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Aí que dor de cabeça!

Minha cabeça vai explodir!

Coloco a mão no meu rosto e estava sem a minha máscara, mas ele estava com curativo, levanto devagar mais sinto uma dor na cintura, me olho e vejo que não estou com minha roupa, e minha barriga esta enfaixada e doendo muito.

- Não levanta Cooper!!

Ah não, como sabe meu nome?

- Como eu vim parar aqui? - pergunto deitando.

- Eu descubri aquele galpão e fui ver se tinha algo lá pra incriminar o Dylan mais quando eu cheguei, vi você pulando e o galpão explodir, você desmaio então te trouxe pra minha casa, você caiu de barriga em um ferro afiado.

- Obrigada então, mais como sabe meu nome Juliana?

- No dia que você morreu fizeram um negócio na CASI e mesmo que eu não fala-se com você eu te conheço dos corredores. - diz Juliana.

- Alguém mais estava com você?

- Não só eu, mais não se preocupe eu não vou contar pra ninguém que você está viva.

- Obrigada, mais cadê minha roupa e minhas coisas?

- Estão aqui. - diz abrindo uma gaveta ao lado da cama. - Vou pegar uma sopa pra você.

- São que horas?

- Quatro da tarde. - diz saindo.

Eu dormi isso tudo?

Pego meu telefone e ligo pro Player e no primeiro toque ele atende.

- O que aquela mostra fez com você? Onde você tá? Você tá bem? Eu e o Pedro estamos preocupados sabia?....

- Calma Player eu tô bem e a Juliana não fez nada comigo, ela me ajudou.

- Acho bom ela não ter feito nada com você, mais como se tá de verdade?

- Eu pulei em cima de um ferro e perfurou um pouco minha barriga, e estou com o rosto um pouco machucado.

- Só isso? Onde você tá? Eu vou te buscar agora!!

- Isso é amor?

- Éééééé. - grita ele.

- Eu estou na casa dela mesmo, mais vê se na fica estérico com a mulher.

- Já já chego aí com o Pedro.

- Tá bom!

Desligo o telefone e a Juliana entra com uma bandeja.

- Espero que esteja bom. - diz sentando do meu lado.

Juro que pensei que ela era um ser bruto sem sentimento.

- Todos temos nosso lado bom. - diz ela rindo sem mostrar os dentes.

- Sabe ler mentes? - pergunto.

- Digamos que sim. - diz Jú. - Todos acham que só por que eu sou mais bruta e seria que eu não sou boa ou sou simpática com as pessoas, eu me acho uma das pessoas mais legais que eu conheço.

Nossa!

- Eu juro que pensei que você não era assim...boa. - digo e ela ri.

- Todos pensam, mais eu sou legal só com quem eu conheço.

- Ah meus amigos estão vindo me buscar, não quero te incomodar mais, você já vez o que podia por mim.

- Não incomoda, mais tá bom. - diz levantando. - Mais vê se vai no médico tomar uma Ante-tetânica.

- Pode deixar. - digo e ela sai.

Depois de minutos vejo a porta ser aberta e o Pedro entra com o Player atrás.

- Oi. - digo e eles me abraçam.

- Não assusta a gente de novo. - diz Player beijando minha testa.

- Obrigada Juliana por salvar ela. - diz Pedro.

- De nada. - diz Jú. - Mais levem ela no médico.

- Vamos levar. - diz Pedro me pegando no colo.

- Eu sei andar. - digo seria.

- Eu sei disso. - diz Pedro.

- Pega minhas coisas Player! - digo. - Depois eu devolvo suas roupas.

- Pode ficar na cabe em mim.

- Obrigada então, depois nos falamos.

Saio da casa da Juliana e sou colocada no carro e os dois me levam pra casa, me colocam na cama e me fazem ficar deitada.

- Eu não vou ficar deitada. - digo irritada.

- Vai sim, deixa de ser chata, nem tá conseguindo andar. - diz Player.

Ele tem razão.

Pego meu telefone ligo pro Olliver e chamo ele pra minha casa, ouço a campainha ser tocada depois de minutos e desço me segurando na parede.

- Olliver?! - digo da escada e vejo ele entrar.

- O que está fazendo aqui? - pergunta Player.

- O que ouve meu amor? - pergunta Olliver me beijando.

Mesmo que eu não admita mais eu precisava dele.

- Vem que eu te conto, mais antes conheça meu amigo e companheiro de trabalho Player.

- Oi. - diz Player seco. - Vou fazer algo pra você comer Angel.

- Pode me chamar de Crys. - digo e ele revirou os olhos.

Subo pro quarto com ajuda do Olliver e deito na cama.

- Acho que ele não gosto de mim. - diz Olliver deitando do meu lado.

- Gosto sim, é só o jeito dele.

Não é não!

- Só o jeito dele? Claro que não. - diz ele e eu gargalho.

- Aiai. - digo colocando a mão na barriga.

- O que ouve?

- Nada de mais só um ferro que perfurou minha barriga um pouco.

- Só isso?

- Sim.

- Você tem que parar de falar como se as coisas não importa-se por que importa e muito.

- Chega de falar disso, eu quero só ficar quieta aqui com você.

- Que carência é essa?

- Deixa de ser idiota!

Agente BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora