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- Os convidados estão chegando. - digo já com minha peruca castanha na cabeça e minha roupa de garçonete, pro Player.

- Então é só servir. - diz Player rindo.

- O que está fazendo aí parada?!! - pergunta um homem de terno. - Vá servir os convidados vai.

- Estou indo. - digo pegando uma bandeja de bebida.

Saio dali, e subo as escadas pro salão de cima, onde tinha várias pessoas com suas roupas caras, vou servindo algumas pessoas até acabar as bebidas, recolho alguns copos e desço pra cozinha.

- Nossa, você sabe mesmo servir em! - diz Player.

- Já dá pra trocar de profissão. - diz Pedro.

- Cala boca de vocês. - digo pegando outra bandeja.

Saio dali e subo de novo, lá pra cima e vou até um grupo que tinha quadro homens que tinham acabado de aparecer.

- Com licença. - digo e o cara de costa vira pra mim.

Porra!!

Quando o homem vira olho pro outro homem a minha frente e era o Olliver, ele me encara.

- Oi gracinha. - diz o homem que estava de costa, loiro, alto forte e de olhos acinzentados.

- Esse é o filho do presidente Stefan Smith. - diz Player.

- Obrigada Sr Smith. - digo.

- Só Stefan pra você.

- Obrigada. - digo e olho pra cara do Olliver que está vermelha e dou um pequeno riso.

Todos pegam uma bebida e eu saio dali indo pra cozinha.

- O seu amorzinho não estava com uma cara nada boa. - diz Player.

- Amorzinho? - pergunta Pedro.

- É, ela está com o chefe de polícia.

- Por que eu não sabia disso Sra Crys?

- Depois conversamos tá. - digo.

- Está bem. - diz Pedro. - Odeio ser o último a saber das coisas.

Desço as escadas, e vejo aquela velha descer pro portão, desço devagar e ela tinha deixado a porta aberta.

Muito burra mesmo!!

Desço as escadas e fico ouvindo ela falar no telefone.

- Eles já estão aqui?.......que isso?......daqui a pouco vou ter que ir pra casa..... está bem..... só vou esperar até às dez......está bem então. - ela desliga.

Saio dali correndo lá pra cima e quando estou quase chegando na cozinha esbarro em alguém que me puxa pra dentro do escritório do presidente.

- Que po.... - digo mais paro vendo o Olliver na minha frente.

- O que está fazendo aqui? - ele pergunta de braços cruzados.

- Eu vim á missão. - digo.

- Pra que?

- Pra não deixarem pessoas roubarem esse quadro. - digo apontando pro quadro.

- Fala pro seu amorzinho deixar você fazer o seu trabalho. - diz Player.

- Eu tenho que sair. - digo. - E finja que nunca me viu.

- Se ele der em cima de você de novo eu vou esquecer que ele é meu amigo e filho do presidente.

- Nossa ciumento ele não. - diz Pedro.

- Não destrua meu plano por ciúmes ridículos está ouvindo Olliver? - pergunto.

- Está bem. - diz me beijando.

- Que nojoooooooo. - diz Player.

- Cala boca criança. - digo quando me afasto do Olliver.

- Estava falando com quem? - pergunta Olliver.

- Com teu pai. - diz Pedro.

- Depois eu explico melhor agora tenho que ir. - digo.

- Fica longe do Stefan. - diz Olliver.

- E você não estrague meu plano. - digo.

Saio dali antes que alguém viesse, vou na cozinha pego mais uma bandeja e subo.

- São nove e meia, desse e fica atrás daquela velha. - digo Player.

Quando vou descer o Stefan entra na minha frente quando vou passar pelo seu grupinho.

- Trás uma bebida pra mim. - diz ele sorrindo.

- Vou pedir pra trazerem Sr.

- Não, eu quero você, e sem Sr.

- Já trago. - digo passando por ele.

- Entrega logo a bebida dele se não ele vai descer e vai estragar o plano. - diz Pedro.

- Sempre tem algo pra atrapalhar. - digo.

- Vai logo que vai dar dez horas. - diz Player.

Desço rápido pego uma bebida e subo.

- Está aqui Sr...quer dizer Stefan. - digo rindo.

- Obrigada. - diz pegando o copo.

- Toma depois que acabar a festa me liga. - digo entregando um papel com meu número.

- Não vou deixar de ligar. - diz ele rindo, e Olliver fechar a cara.

Claro que não é meu número!

Saio dali e vou procurar aquela velha, e a encontro nos fundos da casa parada, me escondo e fico olhando pra ela, quando chega dois caras perto dela, eles estavam com roupa de garçons.

Coro tiro a roupa de garçonete que em baixo já estava meu macacão normal, tiro a peruca e endireito o cabelo, coloco tudo dentro da mochila e pego minha máscara e adentro no escritório do presidente e me escondo de baixo da mesa.

- Sejam rápidos com isso. - diz a velha. - Vou ficar aqui pra ninguém entrar.

Ouço a porta ser fechada saio de onde está colocando minha mochila no canto, eles estavam com o quadro falso na mão.

- Oi meninos. - digo e eles me olham. - Sabia que é muito feio roubar?

- Quem é você? - pergunta um.

- Pode me chamar de Black e você?

- Melhor sair garota. - diz um rindo de lado.

- Estão vem me tirar.

Ele vem pra me dar um soco, mais abaixo e dou um em sua barriga fazendo ele andar pra trás, me viro e por pouco não levo um soco na cara, seguro sua mão e viro pra suas costas até ouvir um estalo e ele grunir de dor.

- Sua vadia. - diz o outro e viro rápido, e levo um soco no olho.

Preciso de uma máscara dura!

Fico um pouco zonza mais me recupero rápido, bato a cabeça do que estava com o braço quebrado na mesa e eles desmaia.

Muito fraco!

- Agora é com você! - digo pro grandão.

Ele corre e me asserta um chute na barriga, fazendo meu ar faltar por um segundo, o mesmo sobe em cima de mim e aperta meu pescoço, começo a bater na sua cara mais vai me faltando força, olho um lápis no chão e tento pegar.

Vai por favor!!

Pego o lápis e com o último pingo de força, enfio em seu pescoço fazendo ele cair em cima de mim sem vida eu acho.

Agente BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora