Fale agora ou cale-se para sempre

Capítulo 29

Capitulo 29

Oii amores, voltei! Sentiram saudade do cabaré? Hahaha. Passando pra dizer que tem hotzão sim nesse capitulo e que voltamos com tudo. Saudades de vocês, e vamos nessa sem mais delongas.

Eu gosto do jeito que você me provoca.

A manha chegou rapidamente. Acordo primeiro que Tarkan e não me preocupo em acorda-lo, ele deve dormir tranquilamente.

Faço minhas higienes e saio do quarto, assim que chego à escada já escuto a voz de Leona e pelo tom ela está nervosa. Não hesito e sigo para ela.

Assim que me vê ela já vem ao meu encontro como um touro furioso. Seus olhos são duas bolas vermelhas de chamas. Suas mãos se levantam para acertar o meu rosto e não me movo.

— Se você encostar a sua mão em mim, eu vou devolver o tapa. — aviso seriamente.

Ela para com a mão no ar e me fuzila com os olhos, enquanto mantenho minha cabeça erguida.

— Como você ousa invadir a minha casa e causar aquele estrago? — indaga soltando fogos na voz.

Dou de ombros.

— Não estamos em um jogo? Eu achei que você também pudesse perder um pouco mais, fica chato quando só uma pessoa ganha.

— Ayra... — ela aperta os olhos, segurando-se para não perder a cabeça, posso notar os tremores na sua mão fina. Depois de respirar fundo, ela me olha. — Tudo o que você tinha que fazer era ficar no seu lugar, mas você não está nele.

— Eu estou onde deveria estar. — digo firme. — Eu não vou sair Leona, não vou deixar Tarkan, nem essa casa e nem a empresa.

— Essa é a sua decisão? — pergunta como se estivesse disposta a me dar mais uma chance.

Consinto sem tirar os olhos dela.

— Sim, e saiba que eu não vou a lugar nenhum.

Ela consente, torcendo os lábios.

— Você pagará caro por isso. — chega perto do meu rosto. — Muito caro.

— Se eu não tiver dinheiro suficiente, pego emprestado. — implico.

Leona vai embora batendo a porta e carregando uma raiva imensa dentro de si. Eu poderia tremer agora mesmo, mas não vou dar o braço a torcer para ninguém.

Solto o ar que estava prendendo e viro-me para a escada, a tempo de ver Tarkan descendo. Ele parece ter ressaca.

— Bom dia. — dou e o vejo se jogar em meus braços, afundando seu rosto em meu ombro.

— Por que não ficou na cama? — pergunta com a voz rouca ainda de sono.

Deposito minhas mãos em suas costas e acaricio o cabelo de sua nuca, macio.

— Sentiu tanta saudade de mim assim?

Ele tira o rosto de meus ombros e encara meu rosto. A luz do dia bate no dourado de sua pele e no mel de seus olhos e porra, ele está tão lindo que quase perco o ar.

— Você sabe que sim. — responde e segura com uma mão meu rosto, apertando de leve e descendo para a minha nuca, passando pelo meu pescoço e me fazendo morder os lábios. — Eu não quero que fique longe de mim um segundo. — avisa com os olhos presos em meus lábios, que devem estar vermelhos. A ponta de seus dedos tocam os mesmos, fazendo uma leve saliva sair. Estou presa nesse momento, já sentindo cada parte do meu corpo se estremecer, sendo incapaz de me manter longe ou sã. Tarkan me puxa para si, me prendendo em sua cintura e me fazendo sentir sua ereção. Em seguida ele toma meus lábios com um beijo avassalador, que quase me desmonta.