Cap 24

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Dulce

Alguns dias se passaram. Chegou o fim de semana de aniversário da minha mãe. Eu confesso que estou ansiosa para que ela conheça Christopher. Ele é a pessoa mais adorável que eu poderia conhecer. Tenho certeza que meus pais vão aprovar.

A festa aconteceria em algumas horas, mas eu já estava na expectativa. Ainda bem que ele poderá me acompanhar. Se não com certeza a festa seria sem graça.

8:00 PM

— Você está pronto amor? — eu estava impaciente no quarto dele.

— Quase amor... mas.. quanta pressa. — Ele sorri.

— É ansiedade, isso sim.. — eu suspiro.

— Estou vendo... pronto, agora podemos sair. — ele sai de dentro do banheiro todo produzido e eu só consegui babar. Ele sabia se vestir tão bem que parecia até uma capa de revista. Vindo de mim isso é suspeito, mas a beleza e elegância dele era incomparável.

— Então vamos. Você está lindo. — eu sorrio e dou lhe um beijo.

— Obrigado, linda. Você também está maravilhosa, aliás, você é. — ele alisa meu rosto e depois muda a feição. — será que seus pais vão gostar de mim? Eu sei que faz pouco tempo que você terminou um namoro teoricamente longo, talvez eles tenham se acostumado com o ex. — ele diz revirando os olhos, provavelmente era ciúmes e eu gostei.

— Eles não gostavam tanto assim dele, e não se preocupe. Não há pessoa mais incrível que ele possam conhecer do que você. Pra não gostar de ti tem que sem alguém muito ruim! — eu dou risada e ele fica tímido. — Então vamos, chega de papo. — digo me afastando.

— Espere, eu comprei uma lembrança para ela, vou pegar.

— É sério? Como você pensou nisso? — eu sorrio.

— Eu não poderia aparecer sem nada para sogra. — eu sorrio feliz com o sogra no fim da frase.

— Pois bem, mais um motivo pra ela se encantar. Você pensou até no presente, sem ao menos conhecê-la. — eu digo

— Eu sou assim.. gosto de demonstrar com gestos, mas então vamos. — Ele chega com embalagem e eu sorrio.

Entramos no carro e fomos conversando. Eu o guiei até o endereço dos meus pais. Algumas vezes eu notei ele extremamente nervoso ao voltante, suas mãos estavam suando, como ele era fofo com medo dos meus pais. Eu gostava disso. As vezes me parecia que ele nunca havia namorado sério. Demonstrava insegurança e muita timidez com formalidades bem simples.

Certamente ele teria me contado se eu fosse sua primeira namorada. Mas isso eu descubro depois. Estacionamos o carro e como eu previ, já tinha muitas pessoas lá. Ele ficou ainda mais nervoso ao ver.

(...)

— Você não me disse que era rica. — ele sussurra ao meu ouvido quando começamos a caminhar pela entrada.

— Eu não sou rica... — dou de ombros — meus pais sempre tiveram uma vida confortável. Mas eu nunca me senti muito bem assim.

— O que eles fazem? — ele pergunta.

— Meu pai é advogado, e minha mãe é professora na faculdade de psicologia.

— E você querendo seguir uma carreira de gestão. Quanta semelhança. — ele ironiza rindo.

— Eu gosto de ser diferente!

Entramos na sala e logo alguns amigos da minha mãe estão à frente. Meu pai estava junto com um dos seus irmão, Frederico.

— Boa noite, meus queridos. A benção Pai. — digo

— Boa noite. — meu tio responde

— Deus te abençoe filha. — ele sorri e nos encara —

— Pai, quero que conheça o Christopher, meu namorado. — digo sorrindo e olho para o Chris.

— Muito prazer Seu Fernando... — ele responde sorrindo um pouco tímido.

— Namorado? — ele sorri de leve — O prazer é meu jovem. — ele pega em sua mão que está estendida. — como não me disse que estava namorando filha?

— Estou dizendo agora pai.. — digo seria.

— Tudo bem... fico feliz. Depois quero conhecê-lo melhor, rapaz. — ele diz.

— Claro.. — ele sorri para meu pai e eu tento conter o riso. Christopher estava bem nervoso com aquela situação. Mas era necessário quebrar o gelo.

— Vou ver a mamãe, depois vocês conversam pode ser? Vem Chris... — eu o pego pela mão e nos afastamos. Comecei a caçar minha mãe, e logo a encontrei conversando com uma colega de trabalho das antigas.

— Aquela é sua mãe? — ele pergunta apontando.

— Sim, ela é bem bonita não é? — Eu digo sorrindo.

— Você tem a quem puxar, com todo respeito. Mas você é bem mais bonita. — ele me dá um beijo na bochecha e nos aproximamos dela.

— Mãe... que saudades... — lhe abraço.

— Oi filha.. que bom te ver aqui... muitas saudades!

— Feliz aniversário, esse é seu presente. — Entrego sorrindo.

— Muito obrigada filha... — ela sorri e logo olha para Christopher — E esse belo rapaz, é meu genro? — Christopher fica bem nervoso ao elogio.

— Sim, mãe. Esse é Christopher.

— Muito prazer Sra Saviñon. — ele diz todo sério

— Por favor, sem o Sra... mas o prazer é todo meu. Me chamo Lúcia — ela sorri.

— Eu trouxe uma lembrança, espero que goste. — ele entrega tímido.

— Ah.. não precisava se incomodar! Quanta gentileza do seu namorado filha... — ela me olha surpresa.

— Imagina, eu gosto de presentear.

— Fico feliz que você esteja com alguém tão gentil filha.

— Muito obrigado. — ele agradece.

— Pois é mãe. Depois vocês vão se conhecer melhor, eu vou comer alguma coisa, vamos Chris?

— Claro.. com licença dona Lúcia.

— Toda. — ela sorri do dona e nos afastamos.

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SENHORITA | Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora