Cap 25

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Christopher

Passei uma leve vergonha depois de conhecer meu sogro. Ele dizendo que quer me conhecer melhor me deixou um pouco intimidado. Eu ainda não tinha contado. Dulce, mas meu primeiro namoro sério, era com ela. Só o que ela sabia era que eu tive ficantes mais sérias. O namoro nunca evoluía a tal ponto de conhecermos a família uns dos outros. Com Dulce isso foi bem mais natural e rápido.

Estamos juntos a pouco tempo, e sei que se depender de mim tem futuro. É a pessoa certa para viver comigo os meus sonhos e os seus sonhos. Ela ria de mim pelo modo como eu estava diante das formalidades, e eu vi que ela notou o aumento da minha timidez. Pude respirar um pouco aliviado depois das nos apresentarmos.

(...)

— Acho que nunca te vi tão nervoso... mas você se saiu bem. — ela diz segurando meu braço enquanto pega um pratinho com alguns petiscos.

— É eu... estou bem nervoso, mas logo passa, eu gosto de causar boa impressão e com seus pais não seria diferente. — digo dando de ombros.

— Sabe, você não tinha me causado uma boa impressão de início, preciso ser sincera.. aquela sua cantadinha me fez crer que você era outro tipo de homem, amor. — ela diz rindo.

— Eu imagino, mas quer saber a verdade? — ela acena positivamente — eu não consegui disfarçar meu entusiasmo ao conhecer uma princesa como você... e depois que tive certeza que você era ainda mais bonita, eu conclui que tinha cometido um erro.

— Ah... não foi um erro tão grotesco. Homens são assim, mesmo que você seja o mais fofo e perfeito do mundo, eu sei que no final vocês tem um instinto a zelar. — ela diz seria

— Falando assim eu me sinto um animal... — digo vitimizando.

— Ah.. por favor — ela sorri e aperta minhas bochechas — você tá bem longe disso.

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Narradora

De longe os pais de Dulce os observam enquanto os dois conversam intimamente com tanta felicidade.

— Olha meu amor, como ela está feliz com esse rapaz... — Lúcia diz.

— É... ele me parece um bom homem. Mas estava bem nervoso quando conversamos.

— Jura?? — ela sorri — eu achei adorável seu jeito meigo e simpático. Da pra notar o quanto ele é cavalheiro. Pelo jeito é bem novo...

— Não creio nisso, deve ter por volta de 27 anos. A carinha é de bebê mas eu sei que é mais velho.

— Hmmm.. se você diz... o que acha de o convidarmos para um almoço em família? Acha que Dulce iria gostar?

— Creio que sim. Será uma ótima oportunidade e para o conhecermos melhor.. aqui nesse monte de gente é meio complicado conversar assim.

— É você tem razão... depois eu falo com ela.

— Sabe o que me deixa intrigado?

— O que??

— Minha filha mora sozinha, será que ele não está ficando na casa dela? Não consigo vê-la com outro marmanjo em tão pouco tempo!

— Meu bem, se ela ouve você falar assim vai se chatear. Não diga besteiras. Nem sabemos a que nível eles estão...E outra, devia estar feliz por ela ter terminado com Nick. Aquele rapaz era muito tóxico com ela. Não dava espaço e ela vivia chorando pelos cantos! — ela diz brava.

— Está bem querida você tem razão. Diga a ela que quero que eles voltem aqui para o conhecermos melhor.

— Ok.. eu já volto.

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Dulce

Eu e Christopher ficamos bastante tempo la. Minha mãe tinha tantas visitas que mau conversamos. Ela convidou o Chris para voltar lá e conhecê-los melhor. Eu fiquei muito feliz de vê-los tão empolgados com ele. Eu sabia que isso aconteceria, Christopher realmente é um sonho. Comemos um pouco mais e nos despedimos de todos.

Fomos para a casa de Christopher. La podemos conversar e relaxar. Tomamos um banho demorado e quente, se é que me entendem. Nosso sábado foi muito perfeito e ele estava feliz de poder conhecê-los assim como eu. Finalmente minha vida pessoal não era algo deplorável ou digo de pena, eu realmente estou vivendo algo verdadeiro, leve e sem pesos.

Não que eu não tenha sido feliz com Nick, eu até era... Mas a felicidade de fato, e o amor, esses eu estava sentindo somente com meu novo amor. Christopher me preenche como eu nunca esperei de alguém.

(...)

— Eu estava cansada, mas depois de uma massagem dessas eu me renovei. — Digo o abraçando na cama.

— Minhas mãos são milagrosas. — ele sorri satisfeito do elogio.

— Não só as mãos. — eu digo em tom malicioso e ele sorri.

— Você está bem danada pra quem acabou de levar um pega! — ele me alfineta de aproximando.

— Eu não tenho limites, muito menos quando se trata de você, e de fazer amor... — me aproximo encontrando meus lábios nos dele. E ali estávamos nos outra vez. Nos amando debaixo do cobertor num sábado tranquilo.

Meu ponto de paz era saber que eu estava vivendo a melhor fase da minha vida pessoal. Nunca estive tão bem comigo mesma e com alguém. Eu devo ser grata a Deus e a ele por me fazer sentir assim.

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SENHORITA | Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora