Capítulo 4 - A FESTA

575 31 33
                                    


TEREZA CRISTINA -CRODOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALDO!

CRÔ -Me chamou minha Nefertite.

TEREZA CRISTINA -Você atrasou 45 segundos! Onde estava Slave?

CRÔ -Minha rainha, eu estava devotando minha atenção à duas criaturinhas pequenininhas que não sabem falar e fui levá-las para fazer suas necessidades.

TEREZA CRISTINA -Me poupe de detalhes insignificantes Slave. Onde está o meu marido?

CRÔ -O grande faraó desta casa já se encontra no restaurante, os outros integrantes da dinastia Velmont ainda não chegaram e o Zoiudo já tratou de ir buscar o seu almoço, preparado com todo carinho do mundo por seu maridinho.

TEREZA CRISTINA -Slave eu quero um banho digno de uma deusa egípcia, com leite de cabras virgens do Himalaia e óleo de alfazema do Líbano. Separe um vestido deslumbrante porque hoje quero impressionar meu marido.

CRO -Pode deixar oh grande filha de Gizé!

TEREZA CRISTINA -Anda logo antes que eu perca meu bom humor depois da manhã maravilhosa que tive com o René.

CRÔ -Ai não! NAAAAAO! Pará tudooooo....vocês fizeram coisinhas libidinosas antes de eu chegar.

TEREZA CRISTINA -Cale essa boca, senão irei transformá-lo em um eunuco e você nunca poderá fazer coisinhas libidinosas – disse apertando a mandíbula de seu funcionário que em segundos foi fazer exatamente o que lhe foi ordenado.

Durante o banho, degustava uma taça de champagne ao som da grande diva Maria Callas e ao ouvir sua faixa favorita, Carmen, de Bizet, foi como se a música lhe ascendesse a alma e de repente sua cabeça começou a fervilhar. Precisava compartilhar com alguém que lhe desse total apoio, que a ajudasse a executar o que tinha em mente, indistintamente e ninguém era melhor do que Crô.

TEREZA CRISTINACrodoaldo! Crozinho! Crô – e mais uma vez ele não estava perto o suficiente para ouvir já que estava fofocando com Marilda e se tinha algo que ela simplesmente odiava era não ter o seu capacho a sua disposição, principalmente quando tinha algo tão importante a falar e em fração de segundos passou do modo espalhafatosa para o modo dragão e aí sim foi atendida imediatamente.

CRÔ -Me chamou óh! Soberana das Terras Férteis de Alentejo?

TEREZA CRISTINA: Imagina, deve ser imaginação sua bicha lesada! – ironizou – É claro que chamei.

CRÔ: Pois então me diga minha rainha, em que posso ser útil.

TEREZA CRISTINA -Primeiro coloque mais champagne em minha taça, segundo esfregue as minhas costas com delicadeza, tratando minha pele como se fosse as asas de uma borboleta...

CRÔ -Uma borboletinha rara, diga-sede passagem, uma Glasswinged, com aquelas asinhas transparentes, parecendo cristal Swarovsky, essa cútis apessegada que foi beijada pelo grande faraóRené...

TEREZA CRISTINA -Me favoreça com o seu silêncio e cumpra suas ordens slave e me escute. Estive pensando, essa casa anda muito parada ultimamente, sem novidade. Daqui a pouco os vizinhos irão achar que todos nós sucumbimos não é, portanto eu quero uma festa, uma festa incrível, uma festa grandiosa...

CRÔ -Se me permite Pitonisa de Tebas, qual será o tema da festa? Uma festa à fantasia ou melhor uma festa vienense onde os convidados viriam apenas trajando máscaras, totalmente nús debaixo de suas túnicas pretas do mais puro cetim,logo em seguida exibindo seus corpos torneados, suados ao embalo de cantigas entoadas por sátiros, festa regada à muito vinho, um verdadeiro culto à baco? Já vejo a minha dona como uma verdadeira ninfa sentada em seu trono.

TEREZA CRISTINA -Não é que de vez em nunca você tem umas idéias geniais? Só que não criatura, faremos uma festa especial, de renovação de votos de casamento com o meu amantíssimo marido.

CRÔ -Minha rainha isso seria perfeito. Assim que eu terminar de banhar esse corpinho esculpido pelos deuses, irei imediatamente preparar uma lista como nome dos melhores promoters dessa cidade.

TEREZA CRISTINA: Não precisa meu bem. Eu pessoalmente irei organizar essa festa. Ninguém estará à altura de Tereza Cristina para realizar algo tão importante, um feito histórico. Quero a imprensa toda reunida e a foto da minha família estampada em todos os jornais, revistas e redes sociais.

Durante o banho, degustava uma taça de champagne ao som da grande diva Maria Callas e ao ouvir sua faixa favorita, Carmen, de Bizet, foi como se a música lhe ascendesse a alma e de repente sua cabeça começou a fervilhar. Precisava compartilhar com alguém que lhe desse total apoio, que a ajudasse a executar o que tinha em mente, indistintamente e ninguém era melhor do que Crô.

TEREZA CRISTINACrodoaldo! Crozinho! Crô – e mais uma vez ele não estava perto o suficiente para ouvir já que estava fofocando com Marilda e se tinha algo que ela simplesmente odiava era não ter o seu capacho a sua disposição, principalmente quando tinha algo tão importante a falar e em fração de segundos passou do modo espalhafatosa para o modo dragão e aí sim foi atendida imediatamente.

CRÔ -Me chamou óh! Soberana das Terras Férteis de Alentejo?

TEREZA CRISTINA: Imagina, deve ser imaginação sua bicha lesada! – ironizou – É claro que chamei.

CRÔ: Pois então me diga minha rainha, em que posso ser útil.

TEREZA CRISTINA -Primeiro coloque mais champagne em minha taça, segundo esfregue as minhas costas com delicadeza, tratando minha pele como se fosse as asas de uma borboleta...

CRÔ -Uma borboletinha rara, diga-sede passagem, uma Glasswinged, com aquelas asinhas transparentes, parecendocristal Swarovsky, essa cútis apessegada que foi beijada pelo grande faraóRené...TEREZA CRISTINA -Me favoreça com o seu silêncio e cumpra suasordens slave e me escute. Estive pensando, essa casa anda muito paradaultimamente, sem novidade. Daqui a pouco os vizinhos irão achar que todos nóssucumbimos não é, portanto eu quero uma festa, uma festa incrível, uma festagrandiosa...


CRÔ -Se me permite Pitonisa de Tebas, qual será o tema da festa? Uma festaà fantasia ou melhor uma festa vienense onde os convidados viriam apenastrajando máscaras, totalmente nús debaixo de suas túnicas pretas do mais puro cetim,logo em seguida exibindo seus corpos torneados, suados ao embalo de cantigas entoadaspor sátiros, festa regada à muito vinho, um verdadeiro culto à baco? Já vejo aminha dona como uma verdadeira ninfa sentada em seu trono.


TEREZA CRISTINA -Não é que de vez em nunca você tem umas idéiasgeniais? Só que não criatura, faremos uma festa especial, de renovação de votosde casamento com o meu amantíssimo marido.


CRÔ -Minha rainha isso seria perfeito. Assim que eu terminar de banharesse corpinho esculpido pelos deuses, irei imediatamente preparar uma lista como nome dos melhores promoters dessa cidade.


TEREZA CRISTINA: Não precisa meu bem. Eu pessoalmente ireiorganizar essa festa. Ninguém estará à altura de Tereza Cristina para realizaralgo tão importante, um feito histórico. Quero a imprensa toda reunida e a fotoda minha família estampada em todos os jornais, revistas e redes sociais.

AS APARÊNCIAS ENGANAMOnde histórias criam vida. Descubra agora