Incondicional | Gicela

Feliz aniversário

Capitulo anterior...

"Sem forças, ela se deitou sobre meu corpo e repousou a cabeça em meu peito, com o coração batendo acelerado e a respiração descompassada.
Passei a mão levemente em suas costas lhe fazendo um carinho tranquilo, após beijar sua testa demoradamente. Não era preciso dizer nada, tudo o que sentíamos havia sido exposto ali naquela cabana, aos olhos da lua. Assim ficamos por bons minutos, até Marcela inclinar a cabeça para me olhar, passando a mão com leveza em meu rosto.

- Eu te amo muito, Gi.

Me impulsionei para sentar no colchão e Marcela fez o mesmo, ficando de frente para mim. Antes que eu a beijasse, ela pegou o celular que estava no chão e apertou um botão qualquer, até a tela acender e indicar que já se passava da meia noite."

(...)

- Feliz aniversário, meu amor. 

Como não amá-la? Como não se apaixonar por seus olhos clarinhos e brilhantes, seu sorriso largo e seu jeito doce? Era impossível. Com Marcela, os detalhes mais simples do mundo poderiam se tornar os mais especiais de uma vida inteira. Sempre que eu paro pra pensar em como tudo aconteceu, vejo quão rápido e intenso foi, desde o primeiro dia que nos conhecemos. O primeiro olhar, o primeiro beijo, a primeira discussão, o ciúmes, a falta de diálogo que nos tirou o sono por tantas vezes e os momentos difíceis, que fortaleceram os laços que criamos.

- Obrigada, amor - respondi, correspondendo o sorriso e puxando-a para um beijo calmo. 

- Seu presente ainda vai chegar - falou, após nos beijarmos.

- Marcela - falei, com tom de reprovação - presente? Já não basta tudo isso e você ainda quer me dar presente?

- Ué Gi, foi um pedido de namoro. Ainda falta o presente de aniversário.

- Amor - respondi, passando minhas pernas por sua cintura, de frente para ela - eu não quero mais nada. Olha tudo isso...esse é o melhor presente que você poderia me dar, tudo o que você fez foi perfeito.

- Mas é uma coisa especial - respondeu, decepcionada - achei que você ia ficar feliz...

O olhar de Marcela tinha mudado totalmente, apenas por achar que eu não tinha gostado da ideia. Era possível se apaixonar mais ainda por ela? Era. Parecia não existir limites, eu percebi ali que o que Marcela queria era apenas que eu deixasse que ela me fizesse feliz. 

- Só não queria que você se preocupasse com isso, mas claro que fico feliz  - falei, fazendo um carinho leve em seu rosto - Eu te amo, Marcela. Eu só quero que você saiba disso, que sou a pessoa mais feliz do mundo com você.

- Eu também, meu amor.

Minha mão que estava em seu rosto se arrastou até sua nuca, para depois se perder em seu cabelo enquanto iniciávamos mais um beijo. As mãos de Marcela rodearam minha cintura e não demorou muito para me apertarem com força, conforme o beijo se intensificava. Nossas línguas deslizavam em sintonia e nossos corpos estavam mais colados ainda, como se fossem se fundir um no outro. 

Ela deslizou a ponta da língua em meu queixo e seguiu um caminho, distribuindo beijos molhados e leves chupões pelo pescoço que me fizeram arquear a cabeça para trás, deixando meu corpo entregue a ela. Sua mão deslizou até meu seio, prendendo-o entre os dedos antes de tomá-lo em sua boca.

- Marcela... - sussurrei, já sabendo o que viria.

Entrelacei seu cabelo com os dedos e o puxei com força, ao sentir a outra mão de Marcela descer até meu clitóris. Meu corpo já reagia involuntariamente aos seus toques, eu ansiava por ela como se fosse a primeira vez e Marcela parecia não ter pressa. Ela chupou meu seio até que eles ficarem sensíveis e me provocava deslizando o dedo hora ou outra pela entrada do meu sexo, me fazendo soltar pequenos gemidos.