Cap 20 🔥

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Dulce

Com o fim do meu expediente de sábado, eu só queria me preparar para a tal supresa do meu namorado. Ainda estava me acostumando com isso. Um novo relacionamento leve e saudável.

Corri para minha casa, tomei um banho me aprontei e mandei mensagem pra ele que logo respondeu.

"Dulce, como parte da surpresa, preciso que venha até minha casa, estou te esperando."

A mensagem de resposta foi essa. Eu já estava ansiosa para vê-lo. Para comemorar nossos primeiros dias namorando. Eu sei que pode parecer bobo, mas significa muito para mim.

Fechei a casa e fui. Outra mensagem chegou e nela dizia que a porta estava aperta. Eu entrei caminhando devagar, tinha algumas pétalas jogadas no chão. Essas faziam caminho até o quarto dele, que ao sentir minha presença, mandou outra mensagem:

"Siga as pétalas e encontre o céu."

Eu me tremi toda com o que dizia. Continuei caminhando devagar até ouvir o som do violão. Christopher estava sentado no pé da cama, com mais pétalas ao seu redor. Uma música da qual eu tanto gosto na voz dele. E sim, ele estava somente como violão, não vestia nada. Eu sorri tímida quando o vi.

Ele continua tocando e cantando para mim. Me aproximo devagar e fico de frente a ele, que se levanta deixando o violão de lado. Eu o encarava sorrindo.

Ao nosso redor as luzes eram baixas, e no criado mudo havia champanhe e taças. Eu consigo reparar cada detalhe daquela noite romântica que ele havia preparado.

Acabo encerrando os olhares de desejo com um beijo fervoroso. Christopher me deixava excitada apenas com seu olhar fixo. Mas aquilo já era demais. Enquanto o beijava, deslizei meu vestido preto ao chão. Estava sem sutiã e logo meus cheios deram as caras. Ele começou a beija-los em direção a minha barriga.

A medida que ele ia se abaixando, ia depositando beijos por todo meu tronco. Arrepios me cercavam naquele momento. Ele começou a abaixar minha calcinha com delicadeza e beijar minha intimidade. Ali ele ficou alguns minutos, me fazendo me contorcer de prazer. Sua língua fazia movimentos delicados e precisos, eu quase não me contive em pé.

O ergui e voltei a beija-lo. Era possível sentir meu próprio gosto em seus lábios, e assim o deitei na cama. Estimulei seu grande membro que eu ainda conhecia pouco.

Chupei o suficiente para deixá-lo ainda mais excitado. Coloquei um preservativo sobre ele, e sentei sobre seu p*nis. Christopher gemeu quanto sentiu entrar por completo em mim. Cavalguei sobre ele com força. Meus gemidos eram disparados. Esse homem me dava um prazer surreal.

Enquanto meu quadril fazia movimentos de vai e vem e reboladas ele arfava por debaixo do travesseiro. Eu o puxei para mais um beijo até que os dois chegamos ao ápice juntos.

O abracei e beijei. Era minha forma de agradecer tanto carinho e cuidado nos últimos dias. Enquanto estava deitada, eu me sentia outra. Realizada, desejava, viva. Christopher me ama, eu sei. Seu olhar entrega que o sentimento não é mais precoce.

Eu sinto que o amo, e devo dizer. Sorrimos e nos beijamos outra vez. Nossos olhos diziam exatamente o que estávamos pensando.

Tomei um banho com ele, onde relaxamos com tranquilidade, ao voltar para cozinha ele mesmo preparou uma bela mesa, com simplicidade mas muito bom gosto. Cozinhamos juntos e comemos. Passei a melhor noite da minha vida com ele, e era assim que eu a via.

A melhor noite dos últimos tempos.

Acordei no outro dia cedo, meu domingo de trabalho no Café. Passei em casa, Christopher me deixou no café e voltei a realidade.

Enquanto limpava as mesas, Josy veio conversar comigo.

(...)

— E aí amiga, como foi a noite? Parece bem... — ela sorri.

— Foi ótima. Fui para casa de Chris, ficamos juntos e foi tão perfeito... — meu olhar brilhante entregava que eu dizia a verdade.

— Poxa, da pra ver mesmo! Eu e Eddy nos acertamos outra vez, estou como você... nas nuvens. — ela simula com as mãos me fazendo rir.

— Finalmente! — eu ironizo — Você precisava disso, estava tão triste nos últimos dias...

— Eu sei... mas, agora estamos bem. Mas me fala, o que vai fazer no próximo fim de semana de folga?

— Estou pensando em levar Chris para o aniversário na minha mãe, assim eles se conhecem.

— Ah, é mesmo... sua mãe sempre faz festas. — ela ri.

— Sim, inclusive, você e a Angel tem que ir, como todo ano! Bom que você me ajuda a não deixar o Chris tímido pela minha mãe.

— Eu imagino. Ele vai pirar se ficar muito tempo perto da sua mãe. — ela revira os olhos rindo.

— Ah, não exagere... Mas sim. Minha mãe é bem difícil.

— E o que ele está dizendo sobre?

— Nada ainda, vou contar hoje ou amanhã para ele, isso se ele quiser ir, ou puder...

— Entendi.

— Mas vamos trabalhar, né! — Digo andando.

— Vamos...

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SENHORITA | Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora