Capítulo 22 - Amor e Desespero

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Amorinhaaaaaassss....Coloquei esse vídeo aqui, só para vocês lerem esse capítulo no ritmo ragatanga, ou melhor, no ritmo da LAMBADA MESMO.....kkkkkkkkk...Acredito que vai fazer toda diferença e depois de sacudirem seus corpinhos com Tereza Cristina, segurem seus coraçõezinhos para o que lhes aguarda no final deste capítulo.

POR FAVOR, NÃO INFARTEM E BOA LEITURA!!!! 


Depois de passarem o dia e boa parte da noite fora, finalmente a família Velmont voltou para o hotel, exaustos e muito felizes. Se divertiram tanto como há muito tempo não se divertiam.

Não tinha como não encher o coração de ternura e carinho só de olhar para os quatro, tão unidos, demonstrando o amor que sentiam uns pelos outros.

RENÉ -René Jr. e Patricia, tratem de descansar bastante, se quiserem podem pedir algo leve para comer e filha, por favor cuide do seu irmão para que ele não fique até tarde nesses joguinhos.

PATTY -Pode deixar pai, vou enfiar o meu irmãozinho no banho, colocar um pijaminha de ursinhos bem fofinho e dar uma mamadeira de leite com chocolate para ele dormir bem tranquilo.

RENÉ Jr. -Caramba garota, para de me zoar um pouco. Que saco!

TEREZA CRISTINA -Minha princesa, pega leve com o meu bebê! – E puxou o garoto, dando-lhe um beijo, bagunçando todo o seu cabelo, pelo qual ele tinha o maior xodó – juízo crianças e NADA de incomodarem a mim e a seu pai logo cedo.

PATTY -Pode deixar dona Tereza Cristina, não vamos atrapalhar. – disse com a cara mais traquinas desse mundo.

As crianças se despediram dos pais com beijos e abraços e se recolheram para sua suíte.

O casal ouviu som de música e descobriam que aquele som tão contagiante vinha do bar do hotel.

Tereza Cristina mesmo cansada, sentiu-se empolgada. Queria muito dançar e a noite de lua cheia não poderia ser mais perfeita. René ao contrário dela, queria ficar na suíte, pedir algo e apreciar uma noite a dois e dessa vez sem serem interrompidos pelas crianças.

Ele não teve escolha, pois sempre que a mulher colocava uma coisa na cabeça não havia quem no planeta a demovesse de seu intento.

Se vestiu lindamente para uma noite dançante, todo floral cuja paleta se mesclavam entre tons de verde e azul, um Versace deslumbrante e sexy, o mesmo que J.Lo. arrasou nas passarelas na coleção de Verão 2020 do estilista e um Louboutin de salto fino e de causar inveja em qualquer um.

Enquanto se maquiava, René a contemplava em sua langerie La Perla, o que retocava o que já era tão perfeito.

Estava linda e com um decote de arrasar quarteirões. Conforme andava parecia flanar pelos corredores do hotel, o que não passou desapercebido por quem cruzava com o casal.

René usava roupas mais básicas, uma camisa branca e bermuda verde, combinando com o vestido da esposa e sandálias de couro.

Encontraram uma mesa na área externa, perfeita para uma noite quente como aquela.

Pediram uma porção de frutos do mar e Uso, uma bebida típica grega. De aspecto leitoso e inofensivo, a bebida tinha teor alcoólico superior ao wiskye, tanto que pediram uma dose para dividir entre os dois e um frappé, que por ser uma bebida doce ajudaria a rebater os efeitos do álcool.

A seleção musical era composta por vários ritmos para agradar os hóspedes das mais variadas nações ali presentes e Tereza Cristina se jogou na pista puxando René pelas mãos ao ouvir uma LAMBADAAAA... O casal atraiu todos os olhares para si, e mesmo os casais que já estavam ali dançando pararam para admirá-los, naquele ritmo tão envolvente.

Seus movimentos tão malemolentes, davam a impressão de que tinha o corpo todo feito de molas, sem contar as caras e bocas que fazia para o marido completamente seduzido por aquela "odalisca".

Ao final o casal foi aplaudido pelos presentes e enquanto Tereza Cristina tinha o seu ego inflado, René ficou bastante tímido.

Foi se incomodando ao perceber que muitos homens e algumas mulheres não tirava os olhos dela. Tereza Cristina estava vestida para matar e de quebra deu um show à parte, irresistível...

Um sujeito da mesa ao lado tão descarado a olhou tanto, sem fazer questão alguma de disfarçar.

RENÉ -Não vou responder por mim se esse bigodudo não parar de olhar para você Tereza Cristina. Poxa, francamente...você poderia ser um pouquinho mais feia, ou pelo menos ter colocado um vestido menos chamativo.

TEREZA CRISTINA -Oras seu bobo, o máximo que ele pode fazer é olhar.

RENÉ -Ele é um homem morto se tentar resvalar um dedo na minha mulher.

TEREZA CRISTINA -Adoro te ver assim, tão másculo, possessivo, exalando testosterona por todos os poros.

RENÉ -Com certeza está se deliciando com tudo isso!

TEREZA CRISTINA -Vai adiantar eu mentir que não? – provocou lançando um olhar morteiro para o marido, esfregando o pé na perna dele. – Amor, vamos dançar mais uma música?

RENÉ -Tenho uma opção muito melhor?

TEREZA CRISTINA – Qual é? – questionou curiosa, mordendo a ponta dos dedos enquanto olhava para ele.

RENÉ -Que tal voltarmos para nossa suíte e ao invés de dançar para esse monte de marmanjo, babaca que estão lhe devorando com os olhos, por que não dança só para mim?

TEREZA CRISTINA -Hum...então meu maridinho quer um showzinho particular?

RENÉ -Eu acho que mereço não!

TEREZA CRISTINA -Depende do que eu for ganhar em troca. Não faço nada sem barganhar primeiro! – atacou de forma tão sexy, a ponto de o marido quase jogá-la nos ombros e levá-la para o quarto feito um homem das cavernas.

RENÉ -Pode ter certeza de que será muito bem recompensada.

TEREZA CRISTINA -Eu vou e pode ter certeza de que cobrarei essa oferta com juros altíssimos meu bem!

Nem bem tinha fechado a porta e René agarrou sua esposa e a jogou na cama, beijando todo seu corpo como um louco, um lobo faminto abatendo sua presa.

TEREZA CRISTINA -Nossa que pressa? O combinado não era eu dançar para você?

RENÉ -Deixa a dança para mais tarde, do jeito que estou, vai ser impossível esperar.

TEREZA CRISTINA -Mentiroso! Delicioso e adorável mentiroso.

Os dois fizeram sexo de todas as formas selvagens que lhes dava prazer, de todas as formas em que seus corpos lhes ditavam, se sentindo, se tocando, com muito respeito e sem limites do que poderiam fazer entre quatro paredes. Então fizeram amor, calmo, troca de olhares tão doces, beijos cálidos, até serem traídos pela exaustão e adormecer nos braços um do outro.

Num dado momento, René tateou a cama e percebeu que a mesma estava fazia e qual não foi seu espanto e desespero, quando viu sua mulher em pé no parapeito da janela, prestes a cair de uma altura de mais de 15 metros.

AS APARÊNCIAS ENGANAMOnde histórias criam vida. Descubra agora