30 capítulo

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Damon narrando...

Acordo com a barulheira da Katherine, fui ao banheiro e estava todo maquiado!

Fui lá falar com ela, quando eu vi Angelina...

Ela estava ainda mais perfeita... Ainda mais linda...

Admiro seu rosto angelical, suas curvas em sua roupa justa, ela me olhou por completo.

"Meu deus que homem! Que tanquinho é esse meu pai! Chega deu um calor aqui! Até quando acorda essa criatura é linda! "

Li seus pensamentos e me surpreendi! Então quer dizer que ela ainda sente algo por mim?!

Desvio o meu olhar do seu, e dou um sorriso para Katherine.

Volto para o banheiro, minha ereção está pulsando pela minha calça, aquela menina me fez ficar assim!

Meu pau tá tão duro que tá parecendo uma pedra, tá doendo!

Preciso fazer alguma coisa...

Tiro minhas roupas, e começo a me masturbar, pensando no corpo de Angelina, dela por cima de mim, sentando forte...

Aaah... Eu preciso dessa menina! Preciso toca-la, preciso do seu amor, eu estava errado! Preciso dela!

Faz muito tempo que não faço isso! Desde muleque! Sempre que ficava duro, eu tinha alguma mulher comigo.

Mas com ela é diferente...

Ela é incrívelmente linda, inteligente, engraçada, delicada, gostosa...

Gostosa demais...

Seus seios são fartos, sua cintura é fina, seu quadril é estrutural, e aquela bunda... Nossa senhora!

Sinto que estou chegando ao ápice...

Mais alguns segundos eu gozei, como nunca gozei antes!

Foi bom, mas se fosse com Angelina, seria mil vezes melhor!

Ligo o chuveiro, e tomo um banho frio, para passar esse calor...

...

Estamos no parque, os pais de Angelina estão de mãos dadas mais a frente, e Wendell e Katherine estão se beijando, e falando sobre o futuro que os esperam.

Eles tem tanto entusiasmo, tantos sonhos, casar, ter filhos, casa grande, o que eu mais queria ter...

Mas nunca terei, eu sou um mostro! Não posso ter uma família!

Ninguém nunca vai amar um monstro!

Meus olhos ardem, e sinto eles cheios de lágrimas. Passo minha mão nos olhos, e tento disfarçar, ninguém percebeu...

- Ei... - uma voz doce, e delicada me chama atenção. Angelina..

- Oi... - digo tentando firmar a voz

- O que você tem? - ela pergunta timidamente.

- Nada... - digo e desvio meu olhar do seu.

- Se não fosse nada, seus olhos são estariam cheios de lágrimas! - ela diz parando em minha frente.

Me encarando com aqueles olhinhos negros, cheios de esperanças e inocência.

- ... - não digo nada, apenas olho em seus olhos.

- Pode falar comigo... Eu não vou te julgar... Está tudo bem, pode confiar em mim... Me diz, o que tem? - ela diz com uma voz de súplica.

Não consigo esconder nada dela... Nem dizer não, e muito menos ignorá-la.

- Só estou cansado Angelina... - digo e solto um suspiro.

- "Cansado" do que exatamente? - ela pergunta com uma sobrancelha arqueada.

Os quatro param de andar e se sentam em um banquinho de frente a um lago.

- Vem, vamos sentar mais distante. - Angelina pega minha mão e nos guia até um banco distante dos outros.- Pode falar.

Dou um longo suspiro, e fecho meus olhos. Então Angelina pega minha mão, e segura firme.

O toque dessa mulher me faz sentir vivo!

- Bom... Eu vou começar com ... - não posso dizer a ela o que sou, ela vai ter medo de mim, vai fugir de mim, e eu não quero isso... - Eu, só estou triste... Eu sei que nessa vida, eu não vou ter uma família, não vou ter alguém que me ame... Angelina, eu não sou assim, eu não sou um cara bom, eu sou tóxico, eu faço mal as pessoas. Meu irmão, ele é muito diferente de mim! Ele é o melhor filho, melhor amigo, melhor namorado, melhor marido, melhor genro, melhor irmão, ele é melhor em tudo! Eu amo ele, daria a minha vida por ele sem pensar! Mas eu cansei... Eu sou pior em tudo... Eu sou a vergonha da minha família, na sociedade eu sou um cara; mulherengo, bêbado, idiota, misterioso, e daí vai... - desabafo, deixando algumas lágrimas teimosas caírem contra minha face.

Angelina, me encara, seu olhar é de tristeza...

- Damon... Você não é nada disso! Você tem muitas pessoas que te amam, olha não conheço seus pais ainda, essa noite irei conhecer, mas eu tenho certeza que eles te ama do jeito que você é. Wendell ele já é um pouco mais velho, ele já conseguiu muita mais coisa que você na vida, emprego, casa, uma namorada... Você ainda tem muito a conquistar! Você é inteligente, eu percebo isso muito bem! Você tem potencial em tudo! Você acha que se fizesse mal a Katherine ela estaria tão bem como está? Quando você está por perto ela fica tão feliz, poxa você é o melhor amigo dela! E seu irmão então? Quando você não está, ele não tem ninguém para provocar, eu percebo em seus olhos que ele tem orgulho de você, e o quanto ele te ama, até mesmo meus pais gostaram de você! E eu... - ela parece constrangida, e tenta buscar palavras que se encaixem na sua frase - Eu gosto de você, mesmo te conhecendo ontem... Eu sinto uma conexão por ti, muito forte, você me faz feliz, nunca tive essa sensação... Você é incrível Damon, nunca duvide disso! - Angelina me olha meiga, e faz carinho em minha mão.

Me emociono com suas palavras, ela é extraordinária! Que garota incrível! Ela sabe mesmo o que dizer...

- Obrigado Angel. Eu também gosto de você... Muito mesmo... Eu queria me desculpar por ontem... Eu fui um babaca com você! Eu não queria fazer aquilo, e nem dizer aquilo... - digo meio envergonhado.

- Aah... Não... Er.. Tranquilo tá? Não precisa se preocupar com isso... - ela diz e desvia o olhar para lagoa, ela está com as bochechas coradas, e a pontinha do seu nariz também.

- Er... Eu queria te chamar para sair... Hoje depois do jantar... - digo.

- Oh, sim, é... Pode ser... - ela parece surpresa.

Seu olhar novamente volta para mim.

- As 22h? Tá bom para você? - pergunto.

- Tá ótimo - ela diz e da um sorriso.

...

Charlotte narrando...

- Hoje vamos conhecer os pais do nosso novo genro não é? - pergunto animada para Richard.

- Sim é, está ansiosa? - ele pergunta fazendo carinho em minha coxa.

- Sim estou, e você? - pergunto.

- Estou também... - ele da uma pausa e pensa em algo - Acha que vamos conseguir alguma pista sobre essa áurea?

- Provavelmente... Preciso de algumas coisas, algum fio de cabelo, tanto faz da mãe ou do pai. - digo, enquanto observo Katherine e Wendell rindo de algo, o sorriso da minha filha é tudo para mim...

- Ok... - Richard pega minha mão e a beija. - Minha linda, te amo bruxinha!

Rimos e lhe dou um selinho.

- Também te amo, humaninho! - digo risonha.

Continua...

Destinada ao meu professor alfaOnde histórias criam vida. Descubra agora