Capítulo 22

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CAPITULO 22

Haja hoje para tanto ontem. Paulo Leminski

Estou de frente ao espelho tentando terminar a maquiagem para a festa dessa noite, porem tudo que consigo fazer é me mexer devagar, olhando para meus olhos no reflexo do espelho e me lembrando de tudo que fiz com Tarkan nos últimos dias. Aquele homem consegue me fazer uma vagabunda apenas me olhando. Tenho marcas no corpo todo, as marcas dele e não consigo rejeita-lo de maneira nenhuma. Eu estou apaixonada, completamente e perdidamente apaixonada por Tarkan. Os dias com ele são sempre uma surpresa e me vejo ansiosa e cheia de expectativa para tê-lo na cama.

O barulho da porta se abrindo me faz abandonar os pensamentos e encarar Tarkan entrando.

— Você está linda. — fala ele beijando meu pescoço, causando uma carga de energia por todo o meu corpo.

Viro meu rosto para beijá-lo e tento ao máximo não me atirar nele. Todos os nossos beijos acabam em uma foda muito louca.

Tarkan desliza as mãos até a minha cintura, sempre me dando mordidas leves nos lábios.

— Se a gente tivesse tempo... — murmura com a voz sensual, gemendo.

— O que ia fazer comigo? — indago e ele sorri sensualmente, perverso.

Ele me ergue e me leva até a cama, colado em mim.

— Guiaria você ate a cama e lentamente te deixaria nua. — assim que termina de falar, me joga na cama. — Depois eu subiria em cima de você, assim... — ele avança para cima de mim, abrindo minhas pernas com seus joelhos e se encaixa no meio delas. — Percorreria cada parte do seu corpo, te sentindo, te idolatrando... — sussurra em meu ouvido enquanto introduz a mão para um de meus seios, apertando de leve me fazendo soltar um gemido. — Isso, faria você gemer... — ele morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo soltar outro gemido. — E claro, ficaria toda molhada, pronta para me receber...

Já estou sentindo meu corpo estremecer quando levo as mãos na nuca dele, apertando e o puxando para mim.

— Eu... — não posso terminar de falar, sem a minha sanidade.

— Mas, não temos tempo. — ele se afasta e saindo de cima de mim.

Filho de uma...

— Tarkan... — o encaro confusa, ainda deitada na cama e sedenta por ele.

Vejo-o sorrir travesso, esbanjando sua sensualidade em mim e sabendo o modo como me encontro.

— Vamos, meu amor. — ele estende a mão para mim.

Agarro a mão dele e me levanto, lhe lançando um olhar competitivo.

— Isso não vai ficar assim. — ameaço.

— Isso é uma ameaça?

— Interprete como quiser.

— Estarei esperando. — diz, enquanto me lança um sorriso e uma piscadinha.

[...]

A festa no grande salão dourado, no centro da cidade está lotada de rostos importantes. Lembro-me da ultima vez que vim a uma festa assim, a minha relação com Tarkan não chegava nem perto disso hoje. Agora, entramos no salão recebendo olhares sorridentes e câmeras de fotos. O fato da mão desse homem estar na minha cintura já me causa arrepios. Vamos lá, somos um puta de um casal!

— Tarkan Montenegro. — um senhor chega junto de sua esposa bonita. Ele é o fundador de uma empresa imensa.

— Senhor Brown, senhora.

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