Capítulo 15

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[Barbara Passos]

O jogo estava interessante até que outro integrante daquele grupo entrou. Eu o observei adentrar a sala. Seus olhos fixos em mim enquanto todo o pessoal daquela mesa tinham a atenção nele. Ele tinha um olhar frio, assim como Victor. Seu passos pesados se aproximando de mim, eu apenas mantive minha postura quando de relance vi o semblante fechado de Victor nos encarar.
Bak se aproximou ainda mais, colocando sua mão apoiada no encosto da cadeira, perto de onde meus cabelos estavam. Sua respiração quente soprou meus ouvidos quando ele sussurrou.
Bak: vai ser um prazer ter-la aqui - disse rouco, sua voz era extremamente sexy.
E assim que ele se afastou, eu me levantei junto para guardar o copo que bebi.
Parecia irreal tudo isso. Quando Victor deixou a porta destrancada, eu pensei muito antes de descer me preparando para o que eu poderia ver aqui em baixo. Mas o que eu vi foi um lugar normal, pessoas fazendo coisas normais. Pelo menos naquele momento. Victor não estava aqui, quem veio direto em mim foi uma mulher loira dos olhos azul-esverdeados. Sua pele era branca e seus cílios extremamente longos e negros se destacavam em seu rosto. Carol me apresentou ao resto da casa. Eu estava totalmente deslocada, mas aproveitei para estudar cada mínimo detalhe aqui. Talvez não fosse tão difícil sair daqui, o problema seria escapar dele.
Victor estava vindo na direção da cozinha em passos largos e firmes enquanto eu deixava o copo sob a pia depois de limpar meus pensamentos.
Suas mãos firmes agarrou minha cintura me levando para um cômodo da casa que parecia ser seu escritório. Ele trancou a porta atras de nós assim que me empurrou contra ela. Eu grunhi quando minhas costas bateram no vidro frio que havia ali. Victor estava pressionado tão perto que eu podia sentir sua presença masculina quente e convencida diante de mim, o que me fez deixar escapar um gemido baixo de meus lábios. Ele deu um passo para trás, como se meu toque fosse letal.
Victor: fique longe dele! - sua voz era tão baixa e ameaçadora que juro poder ter sentido calafrios por toda a minha pele.

Babi: huum... - eu sorri, passando a língua em meu lábio inferior logo em seguida mordendo-o enquanto olhava diretamente em seus olhos se escurecendo cada vez mais diante de mim - eu gostei do que ele sussurrou no meu ouvido.
Victor: não gosto de repetir - ele fervia, a julgar por seu maxilar travado e sua respiração forte - eu não quero você perto dele. Suas intenções não são muito boas, posso te garantir.
Babi: e as suas são? - ironizei, meu sorriso sarcástico estava bem ali encarando seus olhos semicerrados.
Victor se aproximou de mim novamente, agora quebrando todos os espaços entre nós quando ele se abaixou perto do meu ouvido, retirando os fios de cabelo que ali estavam. Seu hálito quente roçou meu lóbulo me fazendo fechar os olhos para me concentrar em qualquer merda que eu pudesse, apenas para não perder o controle. Mais uma vez.
Victor: sei exatamente o que quero com você - uma de suas mãos estava pressionada em meu pescoço, enquanto a outra deslizou da minha cintura, passando pelo meu quadril até chegar em minhas coxas, mas ele não parou ali - e sei também que você quer o mesmo.
Seus dedos deslizaram para a minha fenda, mesmo com o tecido do jeans eu senti seu calor.
Victor: então faça um favor a si mesma, e mantenha essa bunda, minha bunda, longe dele. Compreendeu? - seu peito apertando duro contra meu corpo, sua figura alta e dominante com seus olhos negros me encarando tão de perto, era impossível afasta-lo.
Babi: eu odeio você.
Victor: gostaria de testar essa teoria? - ele riu baixo, sempre controlado. Eu deveria ter dito não, mas algo mais rolou da minha boca antes que eu percebesse.
Babi: porque não?
Eu peguei seu sorriso diabólico quando Victor segurou meu queixo inclinado-o para cima, logo em seguida fazendo seus lábios chocarem-se com os meus

Um beijo duro que de alguma forma começou do meio, com nossas línguas lutando, seus dedos indo para a barra da minha blusa tirando ela sem o menor esforço. Eu estava sem fôlego antes do meu sutiã bater no chão.
Eu ainda estava com minha calça, mas completamente nua na parte de cima. Suas mãos vagando por toda a minha pele, abaixando-se para tocar meu quadril e finalmente minha bunda. Ele a apertou duramente fazendo-me arfar entre seus lábios. Como da última vez, ele me suspendeu, deixando que minhas pernas se entrelaçassem em suas costas, fazendo meus seios se esmagarem contra seu corpo ainda mais. Victor deixou uma de suas mãos em minha bunda como sustentação, mas a outra ele tratou de deixa-la em meus seios. Enquanto domava minha língua em sua boca, ele apertava duramente meu peito, me fazendo gemer com todo aquele toque.
Depois de alguns longos minutos daquela forma, ele quebrou o beijo. Mas não se afastou, apenas ficou ali na minha frente esperando minhas pálpebras se abrirem.
Eu vi um sorriso arrogante me encarando de volta.
Victor: boa sorte tentando me convencer, ou a si mesma, de que me odeia e não me quer agora - ele disse com a voz rouca e profundamente sexy enquanto ainda ofegava - esquentadinha - ele acrescentou, sorrindo ainda mais e então seus lábios pressionaram os meus novamente. Dessa vez mais suave, bem diferente do último beijo. Ele me entregou a blusa que estava no chão, levando consigo meu sutiã.
E como quem não quer nada, ele simplesmente saiu sem nem mesmo olhar para trás colocando minha peça íntima dentro de seu bolso.

DANGEROUS TOUCHOnde histórias criam vida. Descubra agora