Haneul estava feliz. Os dias anteriores haviam sido muito confusos para a criança, mas pelo o que ela entendia, agora não se mudaria mais para um país estranho e seu pai tinha novamente os namorados. Eles não falariam isso com todas as palavras, mas ela entendia.
— Appa! Eu quero ver meu oppas!
— Estamos aqui! — afirmou Jackson, balançando a mão para a menina.
— Não... Meus outros oppas!
Mark achou uma boa ideia, principalmente pelo fato dos amigos ainda não saberem as novidades. E, talvez, na presença de todos, nada acontecesse. O americano ainda estava apreensivo, pensando que a qualquer momento Haneul seria arrancada dos braços dele e levada para longe.
O chat ficou agitado por vários minutos, com todos tentando arranjar o melhor horário e dia para se encontrarem. Ficou resolvido que naquele dia mesmo, após o almoço, todos iriam para a casa de Mark, pois era o maior lugar para um encontro. Youngjae ainda havia proposto em um parque ou restaurante, mas o tempo estava bastante gelado e o americano ficou preocupado com Haneul, que poderia adoecer de alguma forma.
— Deixe-me adivinhar. — falou Jaebum, enquanto tomava um café quente. — Vocês voltaram.
Era um tanto óbvio para todos os convidados aquela suposição. Os três estavam novamente na antiga dinâmica e mesmo sem perceberem, sorriam bobamente um para o outro.
Yugyeom e Bambam já sabiam daquela notícia, mas mesmo assim fingiram surpresa. Mas tinha algo preocupando a divindade e consequentemente o namorado dele: o fato de todos estarem com as suas devidas almas-gêmeas e o mais novo não ter sido chamado de volta para o Céu, para prestar contas. Claro que assim que fizesse os relatórios para o Pai, o moreno voltaria para o plano terreno para ficar com o estudante de pedagogia.
A divindade resolveu checar mais uma vez e mesmo sem precisar ativar a visão celestial, conseguiu notar os laços vermelhos brilhantes. Realmente, tudo estava no seu devido lugar, até Mark, Jackson e Jinyoung, que haviam, de alguma forma, restaurado o amor verdadeiro; um caso raro que literalmente entraria para a história e para os livros que as futuras divindades leriam.
— Ah, eu estava no aeroporto quando vi que vocês aí estavam namorando. — Mark apontou para Yugyeom e Bambam e em seguida para Jaebum e Youngjae. — Finalmente, para os dois casais!
— No aeroporto? — Youngjae questionou, estranhando a fala do outro. — O que você estava fazendo lá?
Então Mark contou e a cada reação negativa, ele se encolhia um pouco no sofá. Agora, repensando todo o plano, o americano percebera o quão ingênuo fora. Claro que haviam pessoas os seguindo! Graças a divindade, Jackson aparecera para salvar os Tuans.
— Mark, você é louco? — Jaebum perguntou, sacudindo a cabeça. — Nunca mais faça uma coisa dessas! E se Jackson não aparecesse e você embarcasse? Nós não teríamos notícias suas e provavelmente Haneul não estaria mais com você.
— Eu sei, eu sei... Já levei vários sermões ontem. — informou o americano. — Me desculpem pessoal.
— Eu nem vou comentar nada. — Youngjae disse, cruzando os braços. — Estou evitando o stress.
— O importante é que o hyung não vai mais fazer uma coisa dessas, né? — Yugyeom sorriu para o americano, que concordou com a cabeça. — Cadê Haneul?
Haneul, de fato, não estava na presença deles, nem Jinyoung. A menina, para a surpresa de todos, havia derrubado a comida na roupa e o moreno estava dando um banho nela, antes de trazê-la ao encontro dos outros oppas.
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Hey, Hands Up!
Fiksi PenggemarChoi Youngjae só queria um parceiro novo, mas quando Im Jaebum cruzou o seu caminho, tudo ficou abalado, inclusive antigas convicções do policial. Jackson Wang e Park Jinyoung continuam a se encontrar e seus sentimentos florescem mais a cada dia, ma...