Christopher
Fiquei um bom tempo beijando ela, me esqueci até da hora. No dia seguinte ela acordaria cedo e já era tarde.
(...)
— Eu preciso ir agora.. foi bom te ver de novo. — digo sorrindo.
— Ah.. tá bem. — ela sorri tímida — eu abro pra você. — minha vontade era dormir com ela outra vez, mas isso ainda não era pra mim.
— Até amanhã. — eu sorrio parando próximo a porta.
— Até... — sorri pra mim — obrigada pelos doces, pela companhia.
— Obrigado pela janta. — ela ri e eu lhe dou outro beijo.
— Boa noite — ela diz.
— Boa noite.
Fui para casa pensando nela. Como ela roubou meus pensamentos tão fácil? Só sei que não quero perdê-la nunca. O que estamos vivendo é tão mágico e diferente. Nunca me apaixonei assim por alguém. Cheguei em casa, troquei de roupa e apenas dormi. Estava tarde para tomar banho e eu queria mesmo era deitar. Mandei mensagem de boa noite a ela e fui dormir.
Dulce
Christopher está me fazendo tão bem que é impossível não fechar a porta suspirando depois de vê-lo. Não passamos a noite juntos mas era como se fosse. Desliguei o computador que estava ainda ligado e fui deitar. Recebi outra mensagem linda dele. Jamais imaginei que o cara da cantada no bar seria tão homem assim. Ele sabe como tratar uma mulher.
No dia seguinte eu levantei ainda sonolenta. Minha garanta estava doendo, provavelmente a mudança de tempo estava me trazendo uma bela dor de garganta. Eu odeio ficar doente, e era o que me parecia. Cheguei no Café e tomei um chá bem quente. Era o que sempre aliviava minha garganta.
(...)
— Está gripada Dulce? — Angelique me pergunta entrando na cozinha.
— Mais ou menos.. acho que estou ficando ainda. Minha garganta está doendo.
— Eu sei bem como é. Deixe que eu cuido das louças hoje. Já que você está gripada.
— Não precisa Angel, eu cuido disso jaja.
— Dul.. eu faço questão. — ela diz e Seu Marcos entra.
— O que houve?
— Dul está doente.
— Não, eu não estou doente... — rebato.
— O que está sentindo? — ele pergunta.
— Só estou gripada, mas me sinto super bem.
— Dulce, já para casa então. Esses dias dão muita indisposição, e você já deve estar até com febre. — ele diz sério.
— não eu... — Angel me toca na testa.
— Meu Deus, ela está ardendo em febre!
— Dulce, va para casa, se medique e fique em repouso. Quando melhorar você volta.
— Eu não posso fazer isso. Já tenho que repor as horas da semana de provas.. — digo preocupada.
— Não pense nisso agora. Você precisa estar bem para trabalhar. Vá e descanse.
— Mas...
— Eu já disse... — ele afirma e eu reviro os olhos.
— Está bem.. eu vou. Mas se eu melhorar amanhã estou de volta.
Sai e me despedi de Josy. Eu me sentia teoricamente bem. Mas ao chegar em casa parece que eu desmontei. Minha cabeça doía e eu sentia frio. Tomei alguns remédios e me deitei. Até me esqueci que Christopher iria me ver no café mais tarde.
——————
Christopher
(...)
— Oi, a Dulce está por aí? — perguntei a loira que estava no balcão.
— Não, ela foi pra casa, está doente e foi dispensada.
— Doente? ela foi que horas?
— Faz um tempão.
— Tá.. obrigada.
Sai de lá preocupado. Até ontem ela estava bem. Meu medo era que ela tivesse passado mal com os doces que levei. Eu mesmo não comi, então não sei se fez mal a ela.
Bati na porta e demorou a atender. Quando abriu a porta sua face estava pálida.
— O que aconteceu meu amor? — eu a chamei de meu amor sem mais nem menos, foi no automático.
— Nada eu estou bem... — ela sorri de leve.
— Me disseram que você estava mal, eu tinha que ver.
— Aposto que era a Angel.. mas entre, não fique na porta. — ela sorri — eu estou um pouco gripada, mas não precisa se preocupar.
— Claro que eu me preocupo. Você é importante pra mim. — aliso seu rosto. — já tomou remédio?
— Sim, estou esperando fazer efeito. Mas... você também é muito importante pra mim... — ela diz me encarando.
— Sabe, eu... queria saber se você gostaria de estar em um relacionamento sério. Sei que faz pouco tempo que você saiu de um, mas eu estou interessado. — digo meio tímido e ela sorri.
— Bom.. eu gosto de relacionamentos sérios. — ela morde o lábio.
— Quer ser minha namorada? Eu prometo não ser tão grudento e chato. — digo para tentar amenizar a vergonha que estava em lhe pedir em namoro assim no nada. Mas ela me causava isso tudo, nem eu mesmo estava entendendo como tudo fluiu tão rápido.
— É claro... gosto muito de você, Chris... — ela sorri e me beija. Eu até me esqueci naquele momento que eu poderia adquirir um resfriado e tanto também. Mas não tinha problema, eu estava onde queria estar e fazendo o que eu queria fazer.
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SENHORITA | Vondy
RomanceCONCLUÍDA || Ela uma garçonete com um padrão de vida comum. Ele um cantor da cidade. O que pode acontecer entre pessoas tão diferentes? "O destino e suas reviravoltas" VOCÊ VAI SE APAIXONAR POR ESSA HISTÓRIA DE AMOR. ------------- Apesar da referên...