Ao aterrissarem no aeroporto de Atenas, todos se dirigiram rapidamente para área de esteiras. Em uma hora decolariam em um vôo direto para Santorini, já que não havia conexão direta do Brasil para lá.
Estavam bastante cansados e o que mais desejavam era chegar logo no hotel.
Tereza Cristina começou a dar sinais de irritação, resmungando de dor de cabeça por não ter dormido direito. Mesmo num ambiente interno, fez uso dos óculos escuros para poder esconder suas olheiras.
De malas nas mãos, se dirigiram para um novo embarque, dessa vez num voo mais curto, de aproximadamente 50 minutos.
Diferente do avião anterior, este era mais simples, sem divisões de primeira e segunda classe, mas a aeronave era nova e com poltronas bem confortáveis.
Patty sentou-se nas poltronas da frente com o pai e Rene Jr. com a mãe, todo carente, querendo colo. O garoto era bastante apegado a Tereza Cristina, mas por conta da idade na maioria das vezes tinha vergonha em admitir que sentia falta dos carinhos dela.
Com sono, virou-se de costas para a mãe para que fizesse carinhos em suas costas e como um gato, foi se aconchegando e dormiu.
RENÉ -Esse seu irmão é um bebezão, as vezes hein! Olha para trás. – disse ele à Patrícia que não perdeu a chance de tirar uma foto e zoar com a cara de Renê Jr. depois.
Tereza Cristina também cochilava.
PATTY -Vamos combinar que nós temos dois bebezões bem mimados não é pai? – e riram do comentário.
RENÉ -Só que o bebê mais velho me dá um pouco mais de trabalho. – cochichou, para não despertar a fúria de sua mulher.
Em Santorini um traslado os aguardava para levá-los ao hotel em que se hospedariam.
O hotel era muito suntuoso. Localizado em um ponto bastante elevado com uma vista magnifica para o mar e outras ilhas.
As paredes de um branco nevado que parecia ofuscar os olhos tamanha limpidez. Toda decoração de muito bom gosto, a cama de casal era tão espaçosa que se os 4 resolvessem dormir ali, o fariam tranquilamente.
As crianças dormiriam no quarto ao lado, com duas camas de solteiro muito aconchegantes, chuveiro, banheira e o frigobar repleto de guloseimas e a maioria conhecida no mundo inteiro. Eles se despediram dos pais, mortos de canseira. Queriam dormir o quanto antes e poderem aproveitar o dia seguinte ao máximo.
RENÉ -Meu amor, você está com fome? Quer que eu peça algo especial?
TEREZA CRISTINA -Não. O que mais quero de especial está aqui comigo.
RENÉ -O que mais quero também está aqui comigo. -declarou-se olhando nos olhos dela, puxando-a pelas mãos e ela caiu sentada em seu colo – Você fica toda bonitinha com essa cara de sono. Não sei porque, mas uma das coisas que mais gosto é te ver dormir.
TEREZA CRISTINA -Bobo! Eu estou com a cara toda amassada, cheia de olheiras, toda descabelada – e toda manhosa, afundou seu nariz no pescoço do marido.
RENE -Que tal uma massagem bem gostosa, depois de um banho quentinho para você dormir como um anjo? A cabeça ainda dói?
TEREZA CRISTINA -Está doendo sim. – respondeu, franzindo a testa evidenciando que não deveria estar doendo pouco.
Ele levantou-se e procurou algum comprimido para dor de cabeça e o que encontrou em sua necessaire foi dipirona, que estava acostumado a tomar.
Levou para ela com um copo de água San Pellegrino.
TEREZA CRISTINA -Esse é aquele comprimido horroroso, amargo que é o cão que você costuma tomar René?
RENÉ -Sim meu amor. Para dor só tem isso e na sua necessaire não encontrei nada.
TEREZA CRISTINA -Eu não vou tomar essa coisa amarga de jeito nenhum – e se virou na cama, deitando-se de barriga para baixo, escondendo a cara debaixo do travesseiro.
RENÉ -Tereza Cristina por favor para de frescura! Fecha os olhos, enfia na boca e engole de uma vez. Não vai nem sentir.
TEREZA CRISTINA -Não senhor. Você fala isso porque já está acostumado a tomar essa coisa. Prefiro dormir com dor de cabeça.
RENE -Meu amor, se não tomar essa dor vai piorar e se bem te conheço você vai passar mal e iremos perder um dia de passeio. Faz isso por mim, pelas crianças. Toma rapidinho que além da água te dou um pedaço de chocolate pra tirar o gosto ruim da boca.
TEREZA CRISTINA -Arhhh....Que saco! Me dá logo esse comprimido horroroso. Além da água e do chocolate quero um monte de beijos senhor René! – ordenou abrindo a boca, de olhos fechados.
Em segundos engoliu o remédio e um enorme gole de água com gás e um pedaço considerável de chocolate e em recompensa ganhou do marido um beijo de lhe tirar o fôlego.
Como prometeu, após o banho René massageou todo o corpo de Tereza Cristina com um hidratante com cheiro de pimenta rosa que ele adorava.
Massageou cada parte de seu corpo com calma, intensificando nos pontos de maior tensão.
Ela suspirava relaxando com aquela massagem tão boa. As mãos grandes e fortes de seu marido pelo seu corpo lhe causavam as melhores sensações.
Rene foi pegar uma de suas camisolas para ela se vestir e Tereza Cristina o impediu.
TEREZA CRISTINA -Não quero vestir nada e o senhor pode tratar de tirar esse pijaminha. Quero dormir sentindo sua pele colada à minha, sentir o teu calor em mim.
Amorinhaaaaaasssss....esse será o último capítulo da noite!!!
Essa viagem está consumindo toda a minha imaginação....kkkkkk
Espero que gostem! Gratidão a todas pelo carinho e por estarem me acompanhando nessa super fic! Beijos no coraçãozinho de todxs
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AS APARÊNCIAS ENGANAM
FanfictionNem sempre o que parece ser um amor verdadeiro, pode durar para sempre. Há uma linha tênue que separa o amor e o ódio; A sanidade da loucura. Por trás de um lindo cordeiro pode se esconder um lobo sedento e a vilã poderá ser a mais inocente das moci...
