LOVE AND HATE

Capítulo 37

[Victor Augusto]

quarenta minutos e nada de Bárbara descer. Era só um banho, certo? Preocupado, subi a escadas para meu quarto. A porta do banheiro entreaberta, pude ver ela relaxada na banheira. As espumas cobriam todo os seu corpo irresistivelmente lindo afundando naquela água, eu não queria tira-la dali, mas já haviam se passado minutos demais dentro da água.
Andei lentamente até perto da borda da banheira que ela estava, me agachei para ficar mais perto de seu rosto. Tocando delicadamente sua pele, eu sussurrei em seu ouvido:
Victor: se quiser relaxar mais, fique tranquila que cuido muito bem disso, floco de neve — ela abriu os olhos assustada, mas sorriu quando seus olhos encontraram os meus logo acima dela — o jantar já está pronto.
Se movendo dentro da banheira, ela se levantou nua, sem a menor timidez. Meus olhos, claro, acompanharam cada movimento que ela fez.
Babi: eu só preciso me lavar — disse enquanto entrava no box ligando o chuveiro. Eu deveria ter saído logo em seguida, mas não fiz. Pelo contrário, ver a água descendo por seu corpo, tocando cada centímetro me faz ter inveja, então como um fodido, me despi das minhas roupas e entrei junto dela naquele box. Ela não contestou quando minhas mãos a puxaram mais apertado para mim, minha boca reivindicando a dela como minha. Tudo sobre ela me deixava louco, depois que a tive naquela noite, era como se meu corpo sofresse da abstinência mais pesada e dura quando eu me afastava dela. De seus lábios, de sua pele quente me envolvendo e o calor que ela tinha entre suas pernas me esperando prontamente.
Meus dedos deslizaram sob sua barriga, descendo ainda mais rápido para encontrar sua intimidade. Estava ridiculamente molhada, e não era da água do chuveiro que escorria por seu corpo. Molhada por minha causa. Nossa química sexual era boa o bastante para que bastasse apenas um toque e já estaríamos prontos um para o outro. Digo isso porque, eu já estava completamente duro por ela.

Abrindo caminho com meus dedos, afundei dois deles em sua entrada. Ela apertou meus ombros, com sua respiração desregulada. Quando meus movimentos se tornaram mais rápidos e fundos, ela gritou meu nome em meus ouvidos. Eu sentia ela tão perto, então somente levantei sua perna um pouco mais alto e a penetrei. Em pé, com a água correndo entre nossos corpos. Minha boca tomando a dela, nossas línguas inseparáveis enquanto eu estocava mais fundo dentro dela.
Cada vez que Bárbara gemia meu nome, mais impulso eu ganhava. Algo sobre sua voz rouca me chamando enquanto seu corpo me apertava lá em baixo quando ela gritou de prazer atingindo seu ápice me desconsertou, e eu gozei junto com ela. Dentro dela.
Segundos depois, eu a ajudei a se lavar e enfim saímos daquele banheiro.
Ela foi até sua parte do closet que ganhou no meu quarto enquanto eu pegava uma calça de moletom e camisa. Eu esperava que ela fizesse o mesmo, algo confortável para o fim de noite. Mas não, ela não estava com seu pijama ou algo do tipo, ela vestia um vestido de verão rodado vinho, combinando com suas maças do rosto avermelhadas. Não tinha maquiagem nem nada, seus cabelos ainda molhados de nosso banho. Ela era linda em qualquer situação do dia.
Victor: eu não sei se ainda está quente o suficiente para comer o que preparei — falei rindo, pensando sobre os pratos de lasanha que deixei em cima da mesa quando fui verifica-la.
Babi: temos microondas, nada que ele não posso resolver — disse piscando para mim quando se virou saindo do meu quarto.
Era interessante a forma como ela resolvia tudo sabiamente, mesmo os menores imprevistos. Ela não tinha frescura, era uma mulher diferente de todas que conheci, isso me encantava a cada dia. Ela era única. E minha.