Perdas nunca são fáceis...

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(Só uma música para este capítulo um tanto quanto melancólico.)

Maze:

Maze: - Eu posso salva-la! – Grito de fora do quarto. 

Médico: - Rápido! – Ele me pega pelo braço me levando para uma sala. – Tire duas bolsas, por favor! – Ele diz para a enfermeira. 

A enfermeira faz o procedimento incrivelmente rápido. Mas salvar a vida de Chloe era o mais importante. 

Enfermeira: - Obrigada senhorita! Vamos conseguir salva-la... – Ela diz saindo com as bolsas de sangue. 

Depois de 30 agoniantes minutos, o médico retorna a recepção e todos nos levantamos o mais rápido possível. 

Médico: - Acompanhantes de Chloe Decker. 

Todos: - Nós! – Corremos até ele. 

Médico: - Por alguns segundos conseguimos salva-la. Mas ela ainda se encontra extremamente fragilizada e ficará na UTI até apresentar uma melhora. 

Lúcifer me abraça no mesmo instante. O homem, que se fazia de tão forte, agora estava chorando como um bebê em meus braços. 

Lúcifer: - Obrigado Deus, obrigado... – Ele gritava, abraçando-me. 

Maze: - De nada, ok? – Brinco com ele. 

Lúcifer: - Obrigado Maze... Sem você, ela poderia... 

Maze: - Hey! – Digo pegando seu rosto em minhas mãos. – Ela está bem, ok? Já passou. 

Linda: - Obrigada Maze... – A pequena me abraça.

John: - Obrigado por salvar minha mãe Maze... – O menino me abraça depois de Linda. 

Maze: - Espera, você é filho de Chloe? – Pergunto incrédula. 

John: - Sim, por quê? 

Maze: - E quem é seu pai? 

Ele aponta para Lúcifer. 

Maze: - Como assim você tem um filho e nunca me contou? 

Lúcifer: - Fiquei sabendo a pouco também... 

Maze: - Depois eu quero saber mais dessa história... 

John: - Nós te contaremos, tia Maze. – O menino diz um tanto debochado. 

Lúcifer: 

Como eu era médico daquele hospital, ainda da área de psiquiatria, pude ir até a UTI para ver Chloe. 

Quando cheguei à frente de seu quarto, olhei-a pela janela. Ela estava tão pequena naquela cama, branca como um papel, seus lábios também não tinham cor. Seus pulsos estavam com bandagens e ela tomava alguma medicação na veia. 

Lúcifer: - Poxa linda, eu queria tanto te ajudar... – Digo baixinho, encostando a mão no vidro. 

Médico: - O que aconteceu com ela? – Diz o homem chegando discretamente ao meu lado. 

Lúcifer: - Perdeu a mãe há três ou quatro semanas... 

Médico: - Perdas nunca são fáceis... – Ele suspira em tristeza. 

Lúcifer: - Não mesmo... 

Médico: - Ela teve sorte de ter sido encontrada e trazida a tempo. 

Lúcifer: - Fui eu que a encontrei... Na banheira. 

Médico: - Sinto muito, cara. 

Lúcifer: - Eu também... 

Médico: - Com certeza ela vai precisar de tratamento psiquiátrico depois disso. 

Quando encontrei teu olharOnde histórias criam vida. Descubra agora