Capítulo 24 - Suspeitas

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No início da noite, Carol estava sentada em frente ao computador, conectada com seus amigos do grupo de trabalho

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No início da noite, Carol estava sentada em frente ao computador, conectada com seus amigos do grupo de trabalho.

No início da noite, Carol estava sentada em frente ao computador, conectada com seus amigos do grupo de trabalho

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Sentiu uma pontinha de inveja do amigo, pois seu maior sonho era um dia poder conhecer a Grécia. Riu muito com o jeito divertido e todo atrapalhado do amigo que tentava bancar o blogueiro de viagem, chamando a atenção da avó que tinha acabado de chegar na companhia de Griselda.

VILMA -O que será que minha neta tá assistindo que é tão engraçado? Espero que não esteja vendo nada indecente, proibido para menores.

CAROL -Claro que não vó! Que vergonha! Estou rindo dos vídeos que o meu amigo que está na Grécia mandou para gente fazer nosso trabalho.

GRISELDA -Gente granfina é outra coisa não é. Os meus filhos de pequeno tinham que pesquisas nessas enciclopédias antigas na biblioteca da escola ou municipal e o bacaninha aí vai pro estrangeiro para fazer vídeos para o trabalho. Olha Carolzinha se um dia eu ganhar na loteria te juro de coração que lhe dou uma passagem para um passeio em um país estrangeiro.

VILMA -Mostre esses vídeos para gente. Já que ainda não podemos ir a Grécia pelo menos podemos ter a sensação do que é estar lá.

Ao verem as imagens exibida por Carol, Vilma ficou um tanto intrigada.

Griselda reconheceu Tereza Cristina e comentou que tinha feito um trabalho na casa da socialite.

Ela estranhou o olhar da amiga. A conhecia muito bem e sabia que Vilma tinha faro de detetive. Tanto que era famosa em sua página na web, onde compartilhava suas descobertas durante as suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro.

GRISELDA -Vilma, que cara estranha foi essa?

VILMA -Não sei dizer com exatidão, mas meu faro de Sherlock Holmes me diz que algo ruim vai acontecer com aquela família.

GRISELDA -Credo mulher, como assim?

VILMA -Esses dias mesmo fui levar uma senhora toda bacana, metida a granfina só que falida, quase se recusou a pagar a corrida, lá na mansão dos Velmont. Não deu para entender muito bem a conversa dela com grandalhão do Ferdinand, brutamontes insuportável, metido, pois então, ela ficou muito brava em saber que a dona da casa que pelo que entendi é sua sobrinha, tinha viajado. Depois vi que ela cochichou algo com aquele energúmeno, só que ouvi com clareza que antes dela entrar no meu "moden express", que o ajudaria a conquistar a granfina.

Griselda sentiu um frio lhe percorrer pela espinha. Não sabia por que, mas estava envolta a variadas sensações. Alguma coisa naquela situação, alguma coisa em Tereza Cristina mexia profundamente com ela.

A faz-tudo nunca gostou de Ferdinand, que além de caloteiro e exibido sempre tirou sarro do seu jeito. Lembrou-se de uma vez em que o viu agarrando uma mulher na praia e que foi ela quem ajudou a pobre moça. Ela contou sobre esse fato a amiga como também contou que o viu olhando para Tereza Cristina com a maior cara de safado ao vê-la dançar e ficou muito bravo quando foi chamado para resolver alguma situação no condomínio.

As duas mulheres ficaram bastante intrigadas, pois deduziram que a socialite poderia estar correndo sérios perigos.

VILMA -E o que a gente faz? Como ajudar alguém numa situação dessas?

GRISELDA -Não faço a menor ideia minha amiga e depois a gente não tem prova nenhuma. Não convivemos com aquelas pessoas, só entramos naquele lugar quando somos chamadas para algum tipo de serviço.

VILMA -Você tem razão. O que mais me deixa encafifada é porque uma tia que diz gostar tanto da sobrinha a jogaria para os braços daquele crocodilo.

GRISELDA -Pelo jeito está meio óbvio não é! Com toda certeza é por dinheiro. Você mesma não disse que a mulher está falida e que ficou morta de raiva de dar com a cara na porta?

 Você mesma não disse que a mulher está falida e que ficou morta de raiva de dar com a cara na porta?

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