CAPITULO QUINZE - POR TARKAN.
Dizem que quando se apaixona, será feliz. Quem disse isso? Porque eu só conheço um amor, que olha para você por trás. Se fosse você como seria? Se esses dias loucos tornassem-se seus? Se você se quebrar tanto quanto eu, você irá saber? Toda a dor que me enche, ate o ponto onde meu coração está prestes a explodir. O quanto eu te quero? Se eu fosse você. Simplesmente me amaria". Jung Seung Hwan - If it is you.
Desço a escada depois de passar um bom tempo no escritório de cima. A casa está mais silenciosa que o normal.
Vou até a cozinha para preparar um café e Monroe se junta a mim, sempre apreensiva.
- Precisa de algo senhor Tarkan?
- Não Monroe, obrigada. - olho para o fundo. - O problema ao menos desceu para comer algo?
- Ah, isso... - ela parece hesitante e a observo. - É que ela não se encontra.
Paraliso levando um choque quando ouço isso.
Pego o celular no bolso e já disco o numero dela, que não tenho resposta.
- Sabe onde ela foi?
- Morreu. - arqueio a sobrancelha. - Ah, isso foi o que ela mandou dizer.
Se não fosse assim não seria Ayra. Confesso que isso me incomoda, alias tudo que Ayra faz tem me incomodado muito. Acontece quando se é apaixonado pela sua esposa.
- Lucian a levou? - pergunto já caminhando para fora.
- Sim.
Entro no carro e ligo para ele que atende rápido.
- Onde vocês estão? - pergunto e ele me da à resposta. - Ok.
Não hesito em ir atrás dela, afinal ela pode não aceitar isso, mas é a minha esposa. Além de que pode ser pega por alguma câmera e isso não seria bom.
Chego ao lugar e desço do carro observando tudo, o bar que está vazio e a rua vazia também.
Não preciso entrar, pois meus olhos alcançam Ayra meio perdida, parece tropeçar nos pés e em seguida desliza para o chão. Mesmo do outro lado da rua eu posso ouvir os soluços dela e isso quebra meu coração por inteiro. Essa mulher é a minha vida, o erro que eu cometi me apaixonando por ela não é culpa dela e sim minha.
Atravesso a rua e não hesito em ir ate ela, alias tudo que faço é ir atrás dela mesmo que isso me machuque toda vez.
[...]
Paro o carro já na porta de casa e Ayra abre os olhos tentando saber onde está.
Desço e vou ate o lado do carona abrindo a porta e a segurando. Ela bebeu bastante, por isso quase não se aguenta em pé.
A guio para a porta de entrada e assim que a abro, ela para me olhando com a testa enrugada.
- Você quer tirar as mãos de mim? - em um arranco que faz seu corpo balançar ela se livra das minhas mãos. - Eu posso fazer isso sozinha.
Levanto as mãos fazendo a vontade dela. Espero que ela se mova para a escada, mas ela vai à direção contraria.
- Ei Ayra? Onde está indo? - pergunto dando passos atrás dela.
- Vou ao bar dessa casa, preciso beber.
Respiro fundo a seguindo.
- Não acha que já bebeu demais?
Ela se vira para mim com os mesmo olhos que me olha desde quando me viu, em chamas.
- Só para você saber - ela levanta o dedo. - Eu sou dona de mim mesma, não tente me parar.
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Fale agora ou cale-se para sempre
RomanceNÃO REVISADO - CONTÉM ERROS. Ganhador na categoria; Melhor Hot do concurso Deuses Literários ✨🥇 Primeiro lugar no concurso Em busca de best Sellers na categoria New Adult 🥇✨ Ayra foi obrigada a viver a sua adolescência sendo treinada para ser a es...