Agente Black

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Acordo muito cedo pois eu ia pra fazenda dos pais do Olliver, tomo banho coloco uma bermuda e uma blusa, pego minha bolsa e desço, e o Pedro estava no sofá.

- Acordo cedo só pra se despedir? - pergunto abraçando ele.

- Claro eu te amo. - diz beijando minha testa.

- Eu também amo. - diz Player abraçando a gente.

- Gente eu volto segunda. - digo.

- Problema, essa casa sem você fica chata. - diz Player.

- Liga a TV aí enquanto pego algo pra comer. - digo indo pra cozinha e eles ligam a TV.

"- Ontem foi preso o assassino da repórter e a mandante do crime, a mandante é a Ariel Castro ex apresentadora e amiga da Patrícia Ribeiro, contados disseram que foi a Black que ligou pra polícia e colocou o vídeo dela na internet mostrando ela falando que mando mata a Patrícia, obrigada Black por deixar nossa cidade melhor, as manifestações acabaram, parece que o Dylan ou o Enzo não tiveram nada a ver com a morte da Patrícia, mais notícias apoia os comerciais."

- Tá ficando famosa. - diz Pedro.

- Eu quero outra coisa, não ficar famosa. - digo e a campainha toca. - Deixa eu ir, me liguem.

- E por acaso roça pega sinal? - pergunta Player.

- Deixa de ser chato. - digo e abro a porta. - Vamos logo que aqueles dois estão atacados.

- Tá bom. - diz me beijando.

- Quantas horas de viagem? - pergunto entrando no carro.

- Seis horas. - diz rindo pela minha cara.

- Eu vou dormir só me acorda quando chegar.

🖤🖤🖤

Acordo e quando olho pela janela estávamos numa estrada de chão com árvore em volta.

- Tô com fome! - digo bocejando.

- Estamos chegando. - diz rindo.

- Tá rindo do que?

- Você com a cara toda amassada.

- Ridículo. - digo passando a mão no rosto.

Depois de alguns minutos chegamos, lá era uma casa grande de dois andares, com um varanda grande com redes, tinha um lago com uns bichos nadando, tinha cavalo, boi, uns passarinhos, horta e longe tinha pé de laranja, era simplesmente lindo.

- Gosto? - pergunta entrando na propriedade.

- Lindo.

- Tenho certeza que meus pais vão gosta de você.

- Por que?

- As minhas outras namoradas odiavam essa fazenda, e você amo ela.

- É por que eu amo animais, e foi por isso que eu fiquei com você.

- O que disse? - pergunta sério.

Abri a porta do carro e corro pra longe dele, mais é claro que ele me alcança.

- Vou te jogar dentro do lago! - diz rindo.

- Por favor não, eu peço desculpas. - digo beijando ele.

- Acho bom. - diz me soltando no chão.

- Filho!! - grita uma mulher baixa de cabelos castanhos escuro e olho azul.

- Vamos? - pergunta e eu assisti.

Tomara que gostem de mim, não que me importe mais!

- Essa é a..... - ele diz e olha pra mim.

- Angela mais pode me chamar de Angel. - digo abraçando ela.

- Prazer, Amanda. - diz sorrindo. - Eu sou a mãe desse bicho.

- Amei sua mãe. - digo rindo.

- Oi pra você mãe. - diz Olliver abraçando ela.

- O que você viu nele? Você é tão linda pra ficar com ele. - diz ela e começo a rir.

- Eu também não sei.

- Ei eu estou aqui? - diz Olliver.

- Tirando as brincadeiras eu amo meu filho. - diz ela abraçando o Olliver.

- Cadê minha nora? - pergunta um homem de cadeira de rodas vindo da cozinha, ele tinha cabelos preto e os olhos eram azul claro. - Você não falo que ela era tao linda, filho!

- Obrigada. - digo abraçando ele. - O Sr que é gatão olha o seu porte.

- Já foi tempo que eu era bonitão. - diz ele rindo. - Mais ainda sou um pedaço de mão caminho.

- Concordo. - digo rindo.

- Oi pro senhor pai. - diz Olliver.

- E eu invés de dar atenção pra uma moça linda dessa vou ficar falando com você?

- Obrigada, pelo linda. - digo e vejo uma cobra sair de dentro de casa, ela era uma píton albina.

- Você deixo ela solta Ricardo? - diz Amanda pro pai do Olliver. - Daqui a pouco a garota vai querer ir lá casa, igual as outras.

- Cobra com cobra não dá nada. - diz Olliver rindo.

- Idiota. - digo batendo nele. - Posso pegar?

- Você não tem medo? - pergunta Amanda.

- Eu sempre quis uma mais com a correria do trabalho nunca deu. - digo pegando e colocando no pescoço.

- Ela não é igual aquelas nojentas da cidade, que você trazia pra cá que tinha medo até dos patos filho. - diz Ricardo.

- Pai!! - diz Olliver.

- Que é a verdade, nunca gostei delas.

- Eu também não. - diz Amanda. - Mais chega de papo a garota deve estar com fome.

- Vamos comer então. - diz Ricardo.

Sentamos na mesa da varanda pra comer.

- Você quer pouquinho né? - pergunta Amanda da cozinha pra mim.

- Não, pode colocar prato de pião. - digo e ela me encara.

- É verdade mãe ela come mais que nós três juntos. - diz Olliver.

- Não, exagera. - digo rindo.

- Gostei dela filho, não poderia ter escolhido melhor. - diz Ricardo.

- Eu também gostei do Sr. - digo e ele ri. - Me conta como entro na polícia?

- A não por favor! - diz Olliver com a mão no rosto.

- O que foi? - pergunto já preocupada.

- É que ele ama minhas histórias. - diz Ricardo. - Então por onde eu começo.....

Comemos conversando sobre coisas aleatórias, e rindo de tudo que seu Ricardo falava, no final da tarde fui conhecer a fazenda com o Olliver, e ele fico cheio de ciúmes dos piões que me olhavam, nem preciso dizer que estava me irritando, mais tarde jantamos.

- Vem que eu vou te levar em um lugar. - diz Olliver na mesa do jantar.

- Que lugar? - pergunto.

- Surpresa.

- Vai Angel vai ser bom. - diz Ricardo sorrindo.

- O café amanhã vai estar pronto pra quando voltarem. - diz dona Amanda.

- Então deixa eu tomar só um banho.

Levanto tomo um banho, coloco uma roupa leve e desço, o Olliver tampa meu olho e ficamos andando minutos por um caminho.

- Tô ficando cansada, já tá chegando. - pergunto.

- Para de reclamar. - diz parando e beijando meu pescoço. - Chegamos!

Nossa que......