Agente Black

5

Acordo tomo meu café e subi pra escovar os dentes e fico me olhando no espelho.

Como a sua vida mudo tanto assim?

Tudo isso só pra pegar um bandido que nem afetar sua vida?

Ouço a campainha e saio dos meus pensamentos.

Mais o Player não ia chegar só mais tarde?

Desço, abro a porta e tem um garoto com um buquê de rosas negras nas mãos.

- Toma tia. - diz me entregando e saindo correndo.

Mais que merda foi essa.

Olho prós lados e não vejo ninguém, entro coloco as flores em cima do balcão da cozinha e pego o pequeno envelope preto com um símbolo vermelho lacrando o mesmo, abro e leio seu interior.

Não quero atrapalhar seus planos, minha querida Crystal Cooper, quero ver onde isso tudo vai chega, então desejo muita sorte com suas investigações.
Não se preocupe comigo não vou atrapalhar, palavra de traficante.

                             -A

Que porra é essa?! Quem é A?!

Fico martelando aqui na cabeça, até olhar as horas eram 4h da tarde o Player estava pra chegar.

- Vem entra. - agarro ele e puxo pra dentro.

- Nossa se quisesse que eu viesse tanto era só pedir. - diz rindo indo pra cozinha deixar as sacolas.

- Olha o que me deixaram. - digo apontando pro buquê.

Ele lê e fica um pouco calado só olhando pro papel.

- Quem deixo? - pergunta.

- Um garotinho veio aqui e deixo.

- Mas como?

- Não sei, mas pelo que me parece ele não vai atrapalhar mais né, nunca se sabe.

- Vai continuar com o Dylan ou vai tentar encontrar A?

- Vou continuar com o Dylan, mais se esse tal de A começar a se meter ele vai ter.

- Então onde o quandro vai ser montado?

- Espera aí.

Vou até o porão da casa pego um quadro que tinha lá e trago pra cima dou uma limpada e começamos colocando uma foto do Dylan no meio.

- Descubri-mos que o Dylan faz negócio com o Enzo. - diz ele colocando a foto do mesmo. - E que ele trafica mulher e matou o chefe de polícia.

Colocamos as fotos do corpo do chefe de polícia e um papelzinho escritório "traficante de mulheres".

- Temos poucas coisas precisamos de mais, muito mais. - digo desanimada.

- É vamos descubri. - diz pegando o notebook e sentando do meu lado. - Fiquei procurando mais a fundo e encontrei uma coisa, fotos.

- Fotos?!

- Sim, do Dylan ficando com várias mulheres, do vice presidente bêbada rodeado de mulheres. - diz virando pra mim ver.

- Que nojo. - digo. - Podemos usar isso contra o vice presidente pra nós das informações, por que se sujar-mos o nome do Dylan não vai mudar nada.

- Ameaçar o vice presidente que top. - diz ele. - Tem uma festa fechada só para líderes mais importantes, sábado na casa do prefeito, e eu consigo colocar você na lista.

- Vou preparar meu charme dês de já. - digo rindo. - E coloca uma foto deste desgraçado ali.

Ele prega a foto dele ali e ficamos vendo nosso quadro vazio que daqui a pouco estaria cheio de fotos e provas.

- Cadê o resto das fotos que eu tirei? - pergunto.

- Estão aqui. - diz tirando um envelope de dentro da bolsa.

Fico olhando as fotos quando uma me chamo a atenção, era aquela caixa toda preta com o símbolo vermelho e prata.

Perra essa é o mesmo símbolo do recado!!

Corro pra cozinha pego o envelope comparo os dois que são iguais.

- Olha. - digo entregando os dois papéis pra ele.

- Então eu decidi procurar esse símbolo da caixa, mais não encontrei nada então entrei na Dip Web e isso é sério. - diz ele me encarando.

- Presta atenção, quem vendeu ou deu essa caixa pro Enzo foi a mesma que me mando essas flores, então abre o bico.

- Tá tá, eles são os maiores vendedores do mercado negro, de órgãos á armamentos de guerra, então acho melhor não mexer.

- Mais eu não entendo uma coisa, ele é da pesada e tenho certeza que o Dylan é um dos seus seguidores, então por que ele quer que eu prenda ele?

- Vai que o Dylan fez merda.

- Oh cabeção, tu acha que quando um erra com o outro, acha que eles esperam a polícia prender? Claro que não, eles matam logo.

Ficamos conversando mais um pouco, colo a foto da caixa no quadro, colocando as ideias no lugar e planejando meu próximo passo, quando olho no relógio já eram quase 3h da manhã.

- Tô morrendo de sono. - digo bocejando.

- Nossa tá tarde mesmo, tenho que ir pra casa. - diz arrumando as coisas dele.

- Dorme aí. - digo e ele abre um sorriso.

- Posso mesmo?

- Pode, só que só tem o sofá.

- Pode ser.

Pego umas cobertas pra ele e lhe dou, subo deito e acabo dormindo.