Desejos Impróprios - Samwena

Capítulo 59

Narrado por Rowena Buchudinha.

- Imagina que ele está te beijando intesamente e sussurrando coisas safadas no ouvido... - Dean continuou com sua narração pornográfica.

Eu mordi o lábio imaginando a voz grossa e sussurante do Sam no meu ouvido, dizendo que vai me deixar aleijada de tanto me foder. E seus lábios no meu em um beijo quente e feroz.

- Hmm... - Eu soltei um leve gemido. - Desculpa... - Eu disse envergonhada.

- Esquece que eu estou aqui, agora é só você e o Sam! - Me garantiu Dean.

Eu continuei imaginando e comecei a sentir a dilatação almentar. Eu coloquei mais um dedo e só imaginei os dedos de Sam brincando dentro de mim. Senti que meu ápice estava chegando então permaneci no movimento continuo.

- Agora... Imagina que vocês estão fazendo sua posição favorita, ou sei lá, que ele está na sua parte preferida do sexo... - Dean vez uma certa voz de nojo.

Eu ignorei seu tom e minha mente foi certeira na Chupadinha. A lingua de Sam me penetrando e me chupando insaciavel. Imaginei os gemidos que ele fazia quando usava minha intimidade como chupeta. Imaginei ele provando do meu gozo como se fosse a primeira vez que provasse. E então meu ápice foi tocado de uma vez, senti meu gozo escorrer de mim como água pingando da torneira.

- E-eu gozei! - Alertei Dean e abri os olhos novamente. - AIIIII.. - Novamente a dor insuportável, bem na minha entrada.

Eu tirei meus dedos imediatamente e senti um dos bebês coroarem. Meu coração disparou sentindo a hora certa chegar.

- É AGORA DEAN!

Dean se levantou e se pôs à minha frente novamente, levantou o lençol e sorriu.

- Eu tô a cabeça dele! - Ele sorriu. - O que eu faço agora?

- Se prepara para aparar ele! Segura sua cabeça e espera o resto do corpinho! - Eu expliquei e comecei a botar força.

Não sei de onde tirei tanto fôlego, ou forças para isso, mas eu consegui. Eu gritei alto segurando meus joelhos e me esforçando ao máximo. "Só mais um pouco", " Vai, você consegue", Dean ficava repetindo. Eu só conseguia sentir uma bola de boliche saindo da minha vagina e depois um alívio.

- Saiu, saiu! - Dean sorriu e pude ver uma lágrima em seus olhos. - É o Bobby John!

Eu ri e suspirei aliviada.

- Ele não tá chorando... Da um tapinha na bundinha dele. - Ordenei.

- Mas ela é tão pequenininha... - Sua voz era frágil.

- Mas você tem que fazer! - Eu rosnei e com relutância Dean obedeceu.

O seu chorinho estridente, ecoou como música nos meus ouvidos.

- Corta o cordão umbilicau dele! - Mandei e escutei o "tchec" da tesoura.

Dean colocou o bebê na cama ao meu lado cuidadosamente e voltou à sua posição.

- Vamos lá Rowena! Ainda tem mais uma, faz só mais um pouquinho de força tá?! - Dean pediu.

Eu olhei para o bebê chorando ao meu lado e me faltou forças. Eu só queria que o Sam estivesse lá para segurá-lo e acalmá-lo. Na verdade eu queria que ele tivesse feito todo o trabalho do orgasmo, mas se estivessemos em um hospital, a única possibilidade seria dele pegar o bebê.

- Eu não consigo Dean... - Eu murmurei.

- Você consegue sim Rowena!

Eu senti o outro bebê coroar e se forçar pra fora de mim. A dor me consumiu e a força se esvaiu.

- Anda Rowena! Você é forte! Olha só, você já trouxe uma vida ao mundo... - Dean insistiu e eu só consegui derramar mais lágrimas. - Olha só, segura minha mão! - Eu alcancei a mesma e a segurei fraco. - Pode apertar ela o quanto quiser. Imagina que é a mão do Sam e me ajuda a fazer o parto da Rosemary!

Eu assenti e juntei todas as forças que consegui, ignorei a dor e coloquei força novamente. Eu não precisei imaginar a mão de Sam, só de sentir o amor e a confiança da família que Dean havia se tornado para mim e para meus filhos, já foi suficiente para continuar. Eu gritei novamente. Não sabia como ainda tinha garganta e pulmão pra isso, mas em questão de segundos eu escutei o bebê chorar, tão alto quanto o outro na cama.

- Uau! Ela tem pulmão! - Dean riu e eu ouvi mais um "tchec" da tesoura. - Bem vindos ao mundo! Bobby John e Rosemary! - Dean a colocou lado a lado com o irmãozinho na cama.

- James e Juliet! - Eu ri e caí no choro novamente.

Eu estava destruida, mental e fisicamente. Dean apertou minha mão novamente e sorriu para mim. Só então eu notei que ele também estava chorando. Nós dois estavamos suados de tanta pressão e os bebês todos sujos de sangue, chorando escandalosamente em cima da cama. Eu segurei a mãozinha de James e o mesmo alcançou a mãozinha de Juliet, como uma corrente elétrica passando de mim para eles, eles pararam de chorar e pareciam querer adormecer. Eu os olhei impressionada e desviei o olhar para Dean, para saber se ele também tinha percebido isso.

- Bizarros, lembra?! - Nós dois rimos.

- Sam teria orgulho de você! - Disse sorrindo orgulhosa.

- De você também! - Ele sorriu.

Ficamos encarando a calmaria dos bebês por um momento, até que a calmaria também resolveu me pegar. O cansaço bateu forte e meus olhos não aguentavam ficar abertos.

- Eu vou dar banho neles... - Disse Dean.

- Você?! - Eu fiz uma careta.

- Eu também já fui mãe! - Ele brincou. - Não vou demorar. Não dorme, me espera que eu te ajudo a banhar também...

Eu assenti. Dean pegou Juliet e a levou para o banheiro. Alguns minutos silenciosos depois, ele volta, com a pequena toda enrolada em uma toalha limpa.

- Acho que ela ta com fome... - Ele me entregou ela e coloquei o peito pra fora.

Então ele saiu com James e depois voltou com ele também todo enrolado e coloquei no outro peito. Os dois estavam tão calmos e plenos. Agora que eles estavam limpinhos, eu fui adimirar suas feições. Juliet tinha bastante cabelo, castanho escuro, como os do Sam e James tinha os cabelinhos vermelhos como fogo. E os dois era uma combinação perfeita de mim e do Sam, ambos me lembravam o pai. Enquanto os amamentava, eles abriram os olhinhos, um choque pra mim quando seus olhos brilharam roxo iguais aos meus, depois mudaram para um lilás, da cor das flores do campo e enfim pararam de brilhar, revelando seus belinhos olhos verdes, igualzinhos aos do Sam.

- Meus pequenos bruxinhos! - Eu sussurei impressionada e os dois fecharam os olhinhos novamente.

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Oieh! Eu vim avisar que essa coisa de orgasmo pra induzir o parto, não foi uma invenção maluca da minha cabeça. Realmente existem casos que provam que um orgasmo pode sim ajudar a induzir o parto. E a explicação é exatamente o que a Row disse: "funciona como uma manteiga". É só darem uma pesquisada na internet se quiserem entender melhor.
A coisa do orgasmos no parto e a narração erótica do Dean, foram inspirados em dois episódios diferentes de uma série. Eu achei "estranho", "engraçado" e interesante para colocar na fic. Espero que tenham gostado.
Bjs! 💖💖💖