, oppa! — A menina esticou os braços em direção a Youngjae, igualmente feliz. — Jae-oppa.

Jackson colocou uma das mãos no coração e pareceu estar com um aperto no peito. Como aquela garota conseguia ser tão fofa? Era difícil lidar. De repente, Ji Eun veio na mente dele e o chinês se sentiu culpado. Aquele era o único caso que ele estava negligenciando, pois literalmente não o queria resolvido. Já havia tentando jogar verde com o moreno e ele pareceu bastante amargurado com a mulher. Wang estava decidido que devolveria o caso, só não sabia muito bem como fazer algo assim.

Yugyeom e Bambam chegaram juntos, mas por pura coincidência. A caminho da casa dos Tuan, eles se encontraram e a passos lentos, foram conversando.

— Agora só falta mais um oppa, não é Haneul? — O pai riu para como a menina balançou a cabeça com animação.

— Quem? — Bambam perguntou, curioso. Ele poderia jurar que estavam todos ali. — Haneul, você tem quantos oppas?

— Hum... — A menina começou a levantar os dedinhos e contar, com bastante concentração. — Cinco... Não. Seis? Appa, contei certo?

— Sim, meu amor.

— Mas essa criança conhece muito homem. — Jaebum falou, levando uma cotovelada de Youngjae. — Que foi? Só falei verdades...

Algum tempo depois, a campainha foi escutada e Mark se levantou do sofá, animado e foi até o portão.

— Ei, Jackson... Da onde você conhece Mark? — O policial mais alto se aproximou do chinês, com um olhar desconfiado. — E eu não pude deixar de notar o quão próximos vocês parecem...

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