[Victor Augusto]
um mês depois
Desde que tudo aquilo aconteceu, e aquele ciclo que parecia não ter fim finalmente terminou, nós tentamos voltar à rotina, o problema era que Bárbara não abriria mão de sua profissão, que inclusive depois de prender e desmanchar todo o esquema de tráfico de drogas e armas e o domínio que os Gonzales tinham na cidade, ela foi promovida. Agora ocupa um cargo duas patentes acida de sua antiga. E tudo por mérito próprio.
E bom, eu inicialmente não queria deixar a agiotagem. Simplesmente achei que não conseguiria exercer algo fora disso. Todos aqui inclusive, mas depois de algumas reuniões sem que Bárbara soubesse, decidimos desmanchar a sociedade que tínhamos, dividindo tudo igualmente.
Hoje foi nossa última reunião.
Thaiga: nunca pensei que faríamos isso com apenas poucos anos trabalhando — disse rindo, enquanto todos ainda estavam sentados ao redor da mesa. Era um clima descontraído, todos haviam concordado de imediato. Por mais que gostássemos de toda a adrenalina que o trabalho nos trazia, eu sabia que cada um tinha um sonho/objetivo além disso que construímos.
Por exemplo, a começar por Thaiga, desde criança ela desejou trabalhar com Engenharia de Software. Isso todos imaginavam vendo o quão boa ela era com qualquer tipo de tecnologia e sistema mesmo que nunca tivesse feito nenhum tipo de formação profissional. Eu tinha orgulho de vê-la finalmente perseguir seu sonho.
Carol até quem não a conhece saberia de cara o que ela decidiria seguir. Era a única entre nós que possuía uma formação. Ela era enfermeira antes de entrar para o grupo, e decidiu que voltaria a trabalhar nisso.
Bak e Crusher optaram por fazer as provas que os colocassem dentro da polícia. Justo, já que eram meus melhores executores. Botavam medo antes mesmo de tocar em suas armas. Sangue frio e o sexto sentido de ambos facilitaria o trabalho.
Já Mob, bom, ele disse que curtiria a vida por um tempo com o dinheiro que havia guardado durante os anos. Ele nunca teve uma perspectiva profissional, veio de um berço de ouro então nunca se preocupou com nada. Eu prometi a Carol que ficaria de olho nele.
E eu, bom, nunca tive nenhuma ambição por carreira. Herdei um bom dinheiro, tripliquei essa quantia e agora posso investir em ações que me renderão algo ainda maior.
Um homem de negócios eu diria, porque velhos hábitos nunca mudam.
Victor: foi bom trabalhar com vocês, amigos — falei me levantando para abraçar cada um naquela mesa. Eles eram a minha família, e família permanece independente dos caminhos que cada um resolva seguir — estarei sempre aqui por vocês.Depois de algumas horas, Bárbara voltou de seu plantão encontrando a casa completamente vazia e escura. Não haviam mais móveis aqui, tratei de retira-los já que não usaríamos mais essa casa. Mas ela ainda não sabia disso.
Babi: Victor? — eu percebi o estranhamento em sua voz, me segurei pra não rir daqui de cima — pra onde foi tudo? Cadê você?
Deixei que ela andasse até à cozinha para conseguir venda-la antes que ela me visse.
Victor: estou bem aqui, baby — respondi perto de seu ouvido fazendo sua pele se arrepiar.
Babi: porque está me vendando, amor? — sua voz era doce e baixa, era seu truque para me contornar e fazer-me contar tudo.
Victor: shhh! Hoje sou eu quem mando, ok? Apenas me deixe levar seu corpo — pedi segurando sua mão e a virando para mim. Mesmo com a venda, me aproximei para beijar seus lábios avermelhados mordendo lentamente um deles. Bárbara sorriu quando nossas bocas se separaram logo em seguida.
Babi: ok!
Thaiga e Carol me ajudaram a montar toda a surpresa que planejei para Bárbara. Agora eu estava levando ela até lá.
Coloquei Bárbara com cuidado no carro e dirigi até o local. Estava tudo do jeito que idealizei há três semanas atrás, eu chequei isso todos os dias para que ficasse exatamente desse jeito: perfeito.
Abrindo a porta do carro, segurei sua mão e a ajudei a sair. Agora de pé, fiquei atrás dela e segurei em sua cintura para guia-la até lá.
Caminhando em passos lentos, posicionei ela bem diante da surpresa.
Victor: um mês atrás, eu me declarei pra você pela primeira vez, lutando contra todos os meus demônios porque eu sabia que era você. Sempre foi você — falei enquanto a segurava em meus braços por trás — eu estava falando sério quando a pedi para se casar comigo.
Babi: Victor, eu... — não a deixei terminar.
Victor: porque eu quero viver cada segundo a partir de agora com você. Quero ter a certeza de que você é minha, e poder, porra, ter uma família contigo. Esse era meu maior medo e hoje meu maior sonho, porque você me mudou, me fez entender meu lugar no mundo e esse lugar é ao seu lado.
Babi: Victor, eu não sei o que dizer, eu... — comecei a desamarrar o lenço que vendava seus olhos.
Victor: espero que não me odeie por isso. Mas tomei algumas decisões antes de saber sua resposta — falei escorregando a venda por seu rosto.
Bárbara abriu seus olhos finalmente podendo saber o motivo pelo qual me mantive ocupado o mês inteiro praticamente.
Babi: isso é...
Victor: nossa casa.Assim que Bárbara entrou analisando cada canto apenas da entrada, sem perder tempo eu me coloquei de joelhos bem atrás dela apenas esperando a mulher da minha vida virar-se novamente. E ela fez.
Victor: já temos uma casa, nossa vida juntos, só está faltando o seu sim — falei abrindo a pequena caixa com um anel dourado com poucos detalhes, exatamente do jeito que combinava com ela. No meio haviam duas pedras, uma Safira azul e uma Esmeralda no tom mais lindo de verde. Eram as cores dos olhos de nossas mães, o traço mais marcante que tinham — e aí?
Sem me preparar, Bárbara se ajoelhou a minha frente segurando meu rosto em suas mãos suaves. Seus olhos brilhavam tanto que quase podiam me manter hipnotizado.
Babi: milhões de vezes, sim! — ela sorriu, imediatamente selando nossos lábios quando o anel encaixou em seu dedo.Depois de alguns minutos, deixei que Bárbara conhecesse a casa. Era exatamente do jeito que imaginamos juntos, grande e bem decorada. Havia uma boa cozinha que já estava louco para batiza-la, obviamente com nossos corpos prensados sob o balcão. Eu queria ter Bárbara em todos os cantos dessa casa, na verdade, e isso chegava a ser doentio, mas ela me deixava assim. Completamente alucinado por ela, por seu corpo.
Victor: o que acha de conhecer nosso quarto agora? — falei baixo e rouco, meu sorriso era completamente malicioso quando ela percebeu nas entrelinhas o que eu estava sugerindo e assentiu retribuindo o mesmo sorriso — eu amo a ideia de você me conhecer tão bem.(conteúdo +16)
Sem perder tempo, puxei Bárbara pela cintura para que nossos corpos se chocassem. Enquanto uma de minhas mãos subiu para sua nuca e em seguida apertando uma mexa de seus longos cabelos, a outra se encaixou no tamanho exato de sua bunda em um aperto forte que no mesmo instante a arrancou um gemido de sua boca. Até os sons que essa mulher fazia eram perfeitos. Tomei sua boca com força, completamente ansioso para ter ela completamente exposta pra mim. Já faziam dias em que eu e ela não nos amávamos com toda a obra da casa.
Victor: me desculpe, não vou conseguir subir até lá — eu disse sem descolar nossas bocas, tentando tirar de alguma forma minha camisa — preciso ter você aqui, agora.
Ela somente assentiu, seu fogo era o mesmo que o meu nesse momento.
Arranquei do modo mais primitivo a blusa que Bárbara usava, segurando seus seios em minhas mãos. Eu amava o formato que eles tinham, era o tamanho ideal no encaixe da minha mão. Bárbara arfava em meus ouvidos toda vez que eu os apertava a estimulando.
Ela também me ajudou a me despir, eu estava apenas de cueca extremamente inchado na escada de nossa nova casa.
Eu não estava brincando quando disse que queria ter ela em todos os cantos possíveis daqui.
Olhando agora para uma das últimas peças de roupa que ela ainda vestia, rosnei inconformado.
Victor: jeans skinny do caralho. Maldita pior invenção — grunhi me abaixando para retirar o material apertado de seu corpo.
Quando voltei, aproveitei para provoca-la colocando meus dedos sobre a umidade que já se podia sentir em sua calcinha de renda preta. Meu dedo estava bem pressionado em seu clítoris movendo-me em círculos para que ela ela gemesse mais alto em meus ouvidos.
Seus olhos estavam pesados, sua boca se abria cada vez mais. Eu a observei lentamente começar a perder o controle.
Babi: Victor, por favor... — pediu sem forças.
Victor: por favor o que? — perguntei sem sorrir, eu queria a ouvir dizer.
Babi: por favor, me fode! — ela disse em seguida gritou meu nome em súplica quando afundei dois dedos em sua entrada.
Eu agarrei seus quadris a girando bruscamente de costas para mim, suas mãos se apoiaram nos degraus de cima. Minha mão bateu forte contra a pele de sua bunda completamente exposta a mim.
Victor: amo essa porra de visão.
Me estimulando uma única vez, pressionei meu membro entre suas dobras esfregando em sua entrada até que seu líquido me lambuzasse, só então bati dentro dela em um impulso profundo.
Então eu a fodi do jeito que ela havia me pedido.
Rápido, duro e sem pausas.
Quanto mais eu estocava, mas eu podia escutar seus gritos de prazer até que diminui a velocidade sentindo ela me apertar por dentro.
Nossos orgasmos vieram juntos e da melhor forma.
Eu caí sobre a escada puxando seu corpo nu para cima do meu.
Babi: foi uma bela maneira de estrear nossa casa, não foi? — disse sorrindo, suas bochechas tinham um tom rosado que a deixava incrivelmente linda.
Victor: ainda faltam pelas minhas contas, 7 cômodos e pelo menos uns 20 cantos diferentes para serem explorados apenas nesta sala — falei divertido encarando seus olhos sob os meus — o que me diz?
Sua boca se abriu em um sorriso ainda maior quando ouviu minha proposta.
Aqui era meu lar. Ela era meu lar.
Babi: eu estou perdida com você, Victor Augusto. Perdida.
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DANGEROUS TOUCH
FanfictionMais de uma vida envolvida em toda a armadilha friamente calculada. Um perseguidor que não para. Uma policial que não desiste fácil. Quão tênue é a linha que separa a atração da obsessão? Bárbara era recém-formada em advocacia, ocupava um bom cargo...