Página 7. Amigas.

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- Mirio. - Minori sorri.

- Você já está em alguma agência de heróis? - Mirio toca no braço dela.

- Ainda não. - Abaixa a cabeça. - A minha licença é da São francisco, não é válida aqui. - Anda pelo quarto e suspira. - Por isso preciso fazer o exame de novo.

- Entendo, quando você passar, apareça na agência do Endeavor-san. - Levanta a mão. - Precisamos de mais um na equipe, tenho certeza que você seria perfeita.

- Como sabe que eu vou passar?

- Porque você é forte.

- Como sabe disso? Já me viu?

- Não, mas o Midoriya-kun sim. - Chega mais perto. - Ele tem ótimos olhos e instintos. - Cruza os braços. - Se ele disse que você é forte, é porquê você é.

- Você confia muito no Midoriya-kun, não é?

- Sim. - Bate no peito. - Ele é um ótimo amigo, além de ser leal e atencioso.

- Eu ainda não tive tempo o bastante para conhecer todos. - Mexe nos enfeites da cômoda. - Mas foi exatamente isso que me pareceu.

- Você também tem bons instintos. - Entende a estátua de cristal.

- Ah... É para você. - Balança a mão. - Se quiser, claro.

- Jura? - Sorri. - Eu quero, claro.

- Que bom. - Sorri ficando vermelha.

- Obrigada. - Da um beijo no rosto da garota que arregala os olhos. - Ah... - Se afasta sentindo o celular vibrar. - É o meu pai. - Abre a mensagem. - Ele quer que eu leve o jantar. - Acena. - Preciso ir, foi um prazer te conhecer e eu espero te ver de novo em breve.

- Ah... - Levanta a mão e ele sorri, então vai embora. - A-ah... - Move os olhos e encara o chão. - Mas o que é que foi isso? - Trinca os dentes e encara o espelho. - Será que eu tive um derrame?

- Minori-chan? - Hagakure encosta na porta.

- Ah... - Coloca a mão no peito. - Você me assustou, Toru-chan!

- Desculpa. - Entra e senta na cama. - Ele é legal, não é?

- Muito. - Vai até ela. - É fofo e gentil... - Junta as mãos na frente do corpo e o balança. - Ah... É tão lindo, com aquele sorriso e aqueles olhinhos azuis. - Deita. - Nem consegui falar, qual o meu problema?

- Tudo bem. - Bate na perna da garota. - Por sorte o Togata-san é inocente, ele nem deve ter entendido.

- Não deve ter entendido o que? - Senta e a encara.

- Você ué. - A blusa rosa levanta junto do shorts branco. - Foi bem óbvio para mim.

- O que?

- Seus sentimentos. - Segura suas mãos. - Você é intensa, não consegue esconder.

- Ah minha nossa. - Abaixa a cabeça vermelha. - Que vergonha. - Cobre o rosto com as duas mãos.

- Não precisa sentir vergonha. - Segura seus ombros. - Afinal, amar é muito bom.

- Como você sabe? - A olha e Hagakure levanta.

- Ah nossa, olha a hora. - Sai da cama. - O jantar já foi servido, te vejo lá em baixo. - Sai do quarto correndo e Minori ri.

- Somos parecidos. - Minori murmura e pega o caderno. - Já sei. - Começa a desenhar o uniforme de heroína.

...

O retorno de Lemillion. BNHA.Onde histórias criam vida. Descubra agora