Dulce
No dia seguinte, a rotina foi a mesma. Acordei com algumas mensagens de Josy. Como eu sinto sua falta. Minha amiga está quase se casando com Eddy, e eu pensando que ele fugiria dos compromissos.
Na verdade eu me surpreendi com tudo, achei que a minha vida seria perfeita e não tem sido. Não estou reclamando, me sinto bem com a vida profissional que tenho, minhas conquistas.
Mas para mim, o amor sempre teve um papel muito importante na vida de alguém. E ter alguém para a amar e ser amado era sim tão bom e tão essencial. Mas eu desconheço isso em mim.
Me fechei completamente depois de Christopher. Eu não sei ele, mas ainda não superei nossa história. Me pego pensando em tantas coisas, e aí acabo desistindo e logo marco de me encontrar com Bruno. Era a minha maneira de esquecer ele, sempre surgia na minha mente.
(...)
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— Amiga, que horas você vem? — anahi me ligou perguntando da festa.
— Vou assim que sair do escritório, você precisa de ajuda? — logo me lembrei de quando nos conhecemos, foi exatamente num dia nesse.
— Vou amiga, se puder... Poncho convidou Deus e o mundo desta vez não foi supresa!
— Entendo. Até mais tarde então.
— Até...
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Eu prometi que iria direito para casa dela, mas não foi o que eu fiz. Passei em casa, tomei um banho e me vesti melhor. Bruno queria ir comigo, mais eu o convenci que em outro dia iremos nos ver.
Fiquei ajeitando o cabelo e segui para a garagem, entrei no carro e fui para casa deles.
Cheguei e ela ja me recepcionou.
— Amiga.. que bom que você veio cedo, pensei que fosse me abandonar... — ela sorrir na porta.
— Capaz, amiga, eu nunca fiz isso e não será agora. E cadê o Poncho? Ja quero entregar meu presente a ele...
— Ele tá lá em cima terminando de se arrumar, eu vou mandar ele descer... — ela diz subindo as escadas e eu ja fui ajudar a colocar as coisas no lugar.
Já tinha muitas cervejas, alguns petiscos e eu fui organizando tudo nas bandejas dentro da geladeira.
(...)
— E aí Dul... — poncho aponta. — Como está? — ele me abraça
— Estou bem.. feliz aniversário. — entrego seu presente.
— Olha, não precisava se incomodar... mas adorei. — era um perfume muito bom que eu havia escolhido para ele.
— Imagina, você merece... bom, eu vou ao banheiro e já volto.
— Tá bem...
Narradora
— Amor... — Alfonso sussurra.
— o que foi Poncho? Você ficou branco de repente.
— Eu acho que fiz besteira... — ele fica sério
— Como assim?? — ela arregala os olhos
— Eu convidei o Christopher para vir.. se lembra que ele voltou para São Paulo?
— Sim.. você tinha me dito. Mas... e agora? Se ele aparecer a Dulce vai ter um treco!
— E ele também. Tive com ele e por acaso comentei que você estava na casa dela, ao ouvir o nome da Dulce ele mudou tadinho... ele ainda gosta dela.
— E ela dele... mas ela sofreu tanto... Tomara que ele não venha. Um encontro dos dois nesse momento não seria legal.
— Eu já acho que eles precisam conversar... mesmo sabendo que fiz errado... já passou tanto tempo. Não faz mal uma conversa.
— Olha, ela ta voltando. Morreu o assunto. — ela o belisca.
— Voltei. O que mas você precisa que eu faça? — Dulce sorri
— Vamos ajeitar la fora... — ela puxa Dulce pelo braço e sai.
Christopher
Alfonso me ligou dizendo que quer muito que eu vá ao seu aniversário. Eu não estava no clima. Com tanta preocupação com minha gravadora eu não tinha cabeça. E de quebra Luiz estava quase sobre meus cuidados.
Mas ele insistiu, e eu concordei que precisávamos conversar mais, colocar tudo em dia. Eu devia isso a ele, que me acolheu quando eu precisei no passado.
Tomei um banho, me arrumei com a intenção de esquecer as preocupações. Eu precisava voltar a frequentar outros lugares, festas...
Desde que comecei a cantar em torno do país eu fiquei apenas curtindo, e recentemente eu parei. Precisava diminuir o ritmo.
Agora estou a caminho da casa deles, a música no carro me animou, acelerei e logo cheguei. Estacionei meu carro e ja tinha alguns outros parados lá. Pra não dizer que quase todo mundo já havia chegado.
Fiquei meio tímido com tanta gente e tratei de procurar Alfonso, mas só achei sua mulher, Anahi.
— Christopher... quanto tempo. — ela não parecia nada surpresa comigo lá, acho que já sabia que eu iria.
— Tudo bem? — a cumprimento.
— Sim e você? — eu aceno sorrindo — vem, fique a vontade, Alfonso já vem...
Anahi se afasta e eu fico sentado em um dos sofás da sala. Alguns minutos depois passou uma moça servindo bebida e eu peguei uma. Alfonso já estava vindo, mas não era dele minha atenção agora.. De longe eu vi ela, a razão dos meus pensamentos, sonhos e até pesadelos.
Não imaginei que ela soubesse o que era limite de beleza... os anos só lhe fizeram bem. Os cabelos estavam maiores e mais claros. O vestido realçava suas curvas que sempre foram marcantes.
As pernas estavam mais torneadas, provavelmente está malhando. Seu sorriso era inconfundível e por um segundo meu pensamento se invadiu nele novamente. Ela se virou de lado e acabou me notando. O que eu menos queria era que ela me notasse como um bobo outra vez.
Vi seu olhar fugir do meu, parecia com medo, com receio. Eu respeitei e entendi o recado. Ela não queria contato, mas isso eu já não podia prometer.
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Amanhã tem mais... comentem e votem.

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SENHORITA | Vondy
RomanceCONCLUÍDA || Ela uma garçonete com um padrão de vida comum. Ele um cantor da cidade. O que pode acontecer entre pessoas tão diferentes? "O destino e suas reviravoltas" VOCÊ VAI SE APAIXONAR POR ESSA HISTÓRIA DE AMOR. ------------- Apesar da referên...