Emmy não sabia o que faria pra ocupar seu tempo até às 16h, então levantou, tomou um banho, e quando saiu o tio de Josh já tinha ido embora e sua mãe ido descansar.
Ela preparou um sanduíche com geleia de amora e um suco de laranja. Após comer ela pega sua coisas e decide ir até a livraria, ela vai caminhando, o dia estava fresco, o céu estava com bastante nuvens, provavelmente choveria mais tarde. Emmy chega na pequena livraria e o Sr.Mclean está lá tirando o pó dos livros de uma estante onde a maioria dos livros já estavam desgastados pelo tempo.
- Bom dia, Sr.Mclean - Emmy diz ao entrar
- Bom dia, Emmy - murmura ele, parecia estar bem concentrado na limpeza dos livros.
- Não se importa se eu ficar um pouco aqui e ler alguma coisa? - Emmy não tinha o que fazer até Josh passar lá, então ela pensou se não poderia ficar lá lendo uns livros
- Claro, Emmy, você é de casa - nesse momento um livro que ele havia acabado de colocar na prateleira cai na cabeça do Sr.Mclean - Aiii! - bufa ele.
- Precisa de ajuda aí? - pergunta ela observando que ao limpar, ele estava causando a maior desorganização nas estantes.
- Ah, se não for incomodar, por favor! - Ele agradeceu e continuou o que estava fazendo.
Emmy tirava os livros da prateleira, ele os limpava e ela colocava de volta no seu devido lugar, assim se seguiram as próximas 2 horas.
- Emmy, já passa de 1h, você não comeu nada, vou na lanchonete pegar um lanche pra nós, também estou faminto - ele sorri e sai.
Emmy permanece lá concentrada na organização dos livros, tinha pegado uma escadinha de apoio para mexer nos livros das prateleiras mais altas, quando estava tentando se equilibrar para não cair, ela escuta o barulho das portas abrindo e quase se desequilibra da escada ao ver Josh entrando pela porta. Ele percebe que ela estava prestes a cair e corre para ajudá-la a se manter em pé na escadinha.
- Josh, eu não estava esperando você aqui...
- Esqueceu que essa é a livraria da minha família? - disse ele rindo - Meu tio me avisou que você estava aqui, não estava conseguindo esperar até às 16h, mas será que agora você pode descer daí? Meu pescoço está começando a doer - os dois riem e ele a ajuda descer.
- O que você tinha de importante pra falar comigo? - ela não conseguia conter a ansiedade e pergunta de maneira rápida.
- Eu tenho um presente.
- Um presente? Hã, ha, mas eu não tenho um pra você...
- Fecha os olhos e me dá sua mão...
Emmy fecha os olhos se segurando pra não espiar.
- Em, é pra fechar!
Josh tira do bolso uma caixinha pequena, pega uma das mãos de emmy e coloca nela um anel de prata delicado com um girassol pequenininho no meio.
- Pode abrir!
- Josh, aí meu Deus, eu amei! - ela leva as mãos mais perto do rosto para poder observar melhor a delicadeza do anel e fica deslumbrada - Você sempre sabe como acertar no presente! Eu amo girassóis e sei que você já percebeu isso.
Nesse momento ele sorri pra ela e de maneira carinhosa ele segura suas mãos e fala.
- Não é só um anel de girassol, é um anel de compromisso pra minha garota!
Emmy não se contém e se agarra ao pescoço dele, em seguida eles se beijam e param quando a porta da livraria abre de novo, e não era o tio dele voltando, era outra pessoa.
...Então Emmy e Josh olharam assustados em direção à porta.
- Oi filha. Estava procurando você!
Josh suou frio. Era o pai de Emmy, ele deveria cumprimentar? Deveria pedir permissão para namorá-la? Emmy falou muito pouco sobre o pai, praticamente nada. Era quase um assunto proibido, ela nunca falava e ele nunca sabia se deveria perguntar. Mas notou que o semblante da namorada mudou quando viu aquele homem alto, ela parecia triste e surpresa ao mesmo tempo.
- Pai...? O que? O que faz aqui?
- Preciso falar com você filha. Queria saber como você está, já que saiu de camp may correndo e só deixou um bilhete na geladeira... não vai me apresentar o seu amigo? - o Pai da garota falou olhando amigavelmente para Josh
- Ah! Olá Senhor, eu sou Josh, o... namorado da sua filha. Na verdade começamos a namorar faz pouco tempo sabe? - Josh estava começando a enrolar as palavras por mais que se esforçasse para parecer tranquilo.
- Nossa. Que surpresa filha! É... quando começou... isso?
- "Isso" começou a poucos dias pai. - ela gostaria de dizer que se talvez ele estivesse presente em sua vida saberia. Ela nem precisava dizer na verdade, o pai leu isso em seu olhar e bastou. Josh estava desconcertado, imaginava que era difícil para ela lidar com o pai mas olhando a situação de perto parecia ser insuportável que ela ficasse na presença dele.
- Bom, eu vou ficar na cidade por uns dias, porque não almoçamos juntos qualquer dia?
- Alguns dias ? meu Deus...
O pai parecia transtornado e não sabia como se comportar e o clima ficava cada vez mais difícil.
Então Emmy se sentiu mal ao lembrar da prontidão do pai em recebê-la em camp may. Mas lembrou do que ele fez com a mãe e pensou que aquilo era o mínimo...
- Por que não vamos tomar um café Pai? Josh, você não se importa não é mesmo?
- Claro que não! - dito isso eles se despediram. Emmy sabia que era inútil ser relutante quando o pai tinha uma ideia fixa e ela sabia que ele tinha alguma.
O pai a levou para tomar um café, se sentaram em uma mesa e ele pediu um café americano e ela um fraputtino de baunilha
- Como sempre não é querida? Desde criança era o seu preferido.
Emmy não respondeu, apenas o encarou séria e estática.
- O que você quer pai? Porque veio até aqui? Honestamente... vir na cidade onde eu e mamãe estamos, deve ter mesmo um motivo importante.
- Não sabia que você tinha comprado a cidade querida. Ah! Deve ter sido assim que usou o dinheiro então.
Ela sabia que naquela momento o pai havia se cansado de ser tratado mal, já que amava ser o centro das atenções. Ela se sentiu pequena diante daquela afirmação, óbvio que ele saberia que ela tinha mexido no dinheiro.
- Ah... foi só um investimento. Algo pessoal, você tinha dito que o dinheiro era meu para fazer o que quiser, não era? Ou devo pedir?
- Poderia ter me avisado apenas, pois...
- Sua amante precisa pedir?
Respondeu Emmy vermelha , furiosa.
O pai ficou pálido e não teve resposta para dar a filha naquele momento.
- Até quando vai remoer isso Emmy? Você não está feliz aqui? Não seguiram em frente? Deixe de ser criança.
- Deixar de ser criança...? Meu Deus. Acredite, eu busco ficar em paz sobre isso a MUITO tempo. Mas nunca espere que eu ache normal um pai abandonar esposa e filha para ficar com uma amante. NUNCA !
Nesse momento Emmy apertou tão forte o copo de sua bebida que o plástico rompeu e todo o líquido explodiu pela mesa, foi uma bagunça.
Ela e o pai ajudaram a garçonete a limpar.
- Eu vou para casa, pai. Eu não tenho dinheiro para te pagar, não tenho mesmo. Não posso devolver o que usei, e eu agradeço se puder entender. Aliás, feche essa conta. Não deposite mais nada, nunca mais. Obrigada pelo apoio mas é melhor assim. Perdoe meu jeito de agir mas é muito difícil para mim. Sempre será.
Nesse momento lágrimas escorreram pelo rosto da garota e ela sentiu patética. O pai queria abraçá-la mas sentia como tivesse perdido esse direito.
Ela apenas se afastou e foi para casa andando.

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Amor em Jersey
Любовные романыEmmy e a mãe se mudam para Nova Jersey em busca de um novo recomeço. O que ela não esperava é cair no meio da confusão dos irmãos McLean. Após se sentir dividida entre os rapazes, ela finalmente toma uma decisão, mas nem tudo será fácil. Ela acabad...