26

232 12 3
                                    

Hoje o tempo não estava nada bom, estava nublado e estava chovendo um pouco, parecia que algo de ruim ia acontecer.

Mais ia, não pra min mas pro Jake sim.

Agora estava de tarde quase escurecendo, e eu estava dentro do carro esperando o Jake sair de casa, o plano era: o Player ia vigiando ele das câmeras do trânsito e ele ia me informando o caminho que era pra mim ir, pra ele não perceber que estava sendo seguido.

- Ele acabou de sair de casa. - diz Player no ponto.

- Está bem. - digo esfregando as mãos pelo frio que estava fazendo. - Que frio nossa mãe.

- Eu estou tomando leite quente, de baixo do cobertor no meu quarto, na nossa casa.

- Idiota. - digo rindo e ligando o carro.

- Vai pela rua 777, depois pela 155....

E assim foi indo de rua em rua, até chegar num lugar mais afastado da cidade, paro um pouco afastado do carro dele e vejo ele entrar num motel.

O que será que ele veio fazer aqui?

- Player descobre o......

- Quarto 16, ele deu um nome falso, Joe Poliny. - diz Player.

- O que eu faria sem você? - pergunto rindo.

- Você não faria nada.

- Convencido!

Saio de dentro do carro, e vou andando até a porta do motel, uma mulher de uns 37 anos, abre a janela da cabine e me olha de cima a baixo.

- O que quer? - pergunta ela.

- Já está reservado o meu quarto.

- Está no nome de quem?

- Joe Poliny, acho que foi ele que acabou de chegar.

- Esse cara aquenta em.

- Por que?

- Já tem duas mulheres lá dentro.

- Quando mais melhor. - digo piscando pra ela e entrando no motel.

- Quanto mais melhor? - pergunta Player rindo.

- Vai se ferrar.

- Sabia que o motel é um lugar onde se ouve gritos e gemidos e que as pessoas são comidas vivas? - diz Player.

- Que porra é essa? - pergunto rindo. - Tiro de onde isso?

- Não conto minhas fontes.

Entro e fico parada na frente do quarto.

Acho melhor não entrar pela porta.

Saio pela área de serviço e vou pra trás do motel, onde dei graças pois o murro era colado na parede, subo e vou andando até o quarto 16, olho pela janela e vejo ele na cama com duas garotas.

Que nojoooooooo! Eu nunca esperava isso dele.

Olho pra janela do banheiro e era grande o suficiente pra mim passar, quando estava dentro abri a porta devagar do banheiro e olhei aquela cena nojenta.

- Mano que nojo tira foto e sai daí logo. - diz Player.

Tiro foto e saio pela janela de volta sem ser vista, volto pelo mesmo lugar que entrei.

- Já foi? - pergunta a mulher da janela.

- Só queria uma rapidinha.

- Rapidinha mesmo.

Saio e volto pro carro.

- Se falar algo te mato. - digo.

- Falei nada. - diz Player rindo.

- Vou na casa do Olliver, tem muito tempo que não falo com ele.

- Aí ai meu amorzinho.

- Deixa de ser idiota, tchau.

- Tchau, chata.

Desligo a câmera e tiro o ponto do meu ouvido e dirijo até a casa do Olliver, coloco o carro um pouco afastado da casa dele, e pulo a janela da sua casa entrando no quarto de hóspedes, abro a porta e vou até o quarto dele, e ele estava deitada dormindo.

Que lindo!

Chego perto dele e ele estava só de calça de moletom, deito do seu lado e beijo uma boca e ele vai despertando.

- Como entrou aqui? - ele pergunta me abraçando.

- Pulei a janela.

- Você sumiu meu amor, se eu soubesse onde morra eu ia lá.

- Mais agora estou aqui. - digo beijando ele. - Vamos jantar?

- Deixa eu ficar sentindo seu cheiro primeiro. - diz me abraçando e depois me beijando.

- Que carência é essa?

- Eu amo você, só isso.

Eu amo você?

- Vamos levantar. - digo e tento levantar mais ele me puxa. - Me solta que estou com fome.

- Se não estivesse seria um milagre. - diz rindo. - Vou tomar banho, quer vim junto?

- Daqui a duas semanas. - digo levantando. - Vou ver o que tem pra comer.

Antes pego uma blusa dele e vou pro quarto de hóspedes troco a roupa e desço, era uma blusa verde que batia no meio da minha cocha, coloco água pra ferver e começo a picar os negócios pra colocar na carne quando mãos apertam minha cintura.

- Vou cortar meu dedo. - digo e ele ri.

- Essa blusa é minha. - diz parado do meu lado.

- Você é meu e eu não falo nada. - digo e ele ri.

Ele me agarra pela cintura e me beija, um beijo calmo e tranquilo.

- Deixa eu terminar a janta. - digo.

- Você pode ser ela se quiser.

- Daqui a duas semanas.

- Você não me escapa Sra Black.

- Nem você Sr Olliver.

Ele me beija e volto a fazer a janta com ajuda dele agora, depois que comemos e nos divertimos sentamos pra conversar na sala sobre a vida, nada e trabalho nem da minha vida loca mais de coisas pessoais nossa, depois fomos dormir.

Agente BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora