Capítulo 56

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Narrado por Rowena Buchudinha.

- Rowena acorda! Estamos atrasados! - Sam me balançou meio desesperado.

- Não, só mais um pouquinho... - Eu me virei de costas para o mesmo.

- Amor, o Dean já deve está chegando. - Ele se levantou. - Anda amor... - Eu gemi o ignorando.

Escutei ele suspirando e soltando uma risadinha. Senti seus lábios tocarem minha pele em vários beijinhos carinhosos, até alcançar minha boca e me beijar intesamente. Eu o puxei de novo para se deitar e com muito esforço subi em cima do mesmo, intensificando mais o beijo.

- Já estamos atrasados, deveriamos está fazendo o almoço... - Sam quebrou o beijo.

- Eu ainda tô com sono, você me esgotou ontem... - Eu fiz um biquinho.

- Você não parece nem um pouco cansada. - Ele insinuou apertando minha bunda.

- Só uma rapidinha, por favor. - Implorei fazendo mais um biquinho.

- Não dá tempo... - Eu continuei insistindo. - Ta legal, eu vou tomar um banho e daqui a pouco eu te recompenso... - Ele sugeriu malicioso.

Eu concordei e desci de seu colo. Ele se levantou do carpete e subiu as escadas para o banheiro. Eu me levantei e vesti a camiseta de Sam que estava no sofá. Fui direto para a geladeira pegar os ingredientes para preparar a Surpresa Winchester, seria uma ótima chance para uma reunião em família com Surpresa Winchester e boas notícias de casamento. Eu realmente estava animada que nossas vidas enfim estavam melhorando, mais ou menos.

- Vai preparar o quê? - Perguntou Sam chegando na cozinha, já vestido com calças jeans e uma camisa de flanela.

- Supresa Winchester! - Ele me olhou confuso. - É uma receita de família que sua mãe fazia e você me ensinou. - Expliquei.

- Ah, claro! O "infarto no prato"! - Ele riu.

- Isso! E você parece muito vestido... - Insinuei o olhando de cima pra baixo.

- Eu disse que vou te compensar e eu vou! - Ele reforçou agarrando minha cintura.

- Que bom! Então vai cortando os temperos enquanto eu escovo os dentes! - Mandei escapando de sua prisão braçal e subi as escadas.

Escovei os dentes, tomei um banho e vesti uma vestidinho curto, leve e soltinho, cor azul-escuro quase preto. Desci as escadas novamente e Sam já estava colocando os ingredientes na panela. Sem ele perceber, tirei uma foto sua cozinhando.

- Uau, que master chefe! - Eu brinquei me aproximando para ajudá-lo.

- Já está tudo cortado e temperado, só precisa jogar tudo na panela. - Ele sorriu.

- Obrigada amor! - Lhe dei um celinho.

- Precisa de mais alguma ajuda?

- Não, pode deixar comigo! - Eu assumi o fogão e a panela.

- Tabom então! - Ele se afastou.

Eu pensei que ele iria para a sala ou para o quarto, mas ele chegou novamente, por trás. Me pegou oculpada com a comida na panela, então não podia pular em seu colo, me senti algemada. Ele se aproveitou disso me envolvei em um abraço carinhoso, afagando minha barriga e depositando vários beijinhos na minha bochecha, no meu pescoço, no meu ombro. Senti o fogo subindo pelo meu corpo.

- Essa é minha compensação? - Insinuei.

- Shhhh! - Ele sussurrou no meu ouvido e eu me calei.

Sua mão escorregou pela minha cintura e minha coxa, subindo ela e levantando a bainha do meu vestidinho. Sua mão deslizou marota pela minha bunda apertando a mesma de leve e voltando para minha coxa. Seus beijos não conseguiram me distrair da sensação da sua mão na minha pele. A mesma adentrou minha calcinha e brincou com meu clitóres, eu comecei a suspirar ofegante, mas ainda cuidadosa para não queimar a comida. Ele sorriu presunçoso e me penetrou com dois dedos, seus movimentos de vai e vem lentos e genorosos. Ele colocou mais um dedo e almentou a velocidade. O movimento se repetiu sem parar e eu não sabia se me deixar sentir o êxtase, ou focar na comida. Senti que meu ápice estava chegando, mas me segurei. Na hora, a caçarola alcançou seu ponto de fervura e já estava pronto, rapidamente apaguei o fogo e inclinei minha cabeça para alcançar sua boca, a beijando desejosa. Sam me afastou do fogão e sua mão se retirou da minha intimidade, ele se pôs à minha frente, ligeiramente ele tirou minha calcinha, me sentou no balcão e se ajoelhou na minha frente. Ele abocou minha intimidade e começou a chupá-la insaciavelmente. Deixei que meu gozo escorresse livremente para sua boca. Eu mordia meus lábios para segurar os gemidos e apertava o beirada do balcão. Eu fugi de meus gemidos quando ouvi risadas altas e estontiantes do lado de fora da cabana, risadas conhecidas.

- Ai meu deus, o Dean! O Dean! O Dean chegou! - Eu exclamei desesperada vendo Rose e Dean pela janela.

- O quê? - Sam arregalou os olhos para mim

Seus lábios estavam corados de tanto me chupar, eu sorri vendo sua boca, mas ele não entendeu. Rapidamente me ajudou a ficar no chão novamente e subiu minha calcinha de volta para o lugar. Minhas pernas bombearam, mas eu me mantive de pé. Ele se levantou novamente e se pôs comportado ao meu lado, não deu nem tempo dele dar suas chupadas satisfeitas.

- Dean como sempre cortando nosso clima. - Sam resmugou.

- Ainda temos duas semanas Sam! - Eu o lembrei.

- E eu não vou desperdiçar nenhum segundo! - Ele exclamou me beijando, ainda pude sentir um pouco se meu gozo na sua lingua.

- CHEGAMOS! - Dean anunciou sua chegada escancarando a porta.

Ligeiramente Sam e eu quebramos o beijo e voltamos nossa atenção para Dean e Rose.

- Oiii! - Eu exclamei animada indo abraçá-los.

- Oi Moby Dick! - Disse Dean me apertando carinhosamente.

- Oi Rowena! - Rose me abraçou. - Oi Jay, oi Jul! - Ela afagou minha barriga e os bebês chutaram.

- Oi maninho! - Dean cumprimentou Sam carinhosamente.

Os dois se prenderam em um abraço fraternal demorado e acolhedor.

- É bom te ver de novo! - Disse Sam sorrindo fraco.

- Você já conseguiu se lembrar de algo? - Perguntou Dean o olhando de cima pra baixo.

- Só... Deslumbres. - Respondeu Sam.

Ficamos parados nos lugares por um longo tempo de silencio constrangedor.

- An... Roselie não é?! - Perguntou Sam enfim, apontando para Rose ao meu lado.

A mesma se enrijeceu. Podia ver um certo medo em seus olhos. Talvez medo de ele não gostar dela e causar mais uma briga entre irmão, talvez mais um acidente. Ela engoliu em seco e finalmente respondeu com um "sim" fraco e trêmulo.

- Sam... - Provavelmente Dean ía comecar com seu discurso de "ela não é um monstro malígno e eu gosto dela", mas Sam o interrompeu na alta.

- Ah, por favor vem cá! - Ele abriu os braços tímido, mas caloroso.

Com relutância Rose saiu do lugar e se aproximou de Sam, o mesmo a envolveu em um abraço desajeitado, mas fofo. E timidamente, Rose retribuiu o abraço.

- Eu deveria ter dito isso no hospital, mas eu não tinha entendido no começo. - Ele finalmente a soltou e ela se pôs do lado de Dean, que o olhou confuso, como eu. - No dia do meu acidente, da nossa briga... Não era eu, eu juro. A minha mente queria dizer que estava feliz e orgulhoso por você e que realmente vía a bondade e a prosperidade nos olhos dela, mas... - Ele abaixou o rosto triste. - Da minha boca só sairam coisas ruins. Não parecia ser minha boca, ou talvez eu só não estivesse no controle dela... - Ele levantou os olhos marejados para Dean. - Me perdoa irmão. - Pediu Sam.

Dean foi pra cima novamente, com mais um abraço, dessa vez mais forte e mais emocional. Ambos começaram a fungar, mas esconderam as lágrimas. Depois dessa reconciliação fraternal, nós tivemos um almoço animado e feliz.

Desejos Impróprios - SamwenaOnde histórias criam vida. Descubra agora