Capítulo 19

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CAPITULO DEZOITO

Boa noite amores, tudo bem com vocês? Eu espero que sim. Bom, sei que vocês estão loucas para saber se vai acontecer ou não a noite do nosso casal, pelo clima de antes só vamos torcer hehe. Então sigam com esse capitulo sendo contado pelo nosso maravilhoso Tarkan. E espero que gostem.

Me de a sua mão. eu vou te mostrar coisas que você nunca fez. segure a minha cabeça, eu vou fazer você se sentir como jamais se sentiu antes. tire suas roupas, me de a sua confiança, olhe nos meus olhos e revele seus desejos. fique de joelhos e me implore para parar, eu prometo que vou te amar se você fizer isso, então faça isso por mim. [Do It For me - Rosenfeld

[...]

Fico me perguntando durante todo o tempo da minha reflexão, quando o peso de um passado amargo cai sobre mim, apenas uma coisa: Tudo acontece por um motivo, porque já estava destinado a ser ou são os reflexos da nossa própria escolha, consequências dos caminhos que escolhemos?

Pergunto-me por isso enquanto tento arrancar de mim essa maldita dor que tem me perseguido há tanto tempo. Sinto-me vazio, solitário, perdido e com uma vontade enorme de desistir de tudo, porque o passado dói. Ele é uma ferida aberta que não se cicatriza, nunca mais.

O meu pai costumava dizer que a vida não tem poder algum sobre nós e que somos os responsáveis pela ordem. Ele sempre foi conhecido por ser o homem de coração de pedra, até mesmo em casa com a minha mãe. Para ele o que importava realmente era a quantia na sua conta no fim do mês e para isso todos deviam trabalhar arduamente.

Esse é o nosso mundo.

Dizia ele. Ele sempre controlou suas emoções e era bom em esconder aflições. Esse era meu pai.

Fico me perguntando agora, olhando o quadro na minha mão enquanto tomo o vinho se para ele, a conta bancaria adiantou alguma coisa. Restou apenas eu e a minha mãe e apesar dele controlar as emoções, ou pelo menos aparentar saber controlar, morreu de tristeza logo depois daquele dia. Não só ele morrerá no dia, mas todos nós morremos de algum modo. Seus olhos tristes e sem vida nunca saíram da minha Memória.

— Por que me deixou aqui, Aslan.

Jogo o que restou do meu vinho na lareira e observo as chamas ganharem vida, queimando ainda mais a madeira.

Por que em nenhum momento ele pensou em mim? Por que partir cedo e me deixar com esse grande peso nas costas, peso esse que não sou capaz de segurar e demonstro das maneiras mais dolorosas possíveis.

— POR QUÊ? — grito jogando a taça no chão a fazendo estilhaçar em vários pedaços. Estou exausto, parece que uma rocha enorme cai sobre as minhas costas.

De repente ouço um barulho de passos e me viro imediatamente, me deparando com a mulher que eu arrastei para esse mundo difícil, injustamente.

— Ayra... — murmuro.

— Ouvi um barulho e...

Seus olhos estão arregalados e ela usa apenas uma camisola de seda. Com o auxílio da luz do fogo da lareira, posso ver perfeitamente sua lingerie de renda.

Viro-me rapidamente dando as costas a essa mulher que desejo intensamente. Não estou em meu juízo perfeito, melhor afasta-la antes que seja tarde.

— Não quero que me veja assim Ayra. Volte para cima. — peço torcendo para que ela obedeça.

— O que está te atormentando? — sua voz está macia, ela realmente parece preocupada comigo, o que me deixa surpreso.

— Ayra, não... Vai embora. — insisto.

Fale agora ou cale-se para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora