Página 5. Fujibayashi Minori.

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Mais tarde naquele mesmo dia, a maioria vai para seus estudos de trabalho e Minori vai para o dormitório, junto com Hagakure.

- Obrigada por tirar o dia de folga para me ajudar. - Minori fala arrumando o armário.

- Não precisa agradecer, somos colegas de classe. - Pega um vestido. - Suas roupas são lindas, mas eu não entendo, que tecido é esse?

- É um tecido especial feito apartir das minhas células epiteliais.

- Epi o que?

- Epiteliais, pele. - Sorri. - A minha individualidade fica mais forte quando a minha pele fica exposta ao ambiente, roupas comuns se deterioram conforme aumento a intensidade dos ataques. - Senta. - Elas queimam, rasgam e caem.

- Caem?

- Quando uso a habilidade do dragão da noite de se misturar com as sombras. - Fica vermelha. - As roupas comuns, meio que ficam para trás.

- Está dizendo que você fica nua?

- Isso. - Inclina a cabeça. - É por isso que a minha irmã, Sawatari, assinou um contrato permanente com a equipe do David Shield da I-ilha. - Dobra uma camiseta. - Eles criam as nossas roupas com células da nossa pele, para que elas façam tudo o que fazemos.

- Isso é muito legal. - Hagakure deita. - Seria bom se minhas roupas ficassem invisíveis comigo, assim poderia usar uniforme de heroína ao invés de ficar nua.

- Com certeza seria menos constrangedor. - As duas riem. - Se quiser, posso pedir para minha irmã encomendar uma roupa para você, só precisarei da sua esponja de banho.

- Vou pensar no assunto.

- Certo. - As duas continuam arrumando e terminam depois de duas horas.

...

As duas conversam durante o resto da tarde, fazendo nascer a sementinha de uma linda amizade.

No início da noite, todos voltam para casa, alguns se juntam na sala para que Minori possa conhece-los melhor e visse e versa, Midoriya saiu com Mirio e Eri e Bakugo foi dormir.

- Eu estava meio nervosa de começar na escola logo último ano. - Minori confessa dobrando as pernas em cima da poltrona da sala. - Principalmente, porque cresci na América, e tudo o que sei sobre o Japão, aprendi quando vinha aqui nas férias, o que não é muito. - Sorri. - Fiquei preocupada de vocês me acharem meio sem noção, ou, algo parecido.

- É normal que tenha ficado nervosa. - Shoji fala com o tentáculo. - Entrar numa escola onde todos já se conhecem há anos, com certeza deve ser muita pressão.

- De fato. - Ela concorda.

- Mas você é muito talentosa. - Tokoyami se inclina com as mãos nos joelhos. - Merece está aqui.

- Isso aí, você é incrívelmente forte. - Uraraka fica de pé.

- Isso mesmo, não fique insegura, Fujibayashi-san. - Yaomomo concorda.

- Você realmente é forte, estava em outro curso de heróis antes de vir para cá, não estava? - Todoroki se inclina.

- Sim. - Suspira. - Em São Francisco. - Olha para as mãos calejadas. - Eles têem um programa de educação intelectual nível hard e um treinamento muito pesado. - Sorri. - Fora os treinos com as minhas irmãs. - Alterna o olhar entre eles. - Não é talento, nem uma questão de poder, foi treinamento e mais treinamento que me deixou forte.

- Treinou tanto assim? - Kirishima cruza os braços.

- Sim. - Lambe os lábios. - Dia e noite, minhas irmãs e eu somos sexta geração.

- Significa que têem 5 individualidades diferentes que se fundiram a primeira. - lida senta. - É muito poder.

- Com certeza, mas aconteceu uma coisa comigo. - Balança a cabeça. - Todas as minhas irmãs despertaram o dragão do sol, o poder de controlar a luz do meu pai. - Trava a mandíbula. - Mas eu não tenho isso, o meu corpo despertou um poder com ataques e defesas similares, porém obscuro e mais difícil de manter e controlar.

- O dragão da noite? - Tokoyami pergunta.

- Isso. - O olha. - O contexto é o mesmo, quer dizer, o dragão do sol se mistura a luz, mas fora isso é tudo igual, exceto pela cor e a mudança da palavra sol para noite. - Levanta os ombros.

- Será que você não é filha do seu pai? - Kaminari pergunta.

- KAMINARI-KUN! - Jiro bate na cabeça dele. - Isso é coisa que se diga?

- O que? - Esfrega a cabeça. - Foi só uma pergunta! - Abre os braços.

- Tudo bem. - Minori levanta a mão rindo. - Eu também já pensei nisso, mas a Satowa-oneesama, disse que a mamãe jamais enganaria o nosso pai. - Alterna o olhar entre eles. - E como ela a conheceu, eu acredito.

- Você não conheceu? - Tokoyami pergunta.

- Infelizmente não, ela morreu quando eu nasci. - Preciona os lábios.

- Sinto muito. - Tokoyami a encara.

- Obrigada, Tokoyami-kun! - Sorri.

- Pede desculpa. - Jiro puxa no braço de Kaminari.

- O que? Por que?

- Porque você foi grosseiro. - Yaomomo também o encara.

- Exato, você não pode falar coisas assim do nada. - Uraraka concorda.

- Pessa desculpas, Kaminari-kun! - Hagakure também o puxa.

- Mas eu não-

- Você foi rude. - Tokoyami o encara.

- E inconveniente. - Shoji concorda.

- Muito inconveniente. - Todoroki concorda e Minori ri

- Perdão se ofendi sua mãe, Fujibayashi-chan. - Kaminari se curva.

- Tudo bem. - Ela toca seu braço. - Sei que não foi por mal.

- Obrigada.

- Então, você treinou muito? - Kirishima senta na poltrona ao lado. - Deve ter sido puxado.

- Sim. - Inclina a cabeça. - Já que meu poder fica mais forte quando minha pele tem contato com o ambiente, tenho sempre que está me fortalecendo. - Apoia o queixo na mão. - É um trabalho constante de controle, desenvolvimento e aprendizado. - Sorri. - Mas é divertido, porque o meu idolo é alguém que treinou muito para controlar e aprimorar uma individualidade complicada, que com o tempo e o treino se tornou incrívelmente poderosa. - Toca o peito e fecha os olhos. - Ele era praticamente invencível.

- O que houve com ele? - Tsuyu pergunta.

- Uma coisa ruim. - Contrai as bochechas. - Mas eu ainda o admiro mais que tudo, vocês o conhecem, o nome dele é Togata Mirio-san.

...

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Espero que gostem da página nova, vejo vocês na próxima, cubinhos de açúcar!

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Boa leitura.

1.000.000 de beijinhos. 💋✌🏼

O retorno de Lemillion. BNHA.Onde histórias criam vida. Descubra agora